Longo, confuso, e muito pretensioso. Esperava mais, criei muita expectativa à toa. O final foi satisfatório, mas tive que assistir duas vezes para poder compreender a ligação entre as 6 histórias dentro do filme. A de 1849, de um jovem advogado dentro do navio, é a mais simples e fácil de assimilar. A de 1936, do compositor homossexual, é a que tem mais conexão com as outras. A de 1973, com a jornalista, foi a que achei mais interessante. A de 2012, do editor de livros, foi a mais cansativa e chata, principalmente a parte do asilo. A de 2144, achei interessantíssima, envolvendo os clones de garçonete. A de 2321 foi a mais sei-lá-o-quê, me esforcei ao máximo pra entender as visões de Tom Hanks. É divertido tentar reconhecer Tom Hanks, Halle Berry, Hugo Weaving e Hugh Grant em cada uma das histórias, pois a maquiagem tosca nos possibilita isso. A marca de nascença sem dúvida, representa o poder de mudar a trajetória de cada história, e uma coisa é certa: o filme é espírita, trata delicadamente do tema reencarnação, e mostra que todos tem a mesma personalidade, particularidades e princípios, mas que alguns, como Tom Hanks, "evoluem" com o passar das vidas, se tornando uma pessoa cada vez melhor. Halle Berry passa de uma maria-ninguém à salvadora da humanidade. Hugh Grant, de F.D.P. passa a ser um F.D.P. cada vez pior. Hugo Weaving, em cada reencarnação, é mais ruim ainda, tornando-se a personificação do mal. Mas TODOS os personagens que se repetem em mais de uma trama, mostram uma certa evolução, tanto para o bem quanto para o mal. Esta é a minha opinião pessoal.