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    Eu Matei Minha Mãe
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    4,3
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    9 Críticas do usuário

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    Sílvia Cristina A.
    Sílvia Cristina A.

    106 seguidores 45 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2013
    Não se assustem com o título. Ele não é literal. "Eu matei a minha mãe" nada mais é que um desabafo cinematográfico sobre a nem sempre tão idílica relação entre mãe e filho. Amor não falta a estes dois personagens complexos , ardentes e viscerais que transformam cada detalhe cotidiano em um drama colossal. Um pouco de patê de queijo no canto da boca da mãe já pode dar início a uma guerra. Porém, o que está por detrás de cada discussão e implicância mútua ( ambos são bastante irritadiços e irritantes) é o choque de gerações ; é a dificuldade de ser mãe e amiga ao mesmo tempo; amar sem interferir ; sem impor; sem impor-se ; a dificuldade do filho em dividir seus segredos mais íntimos e delicados para alguém que o vê como uma criança. Se a mãe fala demais , por outro lado, o filho silencia e quando fala , ofende. Enfim, é mais um belo drama sobre a incomunicabilidade; sobre a dificuldade de falarmos o que sentimos com assertividade e principalmente sobre a nossa resistência em ouvirmos ao outro com o coração aberto. Amar não basta; é preciso compreender , aceitar , compartilhar , respeitar ; muitas vezes ouvir ; às vezes calar. As cenas em flashback , onde mãe e filho são mostrados felizes , no passado, nos remetem constantemente à certeza do amor verdadeiro de um pelo outro. Os relatos do garoto gravados nos remetem à vida atual e nos conduzem aos seus dilemas e à própria essência do cinema: o mistério; o paradoxo. A cena romântica entre o protagonista com seu namorado é lúdica , salpicada de tintas coloridas e movimentos em câmera rápida , que novamente nos remetem ao mundo dos sonhos ; do cinema e da alegria de sermos nós mesmos ; experiência nem sempre socialmente possível. Uma obra no mínimo muito interessante. Um filme simples e diferente ao mesmo tempo; um novo e ousado olhar sobre velhos temas.
    Nelio M.
    Nelio M.

    18 seguidores 82 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de setembro de 2015
    Filme Ótimo! Que Metamorfose incrível! Filme Insano e Eloquente. Reflete a ralidade de uma mente perturbada em plena aceitação. É interessante como a história, embora dramática não se tornou cansativa e surpreendente pelo fato do autor não usar a homossexualidade de Hubert como base do texto. Conseguiu traduzir a vida homo de uma forma mais natural não criando um drama baseado nisso.
    ''-O que você faria se eu morresse hoje?''
    ''- Morreria amanhã...''
    (Essa declaração foi ápice do filme)
    Ana A
    Ana A

    19 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 24 de janeiro de 2016
    As primeiras lembranças de nossas vidas geralmente envolvem a nossa família e, principalmente a nossa a mãe, ela está sempre ali, presente em praticamente todos os momentos de sua vida, a conexão tão forte quando criança com esta pessoa em algum ponto de seu crescimento se vai e dá lugar há intrigas, reclamações e, até mesmo, brigas desproporcionais.

    No seu primeiro trabalho como diretor, Xavier Dolan, que na época da produção do filme tinha apenas 20 anos, nos entrega um filme intimista e envolvente. Dolan interpreta Hubert Minel, adolescente que, assim como a maioria das pessoas nesse estágio evolutivo, enfrenta batalhas diárias com sua mãe e, muitas vezes, sem sentido.

    Não é difícil se identificar com o protagonista (ou seria antagonista?), pois ele levanta questionamentos como: onde foi parar aquele amor da infância? Quando as confidências com a sua mãe pararam? Eu mataria por ela, mas eu não consigo parar de “odiá-la” em certos momentos. Nesta fase da vida nós passamos por um turbilhão de emoções e descobertas, confrontar os pais é uma válvula de escape nessas horas.

    Os questionamentos e indecisões de Hubert servem para que a audiência entenda que ele não contou algo muito importante de sua vida para a mãe e não sabe como conversa com ela sobre o assunto, a confiança e companheirismo que uma vez existiu não está mais lá para que ele possa dar um passo de fé.

    O excesso de close nos atores dá a dica de que o filme foi de baixo orçamento, mas também ajuda a ampliar os elementos que mais incomodam o filho em sua mãe, a forma como ela come e se arruma para o trabalho são os principais desencadeadores das discussões.

    Xavier Dolan consegue transparecer a “bipolaridade” de todo adolescente muito bem, hora Humber é histérico e insuportável, fazendo tempestade em copos da água e, quando, necessário ele é um filho carinhoso e prestativo.

