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    No Coração do Mar
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    4,2
    1189 notas
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    88 Críticas do usuário

    5
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    Ricardo M.
    Ricardo M.

    13.113 seguidores 697 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de março de 2016
    Em Alto Mar.

    Ron Howard é um diretor que já passeou por diversos gêneros no cinema, grande parte pode até não ter sido um sucesso retumbante mas, assim como este no Coração do Mar, ele aposta alto no elenco competente e efeitos visuais de primeira.

    Nesta produção, logo de imediato o que chama a atenção é a parte técnica, o porto onde o filme inicia possui uma riqueza de detalhes que salta aos olhos. Não somente de aspectos em CG, mas cada detalhe impelido ao figurino, barcos, adereços, passagens, construções... tudo implica um realismo cativante para prestar atenção ininterrupta não somente à história, mas ao emaranhado de pormenores que compõe esta divertida história.

    Por falar em história, a produção de inspira no clássico Moby Dick, lançado em 1851 e escrito por Herman Melville, pois o que motiva o enredo é justamente a vivência do personagem Owen Chase (Chris Hemsworth), o imediato de um navio cujo propósito é sair em busca de óleo de baleia e, ao mesmo tempo, preparar o inexperiente George Pollard (Benjamin Walker) e adquirir respeito e habilidades na profissão de capitão. A busca pelos seus objetivos mostra as facetas humanas quando não sabem o que fazer diante das imprevisibilidades do destino, sejam eles diretamente afetados pela natureza ou pela ganância do homem.

    A embarcação sofre grandes danos, fazendo-os ficar a deriva no grande oceano que os rodeia. Esse resultado alcança outro patamar na dedicação do elenco, uma vez que todos perderam massa corporal considerável para tornar tudo mais crível, e devo admitir, impressiona.

    Ainda tocando nos aspectos técnicos, o filme usa grande quantidade de efeitos visuais, algo inevitável para o propósito da narrativa, e isso funciona muito bem na grande maioria das vezes, certamente por conta da perspicácia do diretor de fotografia Anthony Dod Mantle, afinal de contas, planos em alto mar, sejam eles fechados ou bem abertos figuram entre os mais belos já exibidos em um filme, sendo grande parte digna de ser utilizada como quadros de destaque evidente.

    O elenco ainda é composto por Cillian Murphy, Ben Whishaw, Tom Holland, Brendan Gleeson, Frank Dillane, Donald Sumpter; portanto, mais um item invejável da produção.

    O desafio encarado contra uma baleia gigante é visualmente tocante, não somente pela imponência do mamífero, mas como fica nítido sua capacidade de defender-se somente quando atacada, algo que mostra belíssimamente como o ser humano pode conviver bem com a natureza quando ambos de respeitam. NO CORAÇÃO DO MAR é uma excelente e competente alternativa de entretenimento, ainda mais proveitosa para os olhos atentos para uma verdadeira reflexão.
    Celso M.
    Celso M.

    332 seguidores 178 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de fevereiro de 2016
    "No coração do mar"é uma releitura de Moby Dick , romance do genial escritor estadunidense, Herman Melville. Na versão original, um cachalote enfurecido, de cor branca, que havendo sido ferido várias vezes por baleeiros, revolta-se e destrói os baleeiros. Nesta versão, ela os aguarda "no coração do mar" para vingar-se por outras tantas baleias assassinadas sem piedade para a produção de óleo. Inteligente como uma baleia é, ela, sem exageros delicia-se com sua vingança . A atuação de Chris Hemsworth é cativante e verdadeira em um filme cheio de moral e agradável. Confira. Belo!
    MCemerson
    MCemerson

    9 seguidores 41 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 29 de fevereiro de 2016
    O filme é uma aventura contextualizada no embate homem "versus" natureza. A computação gráfica é artificial em alguns momentos e não encaixa bem nas cenas. Tirante isso, o filme é bom para passar o tempo.
    Neto S.
    Neto S.

