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    A Partida
    Média
    4,4
    111 notas
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    26 Críticas do usuário

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    15 críticas
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    frgil
    frgil

    11 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    ...Surpreendente! Toda profissão exercida com amor e respeito tem o seu valor
    Cristiano C.
    Cristiano C.

    46 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de janeiro de 2014
    Sem dúvida o melhor filme de todos os tempos!!! É fascinante o desenvolvimento da história e ao mesmo tempo envolvente e apaixonante as descobertas de Daigo Kobayashi. Um filme que também é uma lição de vida e superação. Vale a pena assistir!
    Nelson J
    Nelson J

    47.962 seguidores 1.696 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de dezembro de 2015
    Sem dúvida, um dos melhores filmes que já assisti. Muita sensibilidade nesta jornada de autoconhecimento de um músico que acaba por se tornar preparador de defuntos para as cerimônias póstumas. Uma função que poderia ser considerada como inferior se torna sublime e perfeita. Não deixe de assistir.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.186 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de janeiro de 2017
    Este é um filme que trata a morte de maneira direta ao apresentar-nos a profissão de preparador de corpos. No Japão há uma cerimônia com os familiares e amigos presentes em que o corpo é limpo e maquiado para voltar à vida. Além de possui uma quantidade assombrosa de momentos tocantes (leve seu lenço), seja por esses momentos ou pela poesia implícita neles, A Partida de certa forma celebra a vida como um processo de auto-descoberta, e a morte como uma despedida solene das pessoas que convivemos por este breve tempo.
    Rafael V
    Rafael V

    371 seguidores 210 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um filme maravilhoso, que trata da morte, de forma singela e tão simbólica, à maneira oriental. Tão sensível, merencório e poético. Um filme conduzido suavemente e com atuações seguras. A transição entre o material/mundano e o imaterial/espiritual é retratada maravilhosamente. Dez!
    Fred V.
    Fred V.

    5 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de maio de 2016
    O filme trata com delicada poesia e beleza os momentos de mais dramática transformação nas vidas humanas. Nas que ficam principalmente. É cinema e não filme. Vale à pena demais ser visto. Além disso a música mais tocada é muito bonita.
    Mariano S.
    Mariano S.

    16 seguidores 21 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de junho de 2013
    Filme A Partida e o ser para o nada

