Alguém avise ao rapaz que fez a segunda crítica que ele está resenhando sobre a película errada, por favor! Mesmo sendo de 1997 só tomei conhecimento do filme hoje, quando fui agraciado ao assistir em tv por assinatura em uma madrugada infeliz de pouco sono e experiências inócuas. O roteiro é muito bacana e o script prende a atenção no seu desenrolar, como assisti com expectativas inexistentes, inicialmente não me fiz interessado com um início pouco atrativo permeado por história trivial de relação familiar pai e filha, e ambos lidando de forma peculiar com a perda da mãe. Porém a história vai se tornando bem interessante com o desenvolvimento profissional e intelectual do personagem de uma brilhante Judi Foster, e se torna ainda mais intrigante ao ser inserido um conflito entre ceticismo/gnosticismo/ateísmo com religiosidade/espiritualidade, e o desfecho paradoxal entre as crenças da personagem em sua experiência e a aceitação da argumentação no que cerne a experiência que envolve a crença do povo e dos inquisidores, e não deixando de citar a cena clímax do encontro da personagem com seu ente querido em meio a uma experiência de contato extraterrestre e elucidações no contexto existencial. Enfim, parabenizo o projeto que fora realizado com honras, apesar de não ter sido premiado em nenhuma academia. Surpreendente!