    28.910 seguidores 773 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2016
    Inverno de 1820. O navio baleeiro Essex parte em busca de óleo de baleia. O navio é liderado pelo nada experiente capitão George Pollard (Benjamin Walker), que tem Owen Chase (Chris Hemsworth) como seu primeiro oficial. Owen sonha em ser capitão e tem o objetivo de superar a meta traçada por seu empregador. Eles navegam por meses em busca de baleias, mas quando encontram se deparam com uma grande ameaça, uma gigantesca baleia branca que irá lutar por sua sobrevivência e acabará atacando o navio e sua tripulação. Legal, tendo um otimo elenco e excelente diretor Ron Howard eu tinha mais espectativa, mais ta longe de ser fraco, tem otimas cenas, um belo visual, otimos efeitos, recomendo. Nota 7.0
    Samara J.
    Samara J.

    6 seguidores 8 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 15 de fevereiro de 2016
    É um filme legal... Efeitos especiais.. Muito massa em 3D... Só que me doía o coração ao ver as baleias sendo assasinadas daquela forma.. Mas depois houve troco.. Haha:)
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.539 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 27 de janeiro de 2016
    Lançado em 1851, em Londres, o livro Moby Dick, escrito por Herman Melville, é um dos grandes clássicos da literatura mundial e um livro que foi revolucionário para a época em que foi lançado, por causa das descrições das aventuras de seu narrador Ismael. O filme No Coração do Mar, dirigido por Ron Howard, nos conta justamente a história real que baseou este livro: a do navio Essex, comandado pelo capitão George Pollard (Benjamin Walker), que naufragou depois de ter sido atingido por uma baleia de enormes proporções.

    A ligação entre o livro e acontecimento real é o elemento mais importante de No Coração do Mar, uma vez que a narrativa do filme (escrita por Charles Leavitt) alterna flashbacks do que aconteceu no Essex com o momento presente, em que um dos sobreviventes do naufrágio, Tom Nickerson (interpretado, quando jovem, por Tom Holland; e, quando mais velho, por Brendan Gleeson), relata a sua experiência a bordo do navio para o escritor Herman Melville (Ben Whishaw).

    Ainda neste viés (o da ligação entre o livro e o acontecimento real), No Coração do Mar expande a narrativa de Moby Dick ao mostrar à plateia o que aconteceu após o encontro entre a poderosa baleia e o navio Essex: a verdadeira luta pela sobrevivência dos tripulantes do navio, que se alojaram em pequenos barcos e tiveram que enfrentar a fome, a sede e o sol escaldante na espera pelo tão sonhado resgate.

    Neste sentido, é importante perceber que a rotina que os tripulantes viveram a bordo – e que é relatada com riqueza de detalhes por Nickerson a Melville – é fundamental para o que se é estabelecido durante a luta pela sobrevivência, especialmente a tensão entre o Capitão George Pollard e o seu Oficial mais próximo, Owen Chase (Chris Hemsworth). Porém, o mais importante nessa situação são os valores da vida no mar que o filme repassa: a camaradagem, o respeito e a verdadeira família (com seu lado bom e ruim) que se forma entre aqueles que vivem no isolamento do mar.

    O oceano é um dos grandes mistérios da humanidade. São poucos os que têm a coragem de desbravar as suas águas em busca da caça de grandes animais, como as baleias (caso dos tripulantes do Essex). Quem decide enfrentar o que é misterioso e poderoso, está sujeito a se surpreender. No caso dos homens do Essex, que enfrentaram uma grande baleia, ficam os exemplos de determinação e foco, bem como de pessoas que foram aos seus limites e fizeram o possível e o inimaginável para se manterem vivos. Se a jornada deles não foi tão interessante para se tornar um livro tão famoso como Moby Dick, pelo menos os seus exemplos ficam eternizados num filme como No Coração do Mar.
    anônimo
    Um visitante
    2,5
    Enviada em 25 de janeiro de 2016
    Nossa mente é como nosso corpo, tem necessidades básicas. Assim como nos alimentamos quando sentimos fome, precisamos de histórias maravilhosas para alimentar nossa imaginação. Isto vem desde os tempos mais primórdios, desde os desenhos nas paredes das cavernas, da literatura, teatro, música, jogos eletrônicos e etc. E desde sempre, histórias épicas serviram para satisfazer nossa imaginação da forma mais prazerosa, apelando para nossas emoções mais instintivas: exaltando as ações heróicas de um personagem ou comunidade, ou seja, indivíduo ou em conjunto, o que amamos nestas histórias é a capacidade de superar obstáculos e infortúnios através de muita coragem e outros atributos pessoais que nós, estando na mesma situação, provavelmente não conseguiríamos demonstrar da mesma forma.

