"Quem conta um conto aumenta um ponto", mas dessa vez aumentaram demais! A nova versão de Frankenstein não convence ninguém, muito bonitinho para um monstro e humano demais para quem não tem alma. O filme não tem uma ordem específica dos fatos, as coisas acontecem meio que sem explicação, não sabemos de onde os personagens veem e qual sua função no desenrolar do enredo (que enredo?)! O filme tem falhas no roteiro e, apesar de bons efeitos, não prende nossa atenção! Dois bons atores no elenco, Aaron Eckhart e Bill Nighy, também não conseguem salvar um filme que foi feito para fracassar... Uma história escrita há décadas, que tem tudo para dar certo, não dá certo dessa vez! O filme é fraco e não vale o ingresso!
Pois bem, no caso do filme dirigido por Stuart Beattie (o mesmo do interessante “Guerreiros do Amanha”), o horror e o drama foram colocados de lado, em prol de questionamentos mais “românticos” e palpáveis ao público (ao melhor estilo: “Quem sou eu?”, “Preciso de uma companheira para viver”). Não é uma grande surpresa esse enfoque. Vender um personagem clássico, ainda que repaginado (e com o tanquinho de Aaron Eckhart) é difícil. Todos conhecem a origem e os desdobramentos da história. Assim, foi decidido que Frankenstein seria colocado frente a uma guerra entre anjos e demônios, já que ele não é um humano, pois não tem alma, muito menos é um ser celestial ou demoníaco, pois não vem do céu ou inferno.
Ainda que o único elo entre o monstro e a guerra, seja o demônio Naberius (interpretado por Bill Nighy,muito bem, em certos momentos lembrando seu personagem em “Chumbo Grosso”), que esta interessado na criatura, pois imagina que ao captura-lá, poderá obter informações de como reanimar corpos. Com esses dados, Naberius pretende criar um exercito que dominará o mundo e ganhará a guerra. O argumento é bem simples, as explicações ainda mais, e é isso aí, a história do filme foi contada.
Com toda certeza, a história não é o chamariz do filme. Sendo assim, o principal destaque fica para a ação e toda parte visual. Diferentemente da protagonista de “Anjos da Noite” (filme ao qual somos remetidos), Frankenstein é um personagem de força bruta, que se dedica a defesa e a caça, justificando suas atitudes, como uma forma de sobrevivência. Dessa maneira, Beattie, uni toda essa força, à combates frenéticos e viscerais, onde os inimigos “explodem” e são enviados de volta ao inferno. Todas as lutas, tem um ótimo uso do 3D, principalmente aquelas do ato final. Difícil não se impressionar.
Em filme que Frankenstein tem tanquinho, o vilão e o visual mostram que o entretenimento esta em primeiro lugar. Se você esperava (ainda que já avisado pelo trailer) uma refilmagem à altura da obra de Mary Shelley, melhor esperar até 2015. O filme que esta em exibição nos cinemas, é uma boa fita de ação, com excelente efeitos especiais (que deve ser visto em 3D, para ser melhor aproveitado) e um vilão anos luz mais interessante que o protagonista. Não veja o filme como uma afronta e sim como uma vertente de ação. Entretenimento é assim mesmo, encaixando tudo ao seu devido público.
A reinvenção do belissímo clássico de Mary Shelley tinha tudo para ser uma adaptação boa e atual: uma história criativa e indenpendente, baseada em uma HQ. Mas o que vemos na tela é um enredo inconsistente, com personagens incompletos que aparecem e desaparecem da trama. O contexto, em si, é bom, mas o erro foi o mal aproveitamento deste em parte do diretor e do estúdio. O que salva parcialmente (muito parcialmente) o filme são os efeitos visuais luxuosos, dignos de aplausos. O ínicio do filme é ágil e interessante, mas com o surgimento das gárgulas na trama esse ritmo inicial se dispersa, dando lugar a cenas de ação, que tentam ser justificadas pelo andamento da história mal adaptada. Frankenstein - Entre Anjos e Demônios faz parte de uma legião de filmes de ação sobrenatural, com um suspense machucado e fantasia além da critividade como a franquia Anjos da Noite e João e Maria: Caçadores de Bruxas. Resumindo, o estúdio se concentrou bem mais nas sequencias de ação e nos efeitos na intenção de impresionar o público do que de contar uma história interessante e fazer Frankenstein se tornar novamente um personagem moderno e querido. O filme, mesmo sem querer, tira a essência do livro de Shelley.
Foi uma evolução fantastica da lenda fazendo com que a fantasia e ficcão se intergrasse e torna-se em uma realidade quase que real. tudo isso graca aos efeitos especiais em conjuntura com o elenco, o ambiente e todos os outros fatores que fizeram com que esse filme transparecesse mais do que uma ficcão e sim quase uma realidade
Para quem vai assistir esse filme esperando a boa e velha historia do monstro de Mary Shelley, vai ficar um tanto quanto chateado, pois esse Frankestein não é muito mostro é um tanto quanto pop, o filme em si tem uma historia razoável, cenas bacanas, no inicio as cenas de ação são um pouco aleatórias mas com o passar do filme ficam interessantes, mas o filme deixa um grande ar de podia ser muito melhor esse roteiro.
Não recomendaria "Frankenstein entre anjos e demônios" para ninguém, talvez para meu pior inimigo, para ele morrer de tédio. O filme tinha potêncial, entretanto o mal desenvolvimento do filme torna-o extremamente ridiculo. O enredo do filme é fraco, pouco envolvente e muito previsível, as cenas de ação eram completamente infantis, assistir aquele filme me lembrou das cenas de luta do "power rangers".
A atmosfera do filme é constantemente tensa e obscura. A Trilha sonora é perfeita e tão envolvente que em alguns momentos faz você esquecer que ela está lá. O figurino medieval dos anjos com a cruz de caravaca como símbolo e a contemporaneidade dos demônios deixa Frankenstein realmente entre eles.
O filme me fez recordar o Codigo da Vinci , não sei bem porque, mas está muito bem dirigido, com cenas bastante agitadas , e tambem o filme mostra com mais modernidade e sentimento , a personalidade forte que existe dentro do personagem principal! o ator Aaron Eckhart está brilhante , expressando com sentimento o lado mais humano da criatura!
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