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    Ondas do Destino
    Média
    3,9
    42 notas
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    10 Críticas do usuário

    5
    2 críticas
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    Elsden
    Elsden

    1 seguidor 10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de abril de 2013
    MELHOR FILME DE TODOS OS TEMPOS!!! LARS VON TRIER PROVOCA UM TERREMOTO EM QUEM ASSITIR A ESSE FILME, SEM MAIS...
    leonardo
    leonardo

    8 seguidores 69 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Filme muito lento e excessivamente longo. Como representante do movimento Dogma 95 possui uma linguagem simples, câmera irriquieta e fotografia natural. É um exercício de paciência para quem prefere uma história contada sem enrolações, pois a duração excessiva e desnecessária pede constantes intervenções do fast foward. Com pelo menos uns cinqüenta minutos a menos seria uma obra mais interessante. As atuações do elenco são ótimas, Emily Watson carrega o filme nas costas com sua excelente interpretação. Mas o filme não está à sua altura."
    ymara R.
    ymara R.

    807 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de maio de 2014
    " few movies can break my heart, but like this one..never more.." e estou me segurando aqui pra nao discursar sobre o mal que a religiao faz na vida das pessoas.. #arrasada apenas! Eu concordo com o Jailson Anderson- esta é a mais linda historia de amor que ja aconteceu no cinema.. com absoluta certeza! Show à parte- trllha sonora
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    13.129 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 30 de dezembro de 2019
    Incômodo,é isso que sentimos ao ver mais um trabalho do controverso diretor Lars Von Trier.Bess é uma joven que tem problemas mentais,ela se casa com Jan e os 2 vivem felizes até que Jan sofre um acidente de trabalho o deixando tetraplégico,então ele pede que Bess saia com outros rapazes e conte como foi a experiência a ele.A idéia do filme tinha um foco em um sentido mas acaba em outro,de inicio ao ler a sinopse pode ser apenas um homem que quer ver sua esposa feliz novamente mas o que temos é algo abusivo e inquietante.O diretor dinamarquês sabe fazer esses tipos de histórias incômodas,seu estilo de direção com o usa da câmera na mão e muitos close-ups nos rostos dos atores.O clima então é transmitido de maneira vagarosa,são 2 horas e meia de filme que se arrastam.O roteiro escrito pelo próprio Von Trier é dividido em capítulos e eles não se passam da melhor forma,o ritmo de cada um se passa de maneira lenta e que de vez em quando sai do foco o que o Von Trier poderia ter melhorado,certos diálogos funcionam e muitas cenas mantém a dinâmica e a proposta da narrativa,o desenrolar da trama mesmo tendo partes bem arrastadas põe situações que colocam a protagonista em situação que te deixa mal,aflito e angustiado.O elenco do filme está bem,temos o Stellan Skarsgård que é um personagem que dá para odiálo pelas suas ações e principalmente porque ele é importante para os acontecimentos e ele tem boa atuação,o Adrian Rawlins como p Doutor é um personagem que lhe dá afeição e a Katrin Cartlidge é outra que funciona como uma irmã da Bess.Mas claramente o filme é da Emily Watson que em seu primeiro filme mostrava talento interpretando uma jovem ingênua,carinhosa,infantil e que demonstra amor e fé de maneira singela,as atidudes dela as vezes são como um presságio que dá dó antes de acontecer e é realmente uma boa atuação que não a toa rendeu a ela uma indicação ao Oscar de melhor atriz.Ondas do Destino é longo demais,o roteiro gosta de dar umas mastigadas mas cumpre a proposta do diretor que é incomodar te deixando inquieto e para baixo.
    Deia Rodrigues
    Deia Rodrigues

    5 seguidores 54 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 9 de junho de 2020
    O filme é bom, tem linda trilha sonora e uma história pra se refletir sobre muitos valores morais, religiosos e sociais.
    Começa com uma linda história de amor que vai se transformando em pesadelo.
    A única crítica negativa é em relação a duração do filme que poderia ter sido muito bem desenvolvido com menos tempo.
    Com 30 ou 40 minutos a menos teria sido perfeito.
    Felipe
    Felipe

    12 seguidores 73 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Sem dúvida um belíssimo filme, talvez o melhor de Von Trier, empatado com Europa. Mas é bem estranho ver um cineasta com uma linguagem moderna e única pregar a "filmagem simples e sem créditos", sinceramente Von Trier tem talento para destacar-se no cinema sem inventar modismos, tomara que ele volte a essa fase mais brilhante."
    Alan
    Alan

    5 seguidores 220 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de setembro de 2023
    O filme tem um estilo diferenciado, sem ser esquisito. A história é interessante e conta com belas músicas. Vale a pena conferir.
    AllBs
    AllBs

    4 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 2 de julho de 2013
    A poderosa atuação de Emily Watson, encarnando aqui a Bless, e a arrebatadora direção do Lars Von Trier nos trás um daqueles filmes do mesmo diretor que talvez não seja de tão fácil digestão, graças a algumas características do DOGMA 95 como câmera tremula, instável e a longa duração.
    Apesar disso, é fácil se encantar com a inocência da Bless como ocorre com Selma, em Dançando no Escuro - Ambos os filmes que fazem parte da mesma trilogia.
    A Trilha Sonora é bem recheada, aparecendo somente nas apresentações dos capítulos, contando até com Elton John e Deep Purple.
    Assisti, sinceramente, este depois de Dancer in The Dark e não me emocionei tanto quanto pensei que ocorreria. Acontece que em ambas as histórias, temos duas personagens de bondade inexpugnável que acabam vendo 'tudo dar errado' - como pronuncia Bless em certo momento do filme. Porém, em Dancer In The Dark, vi mais Selma como vítima da maldade das pessoas e da sociedade ao redor, enquanto que aqui, Bless é mais vítima da própria loucura misturada com a inocência, além de vítima da igreja repleta de hipocrisias.
    Alguns diálogos e cenas ficaram no coração.
    Edvaldo Santos
    Edvaldo Santos

    2 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 14 de abril de 2018
    O filme Ondas do Destino tem um argumento sobre valores universais humanos. É um tratado sobre a vida e a morte, a solidão e a liberdade, a felicidade e a condenação. Neste longo filme de Lars Von Trier é chamada a atenção à moralidade, às nossas regras (o que pode nos levar à uma conclusão equivocada que o diretor quer atacar instituições, como a igreja ou valores como o machismo). É claro que ele se utiliza destes conteúdos. Porém, vai mais além. O maniqueismo arraigado na trama pela grande força das atuações não encerra o discurso do filme. Podemos identificar aí uma camada do filme. Trier quer debater sobre a nossa mente através de conceitos de sanidade e loucura. Trier busca enxergar como o ser humano consegue relacionar-se com seus limites. Trata da fé. Trata do amor humano: possessivo ou libertador? Um filme para aproveitar os grande "intervalos" de conteúdo para refletir. Um filme com muito do Dogma 95, mas Trier brinca com sua própria anarquia, valendo-se de um desenho de produção robusto e uma trilha essencialmente linda para o início de cada capítulo ou ato de seu filme. Assista buscando muito além de uma crítica social. O filme não é só isso (o que já seria grandioso). É um inventário sobre a vida humana, nossos valores, nossas decisões.
    Billy Joy
    Billy Joy

    3 seguidores 51 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 27 de setembro de 2021
    Ondas do Destino estrutura-se através de uma divisão capitular, onde cada novo capítulo se inicia com um plano paisagístico do local onde se passa a história do filme. Existe um tratamento de imagem nestes planos que, ao imprimir um aspecto de pintura ao enquadramento, funciona como uma espécie de abertura idílica para o que se sucede. Estilisticamente, esse recurso encontrará diversos ecos na narrativa, especialmente na sua dialética com a mise-en-scène mais crua de Lars Von Trier.