    O filósofo Jean Paul Sartre disse que o ser é destinado para o nada. De certo modo ficamos sempre assustados com a ideia que deixaremos um dia de existir. Esse impasse existencial nos faz muitas vezes se arrepender por não termos vivido ou aproveitado coisas da vida, mas ao mesmo tempo nos leva a uma dimensão espiritual, ou mística que faz superar o momento final. Vendo um filme maravilhoso de produção japonesa, A partida, vencedor de Óscar, percebi que talvez a própria transição ou morte possa já ser uma grande lição, além de se perder o ente querido, mas a morte que nos envolve, as células que se vão, os alimentos que ingerimos e assim por diante. A vida é uma dialética entre nascimento e morte, e sabemos que o fim será uma certeza. Mesmo por morar em frente a cemitério, e acompanhar todos os dias ou quase cerimônias fúnebres, percebo que isso nos leva a compreensão maior do momento, sem aquele “desespero humano”, a sombra de Kierkegaard e seu pai. Nessa produção japonesa também o tema da morte e da relação com o pai são centrais, me levando a esse momento existencialista.
    Adoro filmes japoneses. Acho que a qualidade e o foco em detalhes impressiona, e mesmo a cosmovisão é diferente. A certeza com relação ao respeito a tradição é algo bem diferente do que aqui no ocidente e Europa, onde a tradição já se foi faz tempo. Vejo nos rituais funerais de lá uma sensibilidade muito singular, e essa passagem de dimensão ou mudança de corpo se faz de forma mais leve. No filme A Partida mostra por outro lado o tabu que se deve ser na profissão de agente funerário, uma vez que esse músico de violoncelo ao se ver desempregado, procura às cegas o emprego e acha esse serviço que ninguém quer. Ganha muito dinheiro e satisfaz a esposa, escondendo sua real atividade. Ele se transforma e apesar de antes nunca ter visto uma pessoa morta, acaba por ter um contato muito singular com as família e pessoas, uma dimensão super-humana de tratamento, o que antes não possuía. Mas amigos se afastaram e a esposa se separou, haja vista não ser “bem visto” alguém que toca em mortos lá nas terras nipônicas.
    Fato é que me impressionou é a história moderna, do pai que se separa da esposa e nunca mais vê o filho. O filho se torna agente funerário e por fim conhece seu pai apenas no momento de sua morte, fazendo inclusive seu velório. Isso demonstra uma compreensão bem elevada do complexo de Édipo e nos leva a pensar em outro grande personagem da história, em filósofo Kierkegaard, fundador do existencialismo, escola da qual mais conhecemos Nietzsche. A existência é um desafio e vemos que o ser para a morte foi uma paradigma moderno, e mesmo nas artes e na música vemos esse tema ser mais relevante. Nas músicas dos anos 80, seja em Legião Urbana, ou mesmo em um Smiths, vemos o tema da morte e da fatalidade, mesmo o ar melancólico de algumas composições, uma forma de espelhar esse momento existencialista.
    Vemos que o Ser é mesmo um encontro com Deus, e que quando estamos nesse “nada” é que podemos conhecer a plenitude da luz. O filme A partida não foi de modo algum espiritualista, mas mostrou vários funerais de diversas religiões, e de forma artística suavizou o momento que é tido por muitos como o máximo de tristeza ou indignação. O protagonista parece frio, mas o filme leva uma emotividade que está cada vez mais difícil percebermos em nosso momento pós-moderno, cheio de tecnologias e velocidade de informação por redes sociais. Fato é que a gravidez da esposa do agente funerário culminou na vida nova que nasce, em contraste com o perdão em relação ao seu pai e com a tradição da carta-pedra, que o mesmo continuou, uma vez que sabe partilhar dos genes do seu ancestral. Vemos justamente na existência par o nada da morte uma forma de valorizar o todo da vida, e aprender a ver o lado bom das coisas, mesmo que por momentos ruins. A partida venceu porque mostrou um aspecto sui generis, raro no cinema contemporâneo. E o Japão ressurge com antigos saberes, nos mostrando o oriente e a luz maior. (Mariano Soltys, autor do livro Filmes e Filosofia)
    felipinho
    felipinho

    29 seguidores 65 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de março de 2012
    ...muito além das expectativas,esse é sem duvida nenhuma muito inteligente,tocante,diferente,pouco cansativo mais um bom filme.
    Fabrizio Roger Vigni
    Fabrizio Roger Vigni

    6 seguidores 61 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de maio de 2020
    Daigo Kobayashi toca cello em uma orquestra de Tóquio e sonha de ser um músico profissional. Devido à crise econômica, a orquestra fecha e Daigo decide, junto com a esposa Mika, de voltar para a pequena cidade natal de Yamagata e morar na casa que a mãe, falecida dois anos antes, deixou-lhe. Lá ele começa a procurar novas oportunidades; quando lê um classificado que promete um bom salário para um trabalho de "assistência nas viagens", ele pensa tratar-se de uma agência de viagens e se apresenta para a entrevista. Na realidade o trabalho consiste em cuidar dos falecidos antes da "partida" deles, arrumando-lhes o corpo e o semblante de maneira a deixá-los limpos e bonitos para a última viagem. Daigo aceita o trabalho, sem mencionar a natureza dele para a esposa. Quando ela descobre, o sentimento de repulsa é tão grande que Mika decide voltar para Tóquio e morar com a própria mãe. Daigo continua com orgulho e dignidade sua profissão, recebendo gratificação dele.
    Com um final tocante, o filme aborda o tema da morte de uma forma leve e delicada. A sensibilidade que transparece pela tela nas cenas em que Daigo cumpre seu trabalho é algo de uma beleza indescritível.
    A trilha sonora, em estilo clássico, transforma a experiência narrativa em uma espécie de catarse, em perfeita sintonia com o fluir da história.
    Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009.
    Assistam!
    dago66
    dago66

    5 seguidores 48 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Por favor, pelo bem da humanidade, do humanismo...não percam.
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