Jogos Vorazes: Críticas

Diferente de tudo que já assisti. Me surpreendi com o enredo, nunca imaginei que esse filme seria sobre o que ele é (ficou sem sentido?). Mas me surpreendi positivamente. Achei, claro, o tema um pouco forte e impossível , mas você se acostuma com o decorrer do filme. O filme é longo, mas não cansativo, pois a estória te prende. Só fiquei um pouco confusa quanto ao romance que existe. Não sei se real, ou encenação. Espero que seja real. E espero ansiosamente pelos proximos da saga.

A trama, ambientada durante um período futurista, mostra uma população sob um governo autoritário que organiza e transmite pela televisão a batalha entre jovens escolhidos para lutar até a morte, até que no fim haja apenas um sobrevivente. Assisti Jogos Vorazes com meu filho de 12 anos de idade. Na ocasião entramos na sala de cinema sem grandes pretensões, não sabíamos a sinopse, nem que aquele era o primeiro de uma série com quatro filmes. No inicio achei que tinha feito uma escolha errada, e que o filme não o agradaria, pois ele gosta de filmes com muita ação e pouco roteiro, estilo Velozes e Furiosos. Inclusive as criticas sociais presentes em "Jogos Vorazes", que não estavam explicitas mas com o desenrolar da trama mostravam-se cada vez mais contundentes, talvez tenha passado despercebidas ao olhar de um garoto da sua idade. Mas foi uma grata surpresa assisti-lo. O filme prende a atenção do inicio ao fim e agrada os filhos e os pais. Isso prova que é possível trazer para o publico juvenil produções com ação, romantismo e criticas sociais relevantes. A idéia central do filme, lembrou-me "O Sobrevivente", filme estrelado por Arnold Schwarzenegger em 1987, baseado na obra de Stephen King (The Running Man). Onde o personagem de Arnold, em um futuro caótico, participa de um sádico reality show onde tem que lutar por sua sobrevivência contra criminosos sentenciados por um regime totalitário. É há algumas similaridades, mas o sucesso avassalador de Jogos Vorazes, comprova que o publico juvenil não deve ser subestimado e traz às telas os ingredientes que todos nós, famintos pela sétima arte, queremos devorar!

Nunca li os livros da Saga, Mais me surpreendi muito com o filme, o longa-metragem traz diversos sentimentos, com uma tilha sonora espetacular e principalmente o cuidado com os cenários, a escolha de elenco foi muito boa, trouxe ainda mais emoção pro filme.

Jogos vorazes nasceu em uma era em HOLLYWOOD está sem criatividade,em uma era que a maioria dos filmes são adaptações seja literárias,seja de quadrinhos,jogos,seriados,musica.Mais diferentemente Jogos vorazes e diferente,não e igual as adaptações literárias juvenis que sempre trata dos mesmo assuntos:romance,amores incompreendidos,dificuldades da Adolescência.Mas jogos vorazes e diferente,em um país que tem seu recursos em pouca quantidade,as pessoas tem que lutar para sobreviver,e capital todos os anos faz um jogo que tem a intenção de relembrar a história de panem,e são sorteados tributos para representar seus distritos. Katnniss everdeen se oferece para ir no lugar de sua irmã nos jogos,onde conhece Peeta um jovem que mora no mesmo distrito de Katniss,onde vai representar seu distrito no jogo onde só um sobrevive.O filme tem a direção Gary ross,e um roteiro cheio de furos,mas o filme e intrigante e divertido.

Adaptação do romance de Suzanne Collins não se desvia da contestação

Ótimo

Os fãs frequentemente reclamam quando estúdios e mídia tentam vender novas franquias como "a mania que vai substituir Crepúsculo", ou "o próximo Harry Potter". A comparação, porém, é lógica no que diz respeito à estrutura. A máquina hollywoodiana sabe embalar apenas determinados tipos de produtos - daí certos filmes, que não se enquadram muito bem em gêneros conhecidos, terem dificuldade de execução e distribuição - e qualquer adaptação de grande orçamento de obra infanto-juvenil, como é o caso de Jogos Vorazes (Hunger Games, 2012), cairá nos processos conhecidos da indústria, desejosa do próximo grande sucesso de bilheteria.

A comparação é injusta, no entanto, quando analisamos o conteúdo de obras tão distintas. De todas essas grandes franquias recentes, a primeira adaptação da trilogia literária de Suzanne Collins é a que tem conteúdo mais contestador, com inspirações em grandes obras distópicas como Admirável Mundo Novo, 1984 e, nos próximos livros, até Fahreinheit 451. Discussões sobre a autoridade, culto a celebridades, obediência, poder e controle estão em pauta na história que se passa nas ruínas futuristas da América do Norte, dividida em uma capital e 12 distritos.