    A mãe, interpretada pela atriz canadense Anne Dorval, é uma mulher divorciada que trabalha para se sustentar e ao filho. Dorval consegue, ao mesmo tempo, ser serena e passar um ar de cansaço, cansada de sua solidão e saudosa dos momentos que partilhava com o filho, ela também não sabe como e quando os dias de carinho se perderam e deram lugar as desconfianças e silêncios, assim como toda mãe, ela não quer “perder” o seu filho para o mundo.

    Um roteiro simples e sem grandes pretensões, “Eu Matei a Minha Mãe” entrega uma história água com açúcar capaz de emocionar.
    Bruno Campos
    Bruno Campos

    600 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de fevereiro de 2018
    Obra-prima de um dos melhores diretores da atualidade, a então revelação Xavier Dolan. Impressionante imaginar um diretor iniciar sua carreira antes dos 20 anos, já com tanta consistência (além de assinar o roteiro e atuar como protagonista). A intensidade das discussões entre ele e sua mãe lembra algo de Ingmar Bergman (“Sonata de Outono”), porém com matizes latinas de um Almodóvar. Forte, retumbante e definitivo. Prêmio Regards Jeune em Cannes.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.314 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Xavier Dolan é um menino prodígio que, desde os cinco anos atua e desde os vinte se envolve com direção e roteiro de seus fimes de temática adolescente com uma abordagem intensamente poética. Este seu primeiro filme, Eu Matei Minha Mãe, foi escrito por ele aos dezesseis anos e é parcialmente auto-bibliográfico.
    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 16 de outubro de 2015
    Mesmo que você não goste de filmes intimistas ou até mesmo independentes, Eu Matei Minha Mãe consegue manter um alto nível de produção e não soar bizarro para o senso comum. Pelo contrário. Ao inputar universalidade nessa relação eterna, alcança o lugar-comum sem soar banal.
    Pedro H.
    Pedro H.

    2 seguidores 11 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 16 de dezembro de 2014
    O filme "Eu Matei Minha Mãe" de Xavier Dolan seria um texto predecessor de "Mommy". Com elementos reincidentes, o jovem cineasta reinscreve a história nesse último com uma notável distinção: apesar da convergência de roteiros há um abismo estético entre os dois. Peço desculpas pela minha disfunção crônica pois primeiro vi "Mommy" e depois "Eu Matei Minha Mãe". Esse último reflete o que o autor chama de obra semi-autobiográfica. Nessa ele retrata o dia a dia com sua mãe Chantale (Anne Dorval) e uma série de problemas vinculados a relação mãe-filho durante a adolescência.
    O miolo que conduz o enredo do filme não tematiza como central a homossexualidade, apesar dessa ser um elemento secundário na trama. O que é centralizado são os conflitos de relacionamento em torno da sua relação com a mãe. Para mim um dos pontos altos do filme se localiza nos limites do seu desfecho quando a mãe rebate críticas do diretor do colégio interno que insinua que o jovem Hubert (Xavier Dolan) fugiu por conta da irresponsabilidade da mãe e da situação monoparental dele. Ela, por sua vez, revida (com uma atuação extremamente forte e impactante) com um contra-discurso eximiamente articulado. Questionar e evidenciar os paradigmas que supra-responsabilizam as mães por seus filhos é o ponto nodal que figura a relevância da estória.
    Seu outro filme "Mommy" vai tocar em pontos similares, porém com ênfase na questão do amor materno, enquanto "Eu Matei Minha Mãe" concentra-se nos problemas de convivência entre um filho adolescente e sua mãe. O traço característico das obras de Dolan residem na sua incansável capacidade de abrir um fluxo contínuo de intensidade e sentimentos que borram qualquer possibilidade de estabelecer limites definidos como os de "início, meio e fim". A obra de Dolan é relevante por simbolizar uma estética peculiar que quebra muitos paradigmas de forma extremamente impactante e inovadora. Esse artista não poderia deixar de levar o título de genial.
    Danilo R.
    Danilo R.

    4 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de maio de 2021
    Hubert: O que vc faria se eu morresse hoje?

    Chantale: morreria amanhã...

    Uma verdadeira catarse do filme!!!
    Tiago F.
    Tiago F.

    1 seguidor 9 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de outubro de 2021
    O filme conta com um roteiro adequadamente encaixado com a história, diálogos contundentes que faz você mergulhar de cabeça na história. O conflito central do filme gira em torno da relação entre mãe e filho, não existe dúvida que há muito amor entre eles, mas essa relação é tumultuada, conflituosa e intensa. O diretor desenvolve muito bem também os temas secundários. Esses são daqueles filmes que te surpreende positivamente.
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