O filme é baseado no livro biográfico Estrela Solitária – Um Brasileiro Chamado Garrincha, de Ruy Castro.
O filme aborda principalmente a fase ascendente da sua carreira - de 1953 até o bicampeonato mundial e carioca, em 1962 - e a sua polêmica relação amorosa com a cantora Elza Soares.
Primeira co-produção Brasil/Chile.
Foi também o primeiro filme co-produzido pela Band Filmes.
Participou da Mostra Première Brasil no Festival do Rio 2003.
Filme teve pré-estreia em São Paulo no dia 14 de fevereiro de 2005 no Espaço Unibanco de Cinema e no Rio de Janeiro no dia 15 de fevereiro do mesmo ano, no Cine Odeon.
Lançado nos cinemas brasileiros no dia 18 de fevereiro de 2005.
No Rio de Janeiro teve presença de parte do elenco e das filhas de Garrincha.
CINE PE
Recebeu os premios de Melhor Filme (Júri Popular) e Melhor Trilha Sonora no Cine PE - Festival do Audiovisual, 2004.
MELHOR ATRIZ
No 8º Festival de Cinema Brasileiro de Miami prêmio de Melhor atriz para Tais Araujo.
FESTIVAL DE CINEMA DE BELÉM DE 2004
Os prêmios de melhor ator (André Gonçalves) e melhor trilha sonora (Léo Gandelmam) no primeiro Festival de Cinema de Belém (2004).
É 1980 e a escola de samba Mangueira, uma das maiores do Rio de Janeiro, homenageia um dos ícones do futebol brasileiro: Garrincha. Entre a música, o erotismo e as luzes do carnaval vemos como o jogador de futebol, de 46 anos, chegando em um carro alegórico especialmente preparado para ele. Sem dúvida, o ídolo não já não é a glória que se quer homenagear. Acaba de sair de uma internação por alcoolismo, impregnado e abatido pelas drogas que o mantém de pé.
É neste marco brilhante que se vai mostrando o personagem que chegará a ser o mito do povo, e homem que do nada alcança o mundo com suas "pernas". O carnaval real vai-se mesclando com a sua vida, onde se contrapõem seus triunfos e suas glórias, com seus mais íntimos problemas e derrotas.
Durante o desfile, sua história se passa junto aos seus amigos e amantes. As recordações se misturam com a dança e a imagem de um herói delirante que, em 1962 no Chile, deu ao Brasil a alegria de ganhar sua segunda Copa do Mundo, colocando-o como potência do futebol mundial.
O filme é sobre a vida do "demônio das pernas tortas" dentro e fora do campo, confrontando o mito do futebol mundial ao homem humilde do interior. Em 1980, a escola de samba Mangueira homenageia Garrincha que desfila em um carro alegórico especialmente preparado para ele. As várias facetas de Mané Garrincha são mostradas a partir das lembranças de pessoas que lhe foram muito próximas e que o amaram de diferentes maneiras.
As histórias que Elza Soares, Iraci, Sandro Moreyra e Nilton Santos viveram com Garrincha compõem uma visão multilateral de sua intrigante personalidade e de seu destino de glórias e tragédias. Recheado de humor e romantismo, o filme aborda principalmente a fase ascendente da sua carreira - de 1953 até o bicampeonato mundial e carioca, em 1962 - e a sua polêmica relação amorosa com a cantora Elza Soares.