    Por conta da impotência do homem perante a sua imensidão, o mar causa medo em muita gente e já foi amplamente explorado pelo cinema através de vários grandes filmes, dentre eles "O Grande Motim (1935)", "20.000 Léguas Submarinas (1954)", "O Barco: Inferno no Mar (1981)", "Titanic (1997)" e "Mar em Fúria (2000)". Muitos também já devem ter ouvido falar na lenda de uma baleia gigante que atacou e naufragou um navio baleeiro por vingança a todas as outras baleias: a cruel Moby Dick. Baseado na história verdadeira do navio Essex, o escritor Herman Melville, escreveu um romance que virou ícone de história épica e um clássico do gênero ao retratar com grandes elementos de ação e aventura esse evento extraordinário. Lançado apenas dois anos após o filme para TV "The Whale" - que conta a mesma história -, esta semana estréia a adaptação cinematográfica da obra, que será chamada de "No Coração do Mar".

    Dirigido pelo ex-ator bastante promissor, mas que se revelou um diretor melhor ainda (Vencedor de 2 Oscar), Ron Howard, o filme mostra um ainda pouco prestigiado Herman Melville (Ben Whishaw), que vai a procura de Thomas Nickerson (Brendan Gleeson), um dos poucos sobreviventes do ataque furioso da baleia ao navio The Essex, para saber o que de fato aconteceu, até então nunca revelado a ninguém. A direção de Howard é mais uma vez muito segura e o diretor mostra que está se tornando especialista em confrontos diversos do ser humano, como "Frost X Nixon (2008)", "Hunt X Lauda em Rush (2013)", o "Homem X Espaço, em Apollo 13 (1995)", o "Homem X Doença, em Uma Mente Brilhante (2001)" e agora o "Homem X Natureza" em No Coração do Mar.

    Por se tratar de um recurso muito eficiente na arte de se contar uma história ocorrida no passado, Howard usa a forma de narrativa inversa, ou seja, inicia o filme em um ponto à frente do essencial para a história para então retornar à elucidação dos fatos. Essa estratégia de mostrar primeiramente o "final do filme", deixa o espectador mais curioso a respeito de como foi a incrível jornada até lá. Este início lembra - ao seu modo - outra grande aventura literária adaptada recentemente para o cinema, o filme "As Aventuras de Pi (2012)".

    Chris Hemsworth é Owen Chase, o melhor caçador de baleias local, e lhe fora prometido a honra de ser Capitão do barco no seu próximo trabalho. Então ele deixa sua esposa grávida para passar alguns meses em alto mar e voltar com os barris cheios de óleo a tempo de presenciar o nascimento do seu bebê, mas o que ele não esperava é que seria apenas o Primeiro Imediato de um Capitão muito mais jovem e inexperiente, porém vindo de família rica, George Pollard (Benjamin Walker). Obviamente contrariado, de toda forma Chase precisa aceitar o trabalho, pois necessita prover o sustento de sua família e os tempos não estão fáceis. Começa então uma rivalidade entre os dois que pode colocar em risco o sucesso da missão. "No Coração do Mar" é um filme que fala também da arrogância do ser humano e o que ele é capaz de fazer e até onde pode ir quando está cheio de ambição.

    É bastante satisfatório ver que Hemsworth está conseguindo se desvencilhar da imagem de "Thor", encarando outros tipos de projetos como em Rush, Hacker ou neste filme - inclusive se dedicando a uma transformação física, como na sua foto que foi divulgada recentemente - mas apesar de uma atuação bastante confiante, o ator ainda não conseguiu alcançar certo nível de capacidade dramática para que possa ser elogiado ou premiado. Ainda lhe falta emoção e a foto divulgada às vésperas da estréia acaba por ser na verdade uma baita jogada de marketing, pois o próprio filme não explora este recurso de maneira suficiente. Portanto, não esperem uma interpretação mais visceral como a de Tom Hanks em Náufrago ou Suraj Sharma em As Aventuras de Pi.