Na trama, depois de uma tentativa de revolução, décadas antes, a Capital passou a exigir de cada distrito um tributo na forma de dois jovens - um garoto e uma garota - entre 12 e 18 anos, para competir no reality show de sobrevivência que dá nome ao filme. Eles devem enfrentar outros 22 concorrentes até a morte, em uma arena controlada pelo governo. O vencedor garante para seu distrito um bônus em suprimentos e regalias pelo próximo ano. A trama acompanha uma dessas jovens, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), adolescente de 16 anos que se oferece para lutar no lugar da irmã, sorteada pelo distrito.

Ainda que guarde semelhanças também com Battle Royale, filme hiperviolento japonês - mais especificamente a batalha entre jovens até a morte -, a adaptação de Jogos Vorazes (que, diferente do livro, abandona o foco exclusivo em Katniss e revela os bastidores do controle governamental) distancia-se de qualquer comparação recente pelos questionamentos e por não usar o espetáculo como fetiche. Afinal, não é empolgante ver o embate dos jovens na arena, mesmo que alguns deles, os mais aptos, tenham se oferecido para estar ali e desejem as glórias do combate. Os oponentes de Katniss, assim, não são os demais competidores, mas as forças por trás dos jogos. O diretor Gary Ross (Seabiscuit) opta até por um estilo de câmera e edição nas cenas de ação que se desvia elegantemente da barbárie, dando vislumbres dela, mas tirando das cenas o impacto gráfico que poderia torná-las fetichistas (e, obviamente, tornam o filme comercialmente viável em termos de classificação indicativa) spoiler:

Me surpreendi com o filme, achava que seria mais uma história boba de menininha com romance bobo e essas coisas melosas e chatas. Mas não, o filme tem conteúdo, história, uma personagem forte (katniss) e de personalidade e que não se deixa levar por romances bobos. è bom e eu gostei, quem for assistir e espera algo como Crepúsculo ou qualquer filme meloso, vai encontrar um filme muito bom.

Um filme que dificilmente não agrada. Uma estória inovadora, diferente, que se sustenta dos mínimos detalhes durante todo o filme, tem ritmo, ação e surpresas em boa dose e mais... deixou uma impressão de que, as continuações terão mais do que se imagina, adorei o filme.

Jennifer Lawrence constrói uma personagem forte, que mantém o filme sempre interessante. É uma pena que o roteiro não tenha a ousadia de explorar as possibilidades da premissa, preferindo a ação juvenil do que a reflexão. Mas é divertido, ao menos.

"Jogos Vorazes" foi um dos sucessos de bilheteria de 2012, e com razão. A trama, baseada em livro do mesmo nome, demora cerca de 10 minutos para engrenar, mas, depois, se torna emocionante, lembrando competições do gênero, como o Big Brother. Num futuro distante, autoridades decretaram a existência de uma competição mortal entre adolescentes de ambos os sexos, pertencentes a 12 distritos, na qual somente um(a) deverá se sagrar vencedor(a). Logo de início, a destemida Katniss Evergreen se oferece como voluntária no lugar da irmã caçula Prim, e deve, a princípio, se aliar a um rapaz, Peeta, do mesmo distrito, mas depois, vê-lo como um concorrente a derrotar. O ponto mais bonito do enredo é o fato de a mocinha cultivar valores e princípios, como lealdade, coragem, persistência, resiliência, gratidão. Com isso, ganha a simpatia de mentores e patrocinadores. Momentos marcantes: O surgimento de uma inesperada amizade, da concorrente Rue, a descoberta do amor e a rebelião do povo, ao ver jovens familiares sendo assassinados. A partir deste filme, Jennifer Lawrence (a heroína) ganhou projeção internacional. O final, em aberto, indicou que haveria uma sequência, o que de fato ocorreu. Boas atuações de Donald Sutherland e Lenny Kravitz. Trilha sonora e fotografia ótimas. Direção segura de Gary Ross.

Ótimo thriller com muito suspense, bom roteiro, boas atuações, bons figurinos, excelente trilha sonora, enfim a trilogia estreou muito bem e promete boas sequências. RECOMENDO. Em época de reality shows, enfim um roteiro que rendeu um EXCELENTE FILME no gênero.