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Thayná C.
19 seguidores
1 crítica
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5,0
Enviada em 22 de junho de 2014
perfeito, as falas são muito pertinentes... pequenos detalhes ao longo do filme que fazem nos questionarmos o quer será do futuro com o atual presente, atores de ótima qualidade... e animação impecável.
É preciso uma dose de aceitação ao único, ao lúdico, à metalinguagem para embarcar na aventura deste filme. A maior surpresa, indiscutível, entre os poucos filmes que pude assistir em 2014.
Um momento de discussão sobre o futuro não apenas do cinema, mas do ator, do ser, do mundo, enfim, o futuro de tanta coisa. Ao final, tudo é triste e pessimista, mas que sem pesar para nenhuma lado. Pois no futuro contado no filme (nas belas pinturas da animação e no bom gosto das cenas live-action), não lado bom ou ruim.
Um filme repleto de enigmas e fantasias que fazem nossa cabeça quase explodir. Elenco que conta com a bela atriz Robin Wright numa excelente atuação, Harvey Keitel, Paul Giamatti e Danny Huston, todos com participações pequenas, mas todos estão muito bem. Ae vem o problema do filme, seu roteiro confuso e desenvolvimento lento de mais para seu estilo, dificultando sua trajetória. Destaque para Robin cantando a linda canção de Bob Dylan Forever Young, lindamente por sinal. O congresso futurista não é um filme para todos, mas tem suas qualidades.
O israelense Folman despontou para o mundo cinematográfico com a elogiadíssima animação Valsa com Bashir, indicada ao Oscar e Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro em 2009. O que muitos não esperavam é que ele se superaria já em seu longa seguinte, o intrigante The Congress, uma feliz união de live action e animação baseado no livro de Stanislaw Lew, que faz uma crítica corajosa à própria indústria do cinema. O filme parte de uma premissa inusitada e inédita e é preciso aceitar a proposta do diretor para embarcar na viagem quase que sensorial. Na pele de Robin Wright, que interpreta ela mesma, uma atriz de meia idade com a carreira em crise vive um dilema com a doença degenerativa do filho caçula. Passando por maus bocados, ela aceita uma proposta irrecusável do estúdio, o que pode ser o último contrato de sua carreira. O trabalho consiste no escaneamento de seu físico e emoções para transformá-la em um chip, uma versão robótica para participar de diversas produções diferentes sem os risco de limitações físicas e psicológicas que costuma pesar para os atores, o que para o estúdio é o futuro do cinema. Vinte anos depois ela é convidada para participar de um Congresso num ciclo de homenagem à sua versão robótica; é quando depara-se com uma realidade assustadora. Folman faz uma crítica direta e forte à indústria cinematográfica e à evolução da tecnologia no cinema, que substitui atores reais por hologramas e capturas de movimentos (alguém aí se recorda de Senhor dos Anéis e 300 ?) e utiliza elementos simbólicos e metalinguagem para passar sua mensagem e discutir o futuro dos atores. A passagem do live action para a animação é tão sensível que o espectador nem perceberá, pois já estará tomado pela história. Mesmo que o roteiro crie situações realmente complexas a serem decifradas, o visual é tão reluzente e deslumbrante que o torna singular. Você pode até não gostar, mas há de concordar comigo que este é um dos filmes mais originais lançado no cinema neste ano.
Essa é a minha visão sobre o futuro. Obviamente, no filme as coisas não saem como o esperado. Mas quem disse que na vida real é diferente? Quantas vezes idealizamos algo e esse algo se perde no meio do caminho para virar outra coisa que, não obstante, parece bater de frente com nossos objetivos iniciais?
O filme mais instigante e perturbador a que assisti. Criatividade sem limites, e o uso em diferentes momentos de 'live action' e animação é inteligente porque bem encaixado com a história