    Os coadjuvantes trabalham muito bem, o que não é novidade para um elenco talentoso do calibre de Cillian Murphy, Brendan Gleeson e o jovem Tom Holland. Auxiliados pela excelente arte de Mark Tildesley, que faz o espectador imergir na atmosfera do século XIX, o elenco desempenha bem suas funções, apesar do roteiro não se aprofundar nos personagens e nem se preocupar em desenvolver seus backstories de forma detalhada. Entretanto, quem consegue expressar um pouco mais de emoção mesmo com pouquíssimo tempo na tela é a personagem de Michelle Fairley (a Lady Cathleen Stark), que interpreta Mrs. Nickerson, a esposa de Thomas.

    A fotografia do inglês Vencedor do Oscar Anthony Dod Mantle (Quem Quer Ser um Milionário?, 2008) é excelente nas suas decisões de iluminação e planos escolhidos, com destaque para os detalhes de dentro do navio, como objetos e a cenografia. Juntamente com a direção de arte, ambos conseguem encontrar perfeitamente a expressão visual do filme. A trilha sonora do espanhol Roque Baños pontua muito bem nos momentos de ação e aventura, mas fora estes momentos, acaba contribuindo de uma forma negativa para o filme, deixando de auxiliar no envolvimento do espectador por não ajudar a descrever o estado emocional dos personagens. Considerando que as cenas de barco foram filmadas em uma locação pequena e controlada, o trabalho de efeitos especiais e visuais é espetacular, e as cenas em "mar aberto" do filme são absolutamente fantásticas, aparentando estarem realmente em pleno oceano.

    O saldo final de No Coração do Mar não chega a decepcionar, mas lhe falta o "coração" que é prometido no título do filme. Não há erros significativos, as partes técnicas são muito bem executadas, o roteiro de Charles Leavitt é sólido e sem grandes furos, além do bom trabalho do elenco e equipe. Mas quando pensamos em algo épico sentimos que o heroísmo vai muito além da sobrevivência. O significado nos remete a agir, confrontar, fazer sacrifícios e nisso o filme deixa um pouco a desejar, por conta de não haver um clímax ou uma grande batalha. Mesmo quando os sobreviventes chegam ao limite físico e moral no filme, o impacto não é tão forte no espectador, pois não há tanta identificação com aqueles homens. Os grandes filmes têm a ver com paixão. Têm que nos pegar, grudar na nossa cabeça e não sair mais. É uma sensação muito triste quando a catarse não ocorre como deveria.

    O conservadorismo dos estúdios tem feito isso aos grandes filmes atualmente. A balança que divide o lado artístico do comercial está pendendo cada vez mais para o lado econômico. Não se arrisca mais, pois nenhum investidor em sã consciência atualmente quer ver seu filme colher vários elogios da crítica, sem receber seu valor investido de volta e ainda lucrar com isso. E quem realmente perde com este "mercado" que é o cinema somos nós, espectadores, idolatrando cada vez mais filmes de qualidade duvidosa, apenas pelo efeito placebo de vermos uma nova "obra-prima" surgir. A dura realidade é que é difícil aceitar que as verdadeiras obras-primas estão cada vez mais no passado, e só o que nos consola é saber que elas poderão sempre ser revisitadas a qualquer momento, graças à magia do cinema.
    Alan G.
    Alan G.

    12 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 22 de janeiro de 2016
    Muito legal, a história é bem contada, momentos de emoção e superação, algumas cenas um pouco artificiais, mas vale a pena, gostei.
    Josy S.
    Josy S.

    8 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de janeiro de 2016
    Simplesmente amei a história, que é muito emocionante, o elenco, a fotografia. Tudo! Merece Óscar de melhor filme!
    Demorou fazer o filme sobre a Moby Dick! 👏👏👏
    Marcone O.
    Marcone O.

    11 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 1 de janeiro de 2016
    Achei muito fraco apesar de contar um pouco de um clássico acho que poderia ser muito melhor desenvolvido
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