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    Ferrugem e Osso
    Média
    4,2
    204 notas
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    33 Críticas do usuário

    5
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    Barboza Wagner
    Barboza Wagner

    42 seguidores 58 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de abril de 2013
    Esse filme é esplêndido. Uma historia muito bem contada, um filme muito bem produzido, dirigido e atuações primorosas. Isso tudo faz com que esse filme seja um dos melhores dos ultimos dez anos. É incrível a forma que abordam o tema e como desenvolve até o final.
    Um filme para se ver e rever !!!!
    Taiani M.
    Taiani M.

    38 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 22 de dezembro de 2012
    Jacques Audiard é um dos melhores diretores em atividade na França. Consegue ser seco, violento e ainda assim emocionar. É hábil na mistura de gêneros, impecável na direção de atores. Não filma ideais, realça imperfeições. A dor, a vingança, o sacrifício, o masoquismo, o amor. "Ferrugem e Osso" tem (quase) tudo isso e mais uma dupla de peso: Matthias Schoenaerts e Marion Cottilard. Começa bem e só melhora. É sensível, surpreendente e belo. Mas termina mal. Por se estender além do necessário, o filme acaba num pieguismo medíocre. A última reviravolta é por demais melodramática, redundante e clichê, não está à altura do resto do filme. Pelo contrário, até deixa um gosto de decepção no acender das luzes. O desnecessário trecho final, porém, não tira o mérito dos atores, irretocáveis. Audiard tinha a faca e o queijo para fazer sua obra-prima, mas pesou a mão no drama e exagerou ao seguir à risca a jornada do herói. Uma pena. Alguns minutos - e muitas lágrimas - a menos e seria um dos filmes do ano.
    João M.
    João M.

    9 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 5 de novembro de 2013
    Como amante assumido do cinema francês, comecei a ver “Rust and Bone” com alguma curiosidade e acima de tudo com as expectativas bem altas. As minhas expectativas foram consumadas, “Rust & Bone” é, sem dúvida alguma, mais um excelente filme de Jacques Audiard, um talentoso realizador francês que, nos últimos anos, só nos tem brindado com obras memoráveis sobre a dimensão humana.

    O filme narra a história de Stephanie (Marion Cotillard), uma treinadora de baleias que, após um terrível acidente, possui ambas as pernas amputadas. Noutro extremo encontramos Ali (Matthias Schoenaerts), um lutador feroz que acaba de trocar a Bélgica pela França com o intuito de encontrar uma vida melhor para si e para o seu filho. Os seus destinos acabam por se cruzar quando Stephanie se envolve numa discussão na discoteca onde Ali trabalha como segurança. Refém de uma depressão profunda depois do trágico acidente, Stephanie decide procurar Ali. Baseado numa série de contos de Craig Davidson, “Rust and Bone” é, basicamente, um conto sobre uma dinâmica e vibrante história romântica cheia de avessas e sentimentos abertos, entre duas almas confusas e infelizes que levam uma vida difícil onde a angústia e a esperança convivem lado a lado sem descanso.

    A abordagem minimalista de Audiard é notável, bem como a decisão de não tornar esta a “história da vitória de Stephanie” do costume. Pode não parecer, mas esta foi uma decisão bastante corajosa, e que significou uma não-exploração da invalidez da personagem, mas, ao invés disso, uma profunda exploração da sua fragilidade e vulnerabilidade emocionais. Audiard nunca desvia a câmara em face de um momento difícil ou doloroso, não cedendo, no entanto, nunca a uma violência – física ou emocional – gratuita.

    O argumento é soberbo, tanto na exploração da intrigante e inesperada relação central, como nas ilações que faz sobre a realidade social do enredo e do tratamento do ponto sensível da invalidez.

    Em termos de interpretações não se podia pedir melhor. Marion Cotillard, depois de ter desiludido muitos fãs com a sua interpretação no filme “The Dark Knight Rises” de Christopher Nolan, voltou a afirmar-se como uma das mais talentosas e fascinantes actrizes europeias da actualidade. Como noutras ocasiões, Cotillard faz-nos esquecer da dimensão da actriz enquanto somos consumidos pela verdade da sua personagem. A performance de Matthias Schoenaerts também é de louvar, conseguindo manter simultaneamente a natureza brusca e animalesca que quer cobrir a todo o custo as vulnerabilidades que também nele residem.

    O filme resiste sempre ao sentimentalismo, nunca cedendo a clichés românticos expectáveis. Por tudo isto, “Rust and Bone” é um filme brilhante, e um ensaio extraordinário em realismo cru e duro.
    Ric Brandes
    Ric Brandes

    116 seguidores 102 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de junho de 2013
    Ferrugem e Osso traz uma história forte e marcante de um romance lapidado pela vida. Um pai desempregado que luta para criar seu filho e, em meio a uma confusão inesperada, encontra uma bela treinadora de orcas. Em pouco tempo, um acidente mudará para sempre suas vidas e guiará seus destinos.

