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4,8
8853 notas
Você assistiu O Poderoso Chefão ?
anônimo
Um visitante
5,0
Enviada em 7 de novembro de 2019
O que mais ainda se pode falar deste filme? Sério, já é algo até cômico a tentativa de qualquer pessoa de trazer um nuance, um tema sobre esse clássico que ainda não tenha sido exaustivamente discutido. Talvez seja a obra cinematográfica mais conhecida na história da sétima arte, mesmo quem nunca assistiu, já ouviu falar pelo menos uma ou duas vezes na vida, é uma verdadeira força da natureza, é atemporal. Um longa de valor e importância ímpares, sem dúvida. Não sei se é o melhor já feito, afinal isso é muito relativo e teríamos que presumir que se trata de um filme perfeito, mas nenhum é. Mas aqui faço um convite para quem lê, vamos testar uma coisa: Esqueça tudo que já ouviu sobre The Godfather, tudo que já leu, etc...Finja que é nada mais que um filme qualquer que acabou de sair em home video e você vai vê-lo aleatoriamente pela primeira vez. O que você achou? Assistindo puramente como cinéfilo, fanboy, movie nerd que sou, minha avaliação simplista e inteiramente pessoal é essa: O Poderoso Chefão é um drama criminal extremamente bem feito com uma trama imersiva de temas universais, uma parábola sobre a jornada do imigrante na América, uma história arrebatadora sobre família, traição, e amor. Um filme sobre a força das circunstâncias na formação de uma pessoa, através dos olhos de Michael Corleone(que é o verdadeiro personagem principal do filme, onde todas as atenções podem estar voltadas para a excelente atuação de Brando, mas este é na verdade o show de Pacino), que sempre fez de tudo para fugir do caminho do crime talhado pela sua família, mas que é tragado e consumido pelo seu inevitável "destino". Como o patriarca, "o Padrinho" da Cosa Nostra, Vito Corleone, não há muito mais para falar do desempenho de Marlon Brando, ele parece nem se esforçar, como se fosse fácil... Simplesmente inacreditável. Al Pacino parece que nasceu para a vocação que exerce já faz 50 anos, o ator some completamente no papel. Então, falando tecnicamente sobre o elenco, visual, direção, etc... É um longa impecável. Mas assistindo já com um certo distanciamento de sua Era, por vezes soa um tanto cansado. Claro que é natural que o ritmo de filmes mais antigos pareça mais lento para um público mais jovem, mas existem certas cenas que eles simplesmente poderiam ter diminuído substancialmente, ao meu ver. No geral, o ritmo do filme é muito bom, principalmente no terceiro ato, porém se tivessem tirado uns 15 minutos seria perfeito. Outro problema é o excesso de personagens caricatos demais, de uma nota só, no núcleo principal, o Sonny de James Caan é sem dúvidas carismático, mas ele começa a ficar muito repetitivo com o passar do tempo. As personagens femininas, Kay e Connie, também são interpretadas por atrizes competentes, porém o roteiro não dá muito à elas, as fazendo apenas de meros recursos do argumento para mover a trama de um ponto ao outro e garantir um nível mais pessoal ao filme, mas no geral, são personagens unidimensionais que não fariam falta. As cenas em Las Vegas soam um tanto deslocadas do resto do filme, em sua totalidade e encenação. De resto, é claro que "O Padrinho" é um ótimo filme de máfia, com momentos inesquecíveis e atuações espetaculares, mas acredito que sua enorme fama o beneficiou na mesma medida em que o prejudicou, porque não tem como ir vê-lo sem enormes expectativas. É um grande filme, porém falho pontualmente, sua conclusão é satisfatória, mas me deixou com sentimentos conflitantes demais depois para que eu efetivamente possa chamá-lo de uma Obra-prima. Enfim, um filme obrigatório para qualquer pessoa pela sua imensa importância, que também só denota as qualidades de seu sucessor(na minha opinião, um filme mais conciso), bem como o fato de que alguns filmes podem receber elogios demais para o seu próprio bem....
