Tinker Bell - Fadas e Piratas: Crítica AdoroCinema

Lançado em 2008, o vídeo Tinker Bell - Uma Aventura no Mundo das Fadas abriu portas para que a Disney começasse a explorar mais a fadinha Sininho, personagem eternizado nos corações e mentes de baixinhos (e altinhos de outras gerações), vidrados no Peter Pan. Agora, em 2014, ela está de volta em Tinker Bell - Fadas e Piratas, nova aventura que a aproxima ainda mais do clássico com os Garotos Perdidos.

Tinker e as outras fadinhas guardiãs cumprem suas tarefas para ajudar a manter a produção do pó mágico e a harmonia no Refúgio das Fadas. Um dia, uma delas resolve fazer experiências (poderosas) não autorizadas com o pozinho e acaba banida do grupo. Triste, ela resolve abandonar todo mundo e retorna, um ano depois, na companhia de piratas super mal intencionados. As amigas até tentam avisar a coleguinha de que aquela união tinha tudo para dar errado, mas ela não dá ouvidos, colocando a vida de todos em perigo.

Comandada por Peggy Holmes, a mesma do filme anterior de 2012 (Tinker Bell - O Segredo das Fadas), esta animação de agora começa no melhor estilo Disney, com uma canção ("Who I Am") apresentando a principal característica de sua protagonista: "ser livre" para ser quem é. Fazendo conexões evidentes com a antiga história do menino que se recusava a crescer, nesta nova tem um crocodilo (bebê) que engole relógio, capitão que tem duas mãos, mas segura um gancho em uma delas, além do Jolly Roger também dar as caras, tendo a bordo o eterno capanga Barrica.

Com um traço já conhecido por boa parte da molecada e o colorido também característico (o 3D não faz tanta diferença), a trama procura trabalhar valores bem conhecidos dos pais, mas nem por isso menos importantes, como a amizade e o perdão. Mantendo o humor a vista, seu roteiro é bem simples, o filme é rápido (menos de 80 minutos) e a simpática aventura tem potencial para distrair, principalmente, os miudinhos. Agora, a decisão de içar âncora e zarpar com sua tripulação para o cinema mais próximo é toda sua. ;)