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Eduardo S.
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26 críticas
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5,0
Enviada em 14 de maio de 2013
Próximo de completar 30 anos, o filme continua poderoso e um forte apelo contra ditaduras pelo mundo. Adaptado de um artigo publicado no The New York Times, o roteirista Bruce Robinson contou a história real de um homem que presenciou os horrores impostos pelo regime do Khmer Vermelho, no Camboja e sua luta pela sobrevivência. Este foi o primeiro longa de cinema do diretor britânico Rolland Joffé, fazendo uma escolha acertada e corajosa, tocar em uma ferida ainda não cicatrizada de um genocídio recente e pouco conhecido. Sam Waterston (Sydney Schanberg) viveu o jornalista americano e o Dr. Haing S. Ngor (Dith Pran) foi o cambojano que o ajudou em suas reportagens, como fotógrafo, informante e seu grande amigo. O filme foi indicado para sete Oscars, incluindo: Filme, Direção (Rolland Joffé), Roteiro (Bruce Robinson), Ator (Sam Waterston) e venceu três: Ator Coadjuvante (Haing S. Ngor), Fotografia (Chris Menges) e Edição (Jim Clark). Venceu também inúmeros prêmios internacionais e esteve presente nas listas dos dez melhores do ano. Uma das coisas mais extraordinárias do filme é presença do médico cambojano Haing S. Ngor, em sua primeira atuação e principalmente pelo fato de ser um sobrevivente dos horrores mostrados no filme, só tendo escapado da execução por negar ter qualquer profissão de nível superior. Entrou para a história sendo o 2° asiático a vencer o Oscar e também o 2° não-profissional a vencer o prêmio. O médico/ator sempre lutou contra o regime e muitos acreditam que por esse motivo foi assassinado em 1996, um fato triste para uma pessoa que no mínimo merecia viver em paz por tudo que já havia passado. Um filme impactante e extraordinário, seu final é um dos mais bonitos que já vi e ao som da música “Imagine” de John Lennon, ficou ainda mais emocionante.
Um ótimo filme que mostra a luta de um homem para sobreviver e fugir dos campos da morte comunistas no Camboja. Infelizmente há um leve viés esquerdista no filme, que tenta ignorar a motivação comunista por trás de um dos mais cruéis genocídios da história. E como se não bastasse, ainda tenta culpar os EUA por aquela atrocidade. Em nenhum momento do filme é sequer mencionado Pol Pot, o marxismo e o apoio soviético àquelas desumanidades.
Sidney Schamberg foi um jornalista americano que cobriu conflitos no Oriente, como Vietnã e Camboja. O filme, fundado em fatos reais, mostra a triste saga de Schamberg ao ter de se afastar do cenário dos conflitos sem conseguir levar seu amigo cambojano e colega fotógrafo também jornalista. O Khmer Vermelho agia com toda a sua insana violência e Schamberg lutou para retornar, encontrar e resgatar o amigo. A cena final, ao som de Imagine (original, de John Lennon), é de fazer chorar. Triste mas lindo filme. Veja.
Muito bom filme, onde demonstra que em tempos de querra não se tem a mínima consideração aos direitos humanos e mostra as duas faces que o ser humano, que pode ser uma sanguenolenta, com desejo de matar de desimar a própria espéscie e outra bem humana com compaixão e que se importa com o próximo.
Belíssimo filme. Fotografia e trilha impecável. Atuação de Sam Waterston na medida. Aqui a gente vê além de guerra, uma história muito bonita de amizade. Um destaque especial para a primorosa atuação de Haing S Ngor, ainda mais sendo sua estreia no cinema. Este já entrou com o pé direito! Oscar merecidíssimo! O restante do elenco também se sai bem. Tem até o John Malkovich sendo o John Malkovich de sempre haha. O único ponto negativo é que o filme poderia ser um pouco menor. Há uma série de cenas que não acrescentam em nada, deixando o enredo um pouco arrastado em alguns momentos mas nem por isso deixa de ser um bom filme. Nota 7 de 10.
É um filme bacana se você não for tão ingênuo e ter uma leitura mais sólida das guerras de indepêndencia dos países da indochina. Se você tiver um senso crítico e conseguir separar propaganda anti-comunista do que é factível, será bem proveitoso para aprender a perspectiva dos colonizadores. Temos que ressaltar que é um filme britânico de 1984, então tenha sempre um pé atrás e muita reflexão ao assistir filmes estrangeiros sobre a ásia.
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