5,0
Enviada em 2 de agosto de 2014
Simplesmente o maior filme da história! Marlon Brando e Al Pacino perfeitos!
5,0
Enviada em 19 de dezembro de 2013
Um realista e chocante retrato de como a máfia agia nos anos 40. Uma obra-prima de valor incalculável. Marlon Brando em uma perfeita atuação , deixando um marco no cinema como um dos personagens mais respeitados e aclamados pelo público e pela crítica .

'' Farei uma oferta irrecusável a ele ''
5,0
Enviada em 27 de agosto de 2016
O que eu posso falar de um dos filmes mais marcantes da historia do cinema?, com certeza, qualquer lista que você procurar, seja da Rolling Stone ou do sindicado dos atores, “Poderoso Chefão” estará no top 3, no mínimo, e não é para menos, vejam e testemunhem o melhor que o cinema tem a apresentar, um filme extremamente lento, de 3 horas, mas ao mesmo tempo ele é rápido e continuo, ele cativa e prende o telespectador profundamente durante os I80 minutos, I80 esse que são de pura tensão, drama, suspense e intrigas, com um roteiro impecável de Francis Ford Coppola que se inspira no livro de Mario Puzo(ao qual também tem participação no roteiro), Poderoso Chefão é um daqueles casos em que o filme é melhor que o livro, como já tido antes, seu roteiro é impecável, suas rimas narrativas triunfantes, seu ritmo é perfeito, a constituições de seus atos são uma aula de cinema, Marlon Brando faz um interpretação ESPETACULAR, como pouco vistos antes no cinema, interpretando Don Vito Corleone ele rouba a cena do filme no primeiro ato, mostrando toda sua logica na ética da máfia, e ao mesmo tempo sua violência e brutalidade, já no segundo e terceiro ato quem rouba o filme é o incrível Al Pacino fazendo uma interpretação tão genial quando Brando, no papel de Michel, Al Pacino dá um show de atuação, se mantendo bem contido, e mudando completamente seu olhar do inicio do filme, você realmente acredita em Michael, a fotografia do filme é incrível e ajuda a eternizar a meia dúzia de cenas que entraram para a historia que este filme contém, vale citar as cenas na Itália e do batizado, além dos primeiros 30 minutos de filme, a trilha sonora é uma daquelas que você escuta e já sente o tom do filme, você se toca com a musica, e sua perfeição, vale o destaque para Nino Rota pela trilha sonora. Bom, poderoso chefão é um filme que fala sobre máfia, drogas, morte, violência, clandestinidade, corrupção, vicio, etc.. mesmo assim ele é belo, lindo, ele parece enobrecer atos impuros ao mesmo tempo causar repúdios ao mesmo, mas no final você se delicia e se surpreende, pois ele também fala sobre família, lealdade, amizade e aceitação, assista este filme, mesmo se não for o seu gênero de filme, ao menos tente, não tem como você sair no prejuízo com esta obra tão marcante da 7 arte.
5,0
Enviada em 21 de janeiro de 2015
Neste filme sim "os fracos não tem vez", um retrato fiel da máfia. Clássico eterno.
5,0
Enviada em 28 de fevereiro de 2015
O filme dos filmes, ante o esmero da produção, o deslumbre técnico (a montagem que, no batismo do afilhado, intercala a oração de Michael Corleone com os assassinatos de que ele é mandante; a fotografia excepcional, que explora a sombra nos negócios da máfia e o claro na relação de Michael com Apolônia, pura e virginal), o vigor do elenco, o roteiro que entrelaça as intrigas familiares com a disputa pelo poder, e a perfeição com que Coppola encena sua história. Marlon Brando e Al Pacino estão memoráveis, o primeiro como o patriarca que tudo faz pela família, o segundo como o estranho no ninho que nega o pai e aos poucos se deixa envolver pela máfia, ainda que para perceber que, na maioria das vezes, o poderoso está só.
