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Diogo Codiceira
8 seguidores
316 críticas
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4,0
Enviada em 20 de janeiro de 2025
Precisamos falar sobre o Kevin foi um filme dirigido por Lynne Ramsay que também roteirizou e contou com a ajuda de Rory Sterwart Kinnear (Lembrando que o filme é baseado no livro homônimo de Lionel Shriver). A trama conta a história de Eva (Tilda Swinton) que é casada com Franklin (John C. Reilly), mas nunca quis ser mãe. Porém, Eva tem o seu primeiro filho, Kevin (Erza Miller) e a partir disso começa a ter uma relação complicada. O filme começa com Kevin adulto e preso, Eva se ver como responsável pela tragédia que o filho cometeu. O filme procura abordar a racionalização de uma mãe sobre os feitos do seu filho que o deixou na cadeia. Afinal, o garoto tem traço de psicopatia por conta da criação, dos acontecimentos de sua vida ou já nasceu assim? Apesar do filme ser previsível, o que nos prende a trama, é que desde o início sabemos que algo não vai dá certo, e os problemas são vão aumentado à medida que o filme vai avançando. O filme trabalha com duas linhas do tempo diferente: a atual com Kevin preso e Eva sendo culpada por todos da sua cidade diante do acontecido e o segundo com o as suas memórias a partir do nascimento de Kevin até a tragédia. O foco do filme é Eva, pois a sua memória é que projeta os acontecimentos com Kevin e alguns outros são ocultados. Precisamos enaltecer a incrível atuação de Swinton e Miller que encenou bem o jovem problemático.
Uma narrativa forte, porém, pode ser excessivamente estilizada em certos momentos. "Precisamos Falar Sobre o Kevin" acompanha Eva, uma mãe que luta com a culpa e a dor após o seu filho Kevin cometer uma tragédia. O filme é uma jornada emocional intensa, com uma direção excepcional e performances marcantes. Tilda Swinton oferece uma atuação soberba, capturando a angústia de sua personagem com uma profundidade impressionante. Ezra Miller, como o perturbador Kevin, também brilha, trazendo uma presença inquietante. A cinematografia de Lynne Ramsay é rica em simbolismo, e a estrutura não linear mantém o espectador intrigado, embora em alguns momentos o estilo visual excessivo possa ser interpretado como um artifício. A obra é provocante e, apesar de seu tom sombrio, oferece uma reflexão complexa sobre os limites da maternidade e da natureza humana.
Denso e complexo, PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN foge das soluções fáceis e das dicotomias rasas do bem contra o mal e do bom contra o mau...E talvez por isso mesmo, e também por uma frieza em retratar a tragédia que chega a ser opressora e insensível, seja impenetrável ao grande público, acostumado a soluções fáceis e simples, onde os personagens são retilíneos, plenos e sem dubiedade alguma.
Uma viagem sem concessões aos meandros da mente humana e à complexidade da vida, o filme não é indicado para quem pensa que os dilemas humanos podem ser solucionados com a leitura de manuais de auto ajuda.
Uma história que conta sobre um assassinato em massa em uma escola, sendo vista do ponto de vista da mãe do assassino. Por si só já é um ponto impactante e inovador. O filme conta uma ótima história, de como a coisa chegou a esse ponto, de como é a vida pós esses casos. Não consegue cobrir todos detalhes que o livro traz, mas consegue trazer a tensão e a angústia dos principais momentos
A trama tem um roteiro que prende a atenção, com uma narrativa não linear que vai nos apresentado a família de Eva (Tilda Swinton), e também sua difícil relação com seu filho Kevin (Ezra Miller).
O ponto chave do filme é justamente esse. Mostra uma mãe totalmente desorientada sobre que atitudes tomar com o seu filho, que desde pequeno a nega, e se mostra uma criança cruel e manipuladora.
Precisamos Falar Sobre o Kevin é um filme denso, impactante e perturbador. Ezra Miller se destaca no papel de Kevin, mas Tilda Swinton está brilhante como sempre.
Bom filme. Como o filme não segue uma linha temporal, no início fica meio confuso, mas depois o espectador consegue diferenciar o que é passado e o que é presente. O Erza Miller fez muito bem o papel de psicopata.
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