    Com ótimos efeitos especiais, realizados no corpo da atriz Marion Cotillard, e momentos de grande emoção, o filme alterna entre tristezas e alegrias, sucessos e decepções.

    Destaque especial para a cena do reencontro da treinadora com a baleia, um dos momentos mais profundos do filme. Ferrugem e Osso também faz parte do Festival Varilux de Cinema Frances 2013 e merece elogios pela ousadia criativa do conjunto roteiro/direção/elenco.

    Por Ricardo Brandes / Escritor
    Wellingta M
    Wellingta M

    905 seguidores 257 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 29 de outubro de 2013
    Um filmaço! Grandes atuações de Cottilard e do ator francês, até então desconhecido para a maioria. Mathias rouba a cena interpretando Ali, um anti herói, que você tem tudo para odiar, mas acaba amando-o. Um grande filme sobre perdas, recompensas e oportunidades. Lindo!
    Vilmar O.
    Vilmar O.

    1.967 seguidores 357 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de julho de 2016
    Obra prima.
    Filmaço francês.
    Netflix
    Ótimo filme sobre um pai sem emprego, com pouco dinheiro, tentando se rencontrar na vida e no meio disto tudo tem que criar o filho, a princípio sozinho, depois contanto com a ajuda da irmã. Bem dramático, mas vale a pena conferir.
    Sidnei C.
    Sidnei C.

    121 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de agosto de 2013
    Jacques Audiard foi saudado mundialmente com o lançamento de seu O Profeta (inclusive indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010), uma original história do submundo do crime na França. Talvez por isso, fosse totalmente inesperado seu próximo filme tratar da relação amorosa entre um casal. Mas não se iluda, porque a relação entre Stéphanie (Marion Cotillard – que ganhou o Oscar com Piaf-Um Hino de Amor) e Ali (Mathias Schoenaerts) não tem um começo exatamente romântico.
    Ali é um típico macho alfa, movido a testosterona, e aparentemente com menos massa encefálica que as orcas do parque aquático onde Stéphanie trabalhava. Ele é um praticante de luta, e começa a lutar para ganhar dinheiro. Então, o que ele entende é bater. Ele é do tipo que bate, fisicamente ou no sentido figurado, e depois assopra. Ele bate no filho, e depois quer compensar com presentes. Ele desrespeita Stéphanie, e quer compensar com sexo. Ali se assemelha muito às orcas, que são capazes de ferir quem lhe dá comida (sua irmã), ou carinho e amor (Stéphanie e seu filho Sam). Na relação com as mulheres, Ali é somente sexo casual, sem compromisso, e na relação com o filho, ele é irresponsável e desatento como um adolescente. Esta bomba-relógio explode numa tragédia anunciada, que fará surgir dessa montanha de músculos e ossos uma fragilidade insuspeita.
    Este é sem dúvidas o maior trunfo do filme: a dicotomia expressa no contra-ponto entre fragilidade e força, feminino e masculino, feio e belo (as cruas e extremamente realistas cenas de luta em oposição ao “balé” das orcas no parque aquático), coração e mente. Eu vejo que o filme é mais sobre Ali do que Stéphanie. Por mais bruto, irresponsável, e por mais bobagens que um ser humano tenha feito na vida, o diretor acredita que todos nós humanos, imperfeitos pela própria natureza, merecemos uma segunda chance – sejam quantas segundas chances forem preciso.
    Jacques Audiard – como a maioria de nós – ainda tem esperança no ser humano, apesar de tudo. Sem essa esperança, sinceramente, todos nós já teríamos desistido... A crença na capacidade de superação e adaptação frente aos dissabores da vida é uma marca registrada de Ferrugem e Osso. Em algum momento do filme podemos nos indagar porque Stéphanie insiste na relação com Ali. Atrás daquela aparência tosca, ela consegue enxergar um bom coração, um ser humano que pode dar o apoio que ela precisa. Mas a relação entre os dois é uma troca. Ali precisa dela também. Fica evidente na cena em que praticamente derrotado por um rival superior, a presença de Stéphanie, a sua simples presença física, seu olhar, o faz capaz de dar uma reviravolta e vencer. Mas Ali não reconhece completamente o valor dessa relação. Somente ao final, quando a possibilidade de perder o seu filho faz o seu mundo desabar, ele irá se render. Muitas pessoas consideram clichê e ficam insatisfeitas com o final feliz que o filme proporciona, dizendo inclusive que o diretor e roteirista não sabiam como terminá-lo. Mas acredito que ele é condizente com a proposta do filme.
    Ferrugem e Osso, assim como O Profeta, não tem uma narrativa padrão. Não há uma linha melodramática nem tampouco é pontuado por cenas enfatizadas de um ponto de vista a marcá-las com uma trilha sonora imponente. Tudo é muito natural e corriqueiro. Mas algumas cenas se destacam por si, por sua poesia visual, como na cena em que Stéphanie ensaia com os braços os movimentos de comando com que adestrava as baleias, ou quando se comunica com uma delas através do vidro. Neste momentos, e no equilíbrio de interpretações que consegue de Marion Cottilard – basicamente expressando sua tristeza, angústia ou insatisfação somente pelo olhar – e Mathias Schoenaerts, Jacques Audiard prova o seu valor na direção, merecendo os elogios obtidos pelo filme.
    Marcio S.
    Marcio S.