5,0
Enviada em 13 de janeiro de 2015
Melhor filme da história. Um clássico inesquecível
5,0
Enviada em 11 de setembro de 2014
Melhor filme da história , muitos falam e não mentem . Junte os pedaços dessa obra prima , como atuações inesquecíveis , honra a família e poder ! Ainda espero que surja uma obra que se compare a esse filme .
5,0
Enviada em 18 de março de 2020
Como podemos definir um clássico ?,por ter cenas clássicas que lembramos só em ver ?,talvez,mas o que sabemos é que quando ele vira objeto de estudo e até ícone quando se fala de cinema é porque o filme possui um diferencial,e The Godfather não é só um grande clássico como um exemplo de como se fazer cinema.A direção é de Francis Ford Coppola,ele fez clássicos absolutos do cinema e com esse filme fez sua grande obra,escrito e dirigido por ele,vemos aqui uma aula completa de cinema,a criação dos personagens e a maneira que o roteiro propõe a construção de índole deles é extraordinária.Logo em sua cena inicial,somos apresentados à Don Corleone um dos melhores personagens do cinema,sua índole e sua ética fazem dele um ser imponente porém de extrema elegância,seus anos de máfia lhe deram uma experiência no ramo tão alta que ele não apela em nenhum momento para qualquer violência fazendo com que de imediato todos os espectadores criem apreço por ele,outro fator importante é que a visão desse longa é de dentro da máfia,algo que foi feito por exemplo no extraordinário The Goodfellas do mestre Martin Scorsese,ninguém vê exatamente o lado negro dos gângster e sim a lealdade exemplar e o senso de acolhimento e família proporcionado pelo roteiro.Não somente criando um dos melhores personagens do cinema,o roteiro ainda cria outro personagem exuberante,temos aqui uma das grandes atuações de Al Pacino,seu personagem é Simples e tímido,mas sua desconstrução da sua primeira aparição até a última cena é perfeita,existe uma crescente nele que é surreal,é a cena do hospital é fundamental para essa crescente,é alí onde vemos um início de soberania e respeito de um homem.Os demais personagens são tão bons quanto os citados anteriormente,vemos em cada um sua personalidade de uma maneira formidável e extremamente encaixada com a narrativa,seja eles os filhos de Don Corleone ou até os rivais da família Corleone.Já sua estética é memorável,parece que Coppola fazia pintura em movimento com as cenas no escritório do patriarca Corleone,o trabalho com a iluminação é perfeito criando cenas memoráveis,enquanto a fotografia também é bem usada.O design de produção é perfeito,grandioso e detalhista e os figurinos são primorosamente bem encaixados.A montagem também tem seu destaque já que um filme de 3 horas de duração é difícil de montar e aqui essa edição é precisa,não tem um ritmo lento e as 3 horas de projeção passam voando.A trilha sonora é outra parte memorável,a música composta por Nino Rota é sublime e casa perfeitamente com a elegância e autoritarismo apresentado pela máfia.O filme na época de seu lançamento recebeu 11 indicações ao Oscar ganhando apenas 3 em melhor ator(Marlon Brando),Melhor filme e Melhor Roteiro Adaptado .Mas uma polêmica marcou aquelas indicações já que a trilha sonora foi desclassificada por supostas acusações de plágio de um filme italiano lançado anos antes.The Godfather é uma obra prima eterna,para ser imortalizada para sempre,vemos aqui personagens marcante e atuações impecáveis,um dos melhores trabalho de roteiro é montagem da história e uma direção sem defeitos de grande Francis Ford Coppola,é um filme estudado até hoje que serviu de alicerce para todos os filmes do gênero posteriores incluindo as grandes obras do também mestre Martin Scorsese,enfim um filme para sempre ser revisto não só pela sua importância quanto também pela sua maestria e aula de cinema.
