"NOSSO LUGAR NÃO É AQUI!", slogan do trailer e dito algumas vezes pelos personagens neste novo episódio do macaco gigante, e eles tem toda a razão, pois quando se trata da participação dos humanos, ela é tão pequena quanto Kong consegue enxergá-los...
Neste trabalho do diretor Jordan Vogt-Roberts (de Cocked de 2015) vamos do espetáculo ao fracasso em segundos, uma "ida e volta" constante durante duas horas. Uma pena..... O primeiro arco encanta (e engana), pois temos uma boa narrativa que promete! Mas a partir que as pessoas "pousam" na terra desconhecida, que tudo vira uma bagunça entre gostar e não gostar da película. Quando se trata dos animais fantásticos (e onde habitam..... ha ha ha.....), os Efeitos Visuais são espetaculares! É de se ficar maravilhado com o reinado de "KK" (para os íntimos), uma lugar afrodisíaco com seres únicos! O mundo selvagem como ele é! E o Mr. Kong está perfeito, sendo um primata que defende seu canto a qualquer custo, mas não perde o miticismo do "que fofinho!".
O que fod# mesmo no segundo arco e até o fim é a participação de gente como a gente, com diálogos bem fracos e ruins, decisões burras que só servem para continuar a história e cada "figurinha" americana presente, não tem o tempo necessário para se desenvolver, sendo TODOS dispensáveis..... ops, todos não, menos ele, o mito: Samuel L. Jackson!
Com vários nomes de peso no elenco, Jackson (OS OITO ODIADOS de 2015) é o único que marca presença e território, mesmo que em tão pouco tempo. Temos também a presença de Tom Hiddleston (o galã anti-herói Loki dos filmes da Marvel), a bela Brie Larson (a futura Capitã Marvel dos cinemas), John Goodman (o Fred Flintstone mais legal das telonas), John C. Reilly (fez GUARDIÕES DA GALAXIA em 2014), Toby Kebbell (do horrível QUARTETO FANTASTICO de 2015), Corey Hawkins (de ROMEU E JULIETA - 2014), Jason Mitchell (de BARRY - 2016) entre outros que com certeza você vai lembra de algum lugar. Nenhum deles (menos Jackson) tem alguma relevância na trajetória da trama, todos parecem não pertencer àquele lugar (huuuuum.....).
Mesmo com o roteiro com estas falhas, vale e MUITO ver este filme no cinema ou em sua casa (caso esteja lendo depois que saiu de cartaz). Temos coisas legais como a ambição do homem, de como uma guerra pode distorcer valores, de como a humanidade usa o destruir para aprender e gosta disso, como a natureza é uma força poderosa e incompreendida, "n" coisas que por mais que tenham uma sutil presença, são bem representas. Pena que Roberts juntamente com Derek Connolly , Max Borenstein (os roteiristas) não conseguiram desenvolver melhor algumas coisas e os protagonistas.....
E aqui temos o início da "união de universos" de monstros que a Warner Bros. tem planejado (algumas referências durante o filme e a certeza na cena pós-crédito), só espero que eles peguem o melhor deste aqui e somem ao ótimo vídeo de monstro realizado em 2014...