    100 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de julho de 2014
    As vezes não temos ideia de como uma profissão que é tão maravilhosa aos nossos olhos seja tão perigosa. Os shows com as baleias orcas é um desses casos. Ficamos encantados, mas o risco de um acidente ou uma ataque desses mamíferos é uma fato não tão incomum assim (vide o documentário Blackfish – Fúria Animal de Gabriela Cowperthwaite). Em Ferrugem e Osso, apesar desse tema não ser o foco, aborda o tema e vai mais além. Constrói uma narrativa bem filmada onde assistimos a formação de um relacionamento entre duas pessoas que a princípio não enxergaríamos qualquer possibilidade de dar certo.
    Alain van Versch (Matthias Schoenaerts) é um lutador de box/box tailandês que após conseguir a guarda de seu filho vai viver com a irmã na França. Ele não tem recursos nenhum e irá trabalhar em bicos para tentar se sustentar e ao seu filho. Stéphanie (Marion Cotillard) é uma mulher bonita que gosta que os homens a desejem. Ela é treinadora de baleias orcas e realiza os tradicionais shows com esses mamíferos. Um dia um acidente acontece e ela terá que se reerguer e começar uma nova vida.
    O diretor Jacques Audiard (também o roteirista) consegue ter uma sensibilidade e através da câmera filmar realmente o que é preciso para identificarmos em cada cena como a anterior foi importante para chegarmos até ela. Assim uma geladeira cheia de iogurte, uma roupa que destaca as pernas, a instalação de uma câmera, um balançar de braços como se estivessem acalmando um neném e a escolha de acompanhar alguém a um lugar improvável, por exemplo, significam muito para levar a narrativa até o final. As cenas contam a história gradativamente de maneira que o filme sempre nos impulsiona para frente.
    Os atores contribuíram bastante e mais uma vez Marion Cotillard (sempre quando está em um filme ela se destaca) consegue ter uma atuação segura e concreta. Sua Stéphanie se ergue um pequeno pedaço a cada cena e conseguimos enxergar isso através de sua atuação. Sabemos que o efeito especial contribui para toda dramaticidade da personagem, mas ela conseguiu dar credibilidade naquilo que assistimos.
    É interessante constatar que os dois personagens dariam um casal improvável, mas através do olhar sensível de seu diretor enxergamos como a história deles é provável. Confirmamos que, independente da forma que um pai trata seu filho (óbvio dentro de uma normalidade cabível) o amor entre um pai e seu filho dificilmente será quebrado. Assistimos a como duas pessoas irão se firmar na vida se apoiando uma na outra. Através de metáforas identificamos por exemplo as lutas como conflitos diários que temos que transpassar para sermos vitoriosos na vida. E por que não, com tamanha violência sim. Não uma violência física, mas emocional.
    Um filme forte, impactante, tenso, violento, (talvez) triste e feliz ao mesmo tempo. Uma história de amor que nos é contada sem rodeios, sem ser engrandecida, apenas uma história onde duas pessoas se reerguem e veem o quanto precisam um do outro.
    danicarreis
    danicarreis

    42 seguidores 70 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 16 de dezembro de 2013
    Um ótimo filme! Impactante desde o início, emocionante e completamente envolvente! A história triste, mas passível de acontecer com qualquer ser humano, é muito bem contada e explorada! A atuação de Marion Cotillard é digna de prêmios!
    Eduardo P.
    Eduardo P.

    80 seguidores 98 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de março de 2013
    Esse filme é muito bonito. Mesmo contendo momentos dificeis e pessados, a direção e o elenco, especialmente, Marrion (que deveria ter sido indicada ao Oscar) sabem como executa-las sem forçar a barra e ainda transmitir beleza, sem exageros. O roteiro, horas cru, horas poético também é uma beleza à parte.
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