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Kamila A.
7.546 seguidores
806 críticas
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2,5
Enviada em 4 de agosto de 2014
“Aqui é o Meu Lugar”, filme dirigido e co-escrito por Paolo Sorrentino, é uma obra que chega a enganar o espectador, especialmente no seu primeiro ato. Nele, acompanhamos o desenho da rotina de Cheyenne (Sean Penn), um ex-astro do rock, com um visual que se assemelha muito ao de Robert Smith, líder do grupo inglês The Cure. Aos 50 anos, ele perambula pela cidade onde fixou residência, como se fosse uma espécie de Ozzy Osbourne (alguém cujos excessos lhe causaram um estado de aparente demência e lentidão de raciocínio). Mas, algo ali está bem aparente para a plateia: o desejo que Cheyenne possui de ajudar os outros – seja nos seus relacionamentos amorosos ou nos seus problemas mais íntimos.
É essa essência do personagem principal que faz com que a gente, de uma certa maneira, não se surpreenda com o grande ponto de virada da trama de “Aqui é o Meu Lugar”: após a morte repentina de seu pai, com quem ele não falava há muitos anos, Cheyenne assume como sua missão aquilo que era a verdadeira obsessão de seu pai: encontrar e se vingar de um oficial alemão nazista que havia humilhado-o profundamente num campo de concentração durante a II Guerra Mundial.
Desta maneira, “Aqui é o Meu Lugar” nada mais é do que um road movie na melhor acepção do gênero. A grande jornada de Cheyenne, durante o filme, é a que o leva rumo a um processo de auto descoberta, por meio do encontro com a intimidade do seu próprio pai, em que ele poderá se livrar daquilo que, um dia, ele foi; de forma a poder seguir em frente com aquilo que o futuro lhe reserva. Desta maneira, o grande destaque do longa acaba sendo a atuação de Sean Penn, especialmente no retrato das transformações pelas quais Cheyenne passa – o que acaba atenuando alguns furos que o roteiro escrito por Paolo Sorrentino e Umberto Contarello deixam sem respostas aparentes.
O que eu gostei: 1. Sean Penn dá um show de atuação, e os diálogos são cheios de frase de efeitos 2. Mostraram que o personagem principal não era exatamente um astro e sim um pop-star que se aproveitou de um momento da música. Uma modinha.
O que eu não gostei: 1. Muito entediante. Várias cenas de silencio profundo e olhares super penetrantes. 2. Algumas tramas paralelas que não acrescentam nada para o filme. 3. Coisas inexplicáveis acontecem só para fazer história dar certo. Exemplo: Ele conhece um investidor da bolsa que empresta o carro para ele só pq não tem onde estacioná-lo.
Sean Penn em mais uma ótima performance, merecia sim ter sido indicado, mas foi esquecido! Aqui temos um roteiro de primeira qualidade, apesar de ser lento e cansar um pouco, tem suas qualidades, como os ótimos diálogos e seu texto muito bem construído. Vale a pena conferir.
Astro do rock, culpado e envelhecido, assume a busca de seu falecido pai e tenta encontrar um criminoso de guerra nazista.
Eu acho que o filme valeu mais pela atuação do Sean Penn do que pelo o filme em si não é que eu não tenha gostado Só achei um pouco confuso demais e fora que deixou algumas pontas soltas no final por esse motivo que não achei isso tudo ⭐⭐🌟
Um grande filme! Ótimos roteiro e direção; um elenco composto por atores de primeira linha; atuações impecáveis, fotografia belíssima, locações estupendas e trilha sonora impecável ! Sean Penn numa atuação inesquecível! 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽 Bravo! Bravíssimo!
Esse filme não é para todos os gostos, se você está familiarizado com as atuações "over" de Sean Pean, lembra "Uma lição de amor" de 2001.
O argumento é original, astro de rock gótico-romantico aposentado, que apesar dos trejeitos afeminados e aparencia estranha, tem a vida estabilizada em Dublin.
São mostradas situações de sua vida diaria e o seu modo difuso de encarar os problemas futeis da vida, doas amigos a compras no supermercado. E de seu modo acabamos por simpatizar com ele.
Como em todo filme algo interrompe essa tranquilidade, e o passado volta a tona e antigos dilemas familiares ressurgem e uma viagem em busca de alguem muda a dinamica e os personagem em torno do protagonista.
Os dialogos são afiados e verdadeiros, cheios de ironias e humor. Reflexões impactantes , situações surreais e marcantes.
A fotografia é um destaque, em posições e movimentações originais geram imagem incriveis e curiosas.
As ressalvas é que o filme parece se apoiar muito na sua originalidade e certas situações parece variações do mesmo tema, com respostas diferentes. Isso causa um certo cansaço na platéia que em certos momentos sente a inutilidade de certas cenas.
Tudo isso não estraga o filme, que tem a sua força no seu protagonista, que apersa de aparentar fragilidade quando se conhece em primeiro momento e certa futilidade. Demostra franqueza, força e adaptalidade conforme os dilemas que encontra-se em seu caminho.
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