Apesar de excitante, o novo filme de Baz Luhrmann trata-se de uma moderna, porém imparcial adaptação do clássico romance de F. Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby.
Leonardo DiCaprio tenta nos convencer em sua performance no filme e torna-se destaque, porém se vê forçado a acompanhar o desenrolar da história adaptada de uma forma sublime, porém flácida por Luhrmann.
O elenco expecional; A direção, transtornada; O roteiro, infiel. O Grande Gatsby tem uma performance técnica fantástica, porém desaponta em seu "essencial". Luhrmann, diretor de Moulin Rouge! e Austrália cria um cenário um tanto luxuoso para a história de Gatsby, criando um ar de modernização e ao mesmo tempo, de infidelidade ao livro de Fitzgerald. Vencedor de 2 Oscars (Melhor Direção de Arte e Figurino), O Grande Gatsby poderia ser um grande filme, porém é artificial, luxuoso, moderno, inventivo e propriamente inadequado quando comparado ao romance de F. Scott Fitzgerald. O filme é bom, mas faltou um tanto de capricho em sua adaptação cinematográfica. Comparado á versão de 1974, O Grande Gatsby pode ser um tanto "inovador" mas não capta a intenção inicial de sua fonte original, a versatilidade que Fitzgerald transpassa no romance. Em uma narrativa confusa e quase delinear, O Grande Gatsby é moderno, mas insensível e ultrapassado de moderno! Ou seja, o novo filme do australiano Baz Luhrmann pode ser encantador e novo, mas não surpreende o público, seus 128 minutos são intensivos, exagerados e um tanto aversivos para uma adaptação cinematográfica.