gosto muito de clássiscos americanos anos 50 e 60 pb ou colorido e encontrei esse por acaso numa loja . pesquisei em outros sites sobre esse filme e vi só elogios mas não foi oque eu esperava, tenho uma coleção imensa de clássicos que não são tão elogiados quanto esse porem bem melhores (minha opinião). o fato é que eu esperava mais dele já que é tão falado . uma curiosidade que percebi é que a novela CELEBRIDADE foi inspirada nele............uma moça que se faz de boazinha começa a trabalhar com MALU MADER se diz sua fã e mostra uma eficiencia fora do comum mas oque ela quer mesmo é tomar o lugar dela . para mim um filme regular
É interessante de ver como alguns filmes antigos acabaram sendo precursores de muitas histórias, o que justifica a grandeza deles. A história da pessoa que se aproxima do/da protagonista e aos poucos vai mostrando suas garras(sendo que no inicio todo mundo acha que é apenas paranóia da protagonista) já foi roteiro de muitas histórias. Não sei dizer se esse foi o primeiro filme de grande porte a trazer esse roteiro, mas foi o melhor. É tudo feito na medida exata, sem atropelos, sem delongas(talvez um pouco, mas vale considerar que é um filme de mais de 70 anos) e sem furos no contexto. Uma outra coisa boa é que não há bobos na história. Alguns demoram mais a entender a situação, mas não há um mocinho bobo e uma vilã super inteligente. Como mencionado no meio do filme é uma corrida de ratos, com todos sabendo o contexto onde se encaixam. Um clássico.
Um clássico da sétima arte! A diva Beth Davis em uma grande atuação, fora as outras atuações maravilhosas, valendo destacar uma pequena participação de Meralyn Mourou como Claudia vindo de Copacabana Brasil, roteiro bom e bela fotografia resume essa obra recordista de indicação ao óscar juntamente com Titanic send 14 indicações!
Qualquer elogio a esse clássico é sem duvidas chover no molhado, eu poderia ficar aqui babando linderrima Bett Davis más o melhor que eu pobre mortal poderia dizer é assistam e tirem suas duvidas
Excelente filme. Logo em seu início o filme te conquista, através de uma apresentação dos personagens que te deixa intrigado em saber o porquê deles agirem daquele modo. "A Malvada" possui vários pontos positivos, mas o principal de todos é sem dúvida a qualidade de seus diálogos, que caracterizam o mundo do teatro e em muitos momentos demonstram desprezo ao cinema e a todos aqueles que decidem por rodar novos filmes. Um exemplo claro disto é quando, logo no início, o prêmio do teatro é considerado algo inquestionável, ao contrário do Pulitzer e "daquele prêmio concedido todos os anos pela indústria do cinema". Uma colocação simples, hilariante e que demonstra bem o espírito do filme em relação ao cinema. Além disto, "A Malvada" é recheado de grandes atuações. Bette Davis, Anne Baxter (notem a mudança de sua personagem do início ao fim do filme), Gary Merrill, George Sanders, Hugh Marlowe... difícil escolher quem está melhor em cena. O filme mostra os bastidores do teatro com uma fidelidade impressionante, fazendo com que o público consiga entrar naquele universo e compreender seu funcionamento. Um filme que, sem sombra de dúvidas, merece ser guardado na história do cinema.
Este é um daqueles filmes que melhoram com a idade. Ele é de 1950, de uma época em que não havia necessidade de se recorrer a uma dúzia de escritores para se alinhavar um roteiro fora de propósito. No caso, coube a Joseph Mankiewicz (Júlio Cesar; Cleópatra; A condessa descalça) elaborar este roteiro que é uma autêntica obra-prima e que conta como a aspirante a atriz, Eva Harrington (Anne Baxter), atinge o estrelato num pequeno espaço de tempo. Para alcançar o seu objetivo, Eva se disfarça de cordeirinha e torna-se uma serviçal da atriz de teatro consagrada, Margo Channing (Bette Davis). Eva estuda cada detalhe das vida e das performances de Margo durante algumas semanas, para aí então, passar a manipular Bill Sampson (Gary Merrill), o namorado de Margo e Lloyd Richards (Hugh Marlowe), o melhor escritor do teatro norte-americano. Seu objetivo: alcançar a fama a qualquer preço. O que torna este roteiro diferente de tantos que vemos ocupar as nossas telonas e as telinhas é o fato dos diálogos serem brilhantes, além de exibir uma dramaticidade inigualável. Toda cena tem sua importância, não está ali apenas para encher linguiça. A atuação de gala deste filme, porém, é de Addison deWitt (George Sanders), que numa das falas mais brilhantes do filme que define o crítico de teatro - sua profissão - essencial para essa forma de arte da mesma forma que as formigas são importantes num piquenique. DeWitt é um vilão e ao mesmo tempo a consciência moral do filme. É o único que não se ilude com o que todos os personagens apresentam na superfície. Ele vê as pessoas através de suas "atuações" na vida real. Daí ele ser o único a não se iludir nem com Eva nem com ninguém. Sua arrogância é tão grande quanto a sua atuação. Um filme com e sobre atores, que para nosso infortúnio já não existem neste mundo cheio de aspirantes a celebridades. Caixa altíssima, 10 estrelas, adjetivos superlativos para este filme.
Essa obra-prima de Mankiewicz é seguramente um dos top 10 de todos os tempos. Universal, vívido, elegante e atemporal. Não tem como ser melhor que isso.
O filme tem um roteiro interessante e diálogos bem construídos. Cada atuação é melhor que a outra, além da participação especialíssima da bela Marilyn Monroe. O filme tem 73 anos, mas não envelheceu, feito que só os grandes clássicos alcançam.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade