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Eduardo Santos
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183 críticas
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1,5
Enviada em 10 de setembro de 2015
Um assassino de elite geneticamente modificado tem a missão de encontrar um homem que poderia criar um exército imbatível de agentes implacáveis, e para isso, uma jovem pode ser a chave para concluir esse objetivo. Bem, posso dizer que esse filme de ficção científica é bastante longe da realidade, vide não só as exageradas cenas de ação que apresenta. Todo o conceito futurista é ainda bastante distante da nossa realidade atual. Mas isso não necessariamente seria ruim, se o filme cooperasse. O que acontece é que o roteiro é muito ruim, e desprovido de qualquer sentido lógico. Mesmo forçando a barra para aturar tamanho absurdo que vai se revelando em camadas durante a exibição do longa, o filme peca em vários aspectos. Os atores são muito ruins, a resolução final é ridícula, e a impressão final é de que o filme é uma obra que tem seus melhores momentos restringidos à impressionante qualidade técnica de suas cenas de ação. Parece que praticamente todo o dinheiro investido no filme foi nisso, e o resto seria simplesmente irrelevante. A ideia inicial de apresentar os personagens com a intenção de confundir o espectador em quem são os vilões e os mocinhos é até bem vinda, mas depois que o verdadeiro caráter dos personagens vêm à tona, o filme demonstra total falta de fôlego para manter-se interessante, mesmo apelando para todos os clichês possíveis do gênero. Pobre Zachary Quinto, que como representante mais conhecido do elenco tem um interpretação tão pobre e cheio de maneirismos como o roteiro pede. O protagonista Rupert Friend é o único que aparenta ter entendido o personagem, pois sua interpretação sem qualquer resquício de emoção é puramente o que pede seu personagem. Mas até o Cigano Igor seria capaz de fazer isso com proeza. Já a decepção mesmo é em relação à mocinha interpretada pela fraquíssima Hanna Ware. Extremamente apática e vazia. Sua personagem era a única que realmente precisava cativar a quem assiste, mas ela só é capaz de causar tédio pela falta de empatia, causando no público indiferença pelas suas atitudes. Não há torcida pra que tudo dê certo no fim. E isso pode parecer pouco, mas pode arruinar um filme que nada mais demostra ser do que um festival de bons efeitos especiais aleatórios.
"Hitman: agente 47" consegue ser inferior às já baixas expectativas. E consegue provar que plot twists (reviravoltas no roteiro) não garantem agrado - em especial quando exagerados. Os fatores positivos que merecem destaque são as personagens fortes (sem "coitadismo" algum), um bom ator como vilão, bastante sangue (isso é positivo, mostra que a equipe não pensou apenas comercialmente para reduzir a censura) e muita ação. Mas eles se diluem com os negativos. De fato, as personagens são fortes, mas em um grau de exagero que chega a irritar. O trio principal não é ruim - no máximo, sem carisma -, porém, fica comprometido com os exageros do roteiro. A ação garante boas cenas, inclusive bem feitas. Talvez a única virtude intacta, que, no entanto, se torna frágil ante um roteiro que, de tão irregular, torna-se previsível (isso mesmo, são tantos os vaivéns que a previsibilidade impera). Enfim, um filme fraco que não faz jus à fama do jogo que a ele deu origem. O anterior, que já não é grande coisa, consegue ser melhor. A boa notícia é que a perda de tempo não é completa, afinal, sequências de ação razoáveis não faltam.
Hitman tem uma ideia parecida com a de Missão: Impossível – Nação Secreta, mas não desenvolve bem. Ele não tem um bom roteiro, e o filme todo só tem cenas de ação, que não são boas e chegam a cansar.
Não conheço muito bem o jogo Hitman, mas fiquei curioso pelo filme. E olha, gostei bastante. A história e a própria trama é bem tipico de filmes de ação, mas fiquei bem entretido desde os seus primeiros minutos. O elenco está bem, o ator principal é muito bom, e atriz la também mandou bem. Sei que a produção é de baixo orçamento, mas podiam ter caprichado um pouco mais nas cenas, mas como a história e as reviravoltas foram boas, nem liguei muito para esses detalhes. Ah, a trilha sonora de Marco Beltrami arrebenta.
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