5,0
Enviada em 13 de outubro de 2013
Don Vito Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma "família" de Nova York que está feliz, pois Connie (Talia Shire), sua filha, se casou com Carlo (Gianni Russo). Porém, durante a festa, Bonasera (Salvatore Corsitto) é visto no escritório de Don Corleone pedindo "justiça", vingança na verdade contra membros de uma quadrilha, que espancaram barbaramente sua filha por ela ter se recusado a fazer sexo para preservar a honra. Vito discute, mas os argumentos de Bonasera o sensibilizam e ele promete que os homens, que maltrataram a filha de Bonasera não serão mortos, pois ela também não foi, mas serão severamente castigados. Vito porém deixa claro que ele pode chamar Bonasera algum dia para devolver o "favor". Do lado de fora, no meio da festa, está o terceiro filho de Vito, Michael (Al Pacino), um capitão da marinha muito decorado que há pouco voltou da 2ª Guerra Mundial. Universitário educado, sensível e perceptivo, ele quase não é notado pela maioria dos presentes, com exceção de uma namorada da faculdade, Kay Adams (Diane Keaton), que não tem descendência italiana mas que ele ama. Em contrapartida há alguém que é bem notado, Johnny Fontane (Al Martino), um cantor de baladas românticas que provoca gritos entre as jovens que beiram a histeria. Don Corleone já o tinha ajudado, quando Johnny ainda estava em começo de carreira e estava preso por um contrato com o líder de uma grande banda, mas a carreira de Johnny deslanchou e ele queria fazer uma carreira solo. Por ser seu padrinho Vito foi procurar o líder da banda e ofereceu 10 mil dólares para deixar Johnny sair, mas teve o pedido recusado. Assim, no dia seguinte Vito voltou acompanhado por Luca Brasi (Lenny Montana), um capanga, e após uma hora ele assinou a liberação por apenas mil dólares, mas havia um detalhe: nas "negociações" Luca colocou uma arma na cabeça do líder da banda. Agora, no meio da alegria da festa, Johnny quer falar algo sério com Vito, pois precisa conseguir o principal papel em um filme para levantar sua carreira, mas o chefe do estúdio, Jack Woltz (John Marley), nem pensa em contratá-lo. Nervoso, Johnny começa a chorar e Vito, irritado, o esbofeteia, mas promete que ele conseguirá o almejado papel. Enquanto a festa continua acontecendo, Don Corleone comunica a Tom Hagen (Robert Duvall), seu filho adotivo que atua como conselheiro, que Carlo terá um emprego mas nada muito importante, e que os "negócios" não devem ser discutidos na sua frente. Os verdadeiros problemas começam para Vito quando Sollozzo (Al Lettieri), um gângster que tem apoio de uma família rival, encabeçada por Phillip Tattaglia (Victor Rendina) e seu filho Bruno (Tony Giorgio). Sollozzo, em uma reunião com Vito, Sonny e outros, conta para a família que ele pretende estabelecer um grande esquema de vendas de narcóticos em Nova York, mas exige permissão e proteção política de Vito para agir. Don Corleone odeia esta idéia, pois está satisfeito em operar com jogo, mulheres e proteção, mas isto será apenas a ponta do iceberg de uma mortal luta entre as "famílias". Agora, um desafio: como não falar bem desse filme? O Poderoso Chefão é uma obra prima da história do cinema, muito bem escrito, muito bem dirigido, excelentes atuações (em especial as de Marlon Brando e Al Pacino)... Se eu fosse começar a falar dos pontos fortes do filme eu ficaria até amanhã escrevendo, então, vou escrever as palavras que resumem esse filme: excepcional, espetacular, excelente, perfeito, etc... O Poderoso Chefão é com certeza um dos quatro melhores filmes que eu já assisti em toda minha vida...
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