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Fabricio Menezes
18 seguidores
149 críticas
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1,0
Enviada em 28 de março de 2021
Uma indicação ao Oscar que reflete a busca por diversidade cultural, nada mais, pq o roteiro não tem nada de significante ou surpreendente pra valer essa indicação. Valores distorcidos, personagens pouco carismáticos, além de uma trama que só vai ter algo de relevante de verdade lá pela metade. Fraquíssimo! E pra coroar, um final ridículo, em especial destaco a explicação sem noção dele não ter sido pego por parecer com metade da população indiana. Gente?!! Surreal alguém ter achado isso bom, sinceramente. Um dos piores, seguindo o péssimo padrão de qualidade da "gigante" do streaming. Parabéns netflix!
É um soco no estômago. Roteiro bom, sem muitas reviravoltas, mas não é previsível. As reflexões sobre as relações de poder e a aridez da narrativa são excelelentes. Se passa na Índia, e o sistema de castas da a cor das diferenças sociais, mas a história poderia ser em qualquer lugar do mundo. Excelente.
Simplesmente um filme de enredo que nos prende do começo ao fim. Mas ai é onde nos deparamos com a grande infelicidade do filme, sim, o fim. O filme mostra a historia de um rapaz pobre que tem ambição de crescer na vida, e viaja nesse processo de captação de experiência do personagem nos levando a crer em uma grande história digna de um sucesso surreal, mas nos deparamos com um fim medíocre. Eu diria que criaram um belíssima jogada até o gol, mas na hora do gol, chutaram para muito distante do gol.
O tigre branco é um filme sobre (i)mobilidade social que através da história do seu personagem principal mostra que todos estamos num galinheiro prontos para o abate, cabendo a você decidir como será abatido: sendo presa ou predador. Independente de sistema político, religião, posição social, ser livre na cabeça do personagem principal é não ser serviçal de ninguém. Essa liberdade almejada pelo tigre branco que pretende romper as grades psicológicas da aceitação da condição indigna não significa redenção do personagem. O fim justificado pelos caminhos ultrajantes percorridos é o resultado do próprio meio que não incentiva justiça ou algo novo, mas apenas vingança. E o que se tem não é raro, e o tigre branco que rompeu suas barreiras psicológicas volta para o galinheiro quando o próprio personagem afirma que o que importa é viver nem que seja 1 minuto se sentindo livre.
É um filme que mostra pobreza chocante como todo filme passado na Índia. Não é diversão, é tristeza vermos (em todos os lugares do mundo) pessoas ricas com dinheiro e comida sobrando ao lado de miseráveis que não tem o que comer e vivem do lixo. Essa humanidade sempre foi assim como se isso fosse uma coisa natural. Não é natural. Acho que nenhum animal tem uma sociedade desse tipo. Somos assim desde o tempo das cavernas, matamos por alimento. Muito triste.
Um filme que começa contando bem a história de seu protagonista, com bons fatos, dores e emoções. Mas evolui para situações dramáticas e perigosas, que parece desconstruir muitos valores e finaliza como se o errado fizesse parte da construção do que é certo. Se era pra ser uma história de superação, ficou mais pra uma novela de um pseudo-herói que se deixou levar pelo poder e ganância. Nota 2 de 5: ⭐⭐ @the.whitetigernetflix @netflixbrasil . #CinetecaXinguê #TheWhiteTiger #OTigreBranco #filme #movie #Netflix #India #drama #poder #dinheiro #ganância #drama
O filme é ótimo! Faz uma crítica sublime sobre a selvageria do capitalismo e sobre a xenofobia! E de quebra expõe a desigualdade de castas na Índia e as economias asiáticas do futuro! Único pesar é a lentidão do longa e a similaridade quase que escancarada com a obra sul-coreana "Parasita"! Resumindo, o filme é um pouco lento, muito brutal e vale a pena!
Em vários momentos de "O Tigre Branco", filme dirigido e escrito por Ramin Bahrani, o protagonista, o jovem Balram (Adarsh Gourav, numa ótima atuação), fala sobre como funciona a sociedade indiana. Ou você é oriundo de uma casta mais poderosa, ou você tem origem numa casta mais humilde. Independente de qual caso você se encaixe, Balram nos relembra que uma coisa é certa: se você for pobre, dificilmente você ascende; e se você for rico, provavelmente nunca perderá o seu padrão de vida.
Por isso mesmo, a jornada de alguém como Balram não deve fugir daquilo que é o esperado para outros tantos jovens indianos de sua casta: ele trabalhará e se casará com alguma boa moça que a sua família arranjará. Porém, "O Tigre Branco" foge deste estereótipo. Balram tem, dentro de si, uma ambição muito grande. E é justamente isto que o leva a buscar o algo mais - que é representado pelo emprego que ele consegue como motorista de Ashok (Rajkummar Rao) e Pinky (Priyanka Chopra Jonas).
Como a sua cultura o ensinou a servir, Balram vai executando as suas funções, de forma a que ele se torne indispensável para os seus patrões. Ao mesmo tempo, tanta proximidade faz com que ele enxergue as podridões do mundo das castas mais nobres - com sua corrupção, humilhação e imposição de desigualdades. Esse é o ponto de virada no roteiro de "O Tigre Branco" e o momento que marca a revelação do verdadeiro propósito da personagem principal.
Por ser um filme que fala abertamente sobre temas como exploração, corrupção, humilhação e desigualdades, é inevitável tentar comparar "O Tigre Branco" com obras como "Parasita", longa dirigido e co-escrito por Bong Joon Ho. As duas obras têm outras semelhanças, como o fato de nos mostrarem jornadas de pessoas (com suas falhas de caráter) que souberam se levantar contra o sistema e fazer com que ele atuasse a seu favor. Se pudermos anotar uma diferença entre "O Tigre Branco" e "Parasita" está no fato do filme de Ramin Bahrani saber utilizar muito bem a quebra da quarta parede. Isso faz com que a gente se aproxime ainda mais do que Balram vive.
Excelente filme, o protagonista dá um show de atuação e a história te prende do começo ao fim. É daqueles filmes que você fica refletindo por alguns dias e correlacionando com a sociedade atual.
Otimo filme. Faz refletir o que será do Brasil se não evoluirmos junto com as nações mais ricas.... e quanto o dinheiro pode ser uma invenção maravilhosa e trágica ao mesmo tempo. O final pode não agradar a todos. Mas ele deu inúmeras chances aos envolvidos para que tudo fosse diferente.
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