    O filme segue alguns supostos preceitos do Dogma 95, como a câmera na mão, uma predominância por planos fechados, sem grande preocupação em localizar os personagens dentro do espaço, além de iluminação natural. A decupagem dentro das cenas é marcada por jump-cuts e notáveis variações de iluminação. O filme não se dedica em articular um realismo a partir dos padrões estabelecidos de continuidade narrativa. Mesmo assim, não foge de uma abordagem naturalista, pois renega maneirismos e concepções demasiadamente artificiais (com exceção dos planos de abertura anteriormente citados).

    Trier consegue isso através de recursos muito marcantes em sua filmografia. O diretor amplifica o drama através da encenação crua. A câmera da mão, os cenários e figurinos naturalistas e os demais recursos de decupagem já citados trabalham num tom de desorientação, quase documental por seu caráter livre e de enganosa falta de controle, que busca capturar a variada natureza de seus personagens. Existe aqui a ingenuidade que beira o divino, como também a mesquinhez, a inveja e a frieza, aqui conectados por uma sociedade fundamentalista. A ausência do romantismo imagético, mesmo dentro de uma trama que parece pedir por tal abordagem, se justifica pela necessidade de desenvolvimento de seus personagens na ambiência de uma sociedade austera.

    Não me parece ser acaso, ou mera homenagem cinéfila, que o fato da cena inicial do filme remeta tanto à Paixão de Joana D'Arc. Von Trier não busca reencenar formalmente o filme de Dreyer nesta sequência, mesmo aqui sua decupagem é demasiadamente livre em comparação com o formalismo de Carl Theodor, mas há uma sugestão inicial da posição de mártir da protagonista, em oposição ao fundamentalismo intransigente dos anciões. O cineasta consegue, em uma pequena cena que se resume à planos e contraplanos fechados dos personagens, já dizer muito sobre as relações estabelecidas naquele grupo, além de anunciar, premonitoriamente, o destino de Bess.

    Meu grande problema com alguns trabalhos de Von Trier jaz no seu exagero ao buscar o choque pela crueza de suas narrativas. Enquanto, estilisticamente, todos os seus filmes são muito eficientes na amplificação dos ambientes, o diretor comete equívocos ao buscar resoluções que transparecem uma maldade gratuita, que escapa da diegese para ressaltar apenas como sua visão de mundo pode ser extrema. Na minha visão, qualquer busca de extremismo unicamente pelo extremismo no cinema é apenas uma variação do fetiche que muito se observa em certas composições estilísticas de diretores vistos como "autores" por uma cinefilia de manual.

    Em Ondas do Destino, Trier não se salva completamente desse equívoco. A cena em que Bess chega, desorientada, à igreja, seguida da perseguição que sofre pelas crianças do vilarejo carrega, ao mesmo tempo, uma retórica (da qual o cineasta consegue renegar muito bem no restante do filme) e um choque que soa gratuito na ambiência narrativa.

    Ainda assim, o restante da obra lida muito melhor com a sua unidade. É fácil imaginar como um Trier menos inspirado poderia ter lidado com a cena do desfecho de Betts. Ao invés de se alongar numa maldade cênica que só provaria os pontos fracos do filme, o final da protagonista é conduzido com o devido respeito pelos méritos narrativos construídos pelo longa, funcionando de modo efetivo como a sugestão do que seria concretizado em seu epílogo de natureza idílica.

    Acaba, portanto, sendo um filme que traz muitos aspectos do que veríamos como o melhor e o pior de Von Trier nos anos seguintes de sua carreira. Seus anjos e demônios estão em luta aqui. Enquanto o primeiro busca a unidade narrativa e estilística digna de sua trama, o último tenta forçar seu espaço no choque cênico. Felizmente, quando se contempla a atitude geral do cineasta aqui, os sinos da inspiração cinematográfica são muito bem ouvidos.
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