Nesta produção chinesa, jovem prometida em casamento na infância, retorna a sua aldeia, na China do século 8º, como uma assassina incumbida de matar seu ex-prometido, atual líder Chinês. O filme do início e até boa parte de sua execução foi tedioso, mas curiosamente, sua direção, direção de arte, figurino e atuações, vão causando um fascínio que me fizeram encantado pela obra. O roteiro não dá muita satisfação para o espectador, a edição parece desconexa e, quer saber, isso é ótimo! É estranho dizer isso, mas acaba fazendo sentido, e somadas a belíssima fotografia e as cores vibrantes dos cenários e figurinos, tornam o filme lírico e poético. Com certeza não é para todos os gostos, mas é uma bela experiência para quem se dispor a ver até o último minuto. Curiosidade. O filme ganhou o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cannes 2015. Nota do público: 6.4 (IMDB) Nota dos críticos: 93%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $0,6 milhões Mundo - $11 milhões* *e contando Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Me dei mal. Não sei chinês e as legendas brancas e finas eram ilegíveis na parte inicial. O visual e o áudio são magníficos, arrasadores, com início em preto e branco e fotografia de tirar o fôlego. Agora a trama é muito tosca. A dita assassina está mais para uma romântica envolvida com os afetos do que uma feroz assassina. Ela acaba não matando o governador por ter uma criança no colo e a mestra dela a manda matar o primo. Oras, se ela não conseguiu matar um estranho, a chance era zero. Ela viaja e vive emoções, chora, uma gracinha. para piorar a mestra não consegue matá-la e ela volta para proteger pessoas queridas. Assassina fofa. Fala sério. Por pouco não sai no meio, mas a beleza do filme compensa.
Século VII. A Dinastia Tang entra em declínio. Yinniang (Qi) recebe de sua mestra a missão de assassinar Lorde Tian (Chang) e sua esposa Huji (Hsin-Ying). Yinniang viveu praticamente toda sua vida na floresta, aos cuidados de uma freira que a tornou a mais exímia lutadora de artes marciais de seu tempo.
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Esta é uma dica para os fãs de adaptações live-action de animês, para os fãs de filmes de lutas marciais sem sentido e para os fãs da cultura milenar do Oriente. A estilização por si só gera resultados bonitos, impressionantes e que entretem momentaneamente. É seguindo a contramão que A Assassina estiliza seu retrato perene de um momento na história da China para atingir não a beleza pela beleza, mas a introspecção do espectador em um mundo que não existe mais, mas que em algum momento do tempo era vívido, colorido e rico nas mentes das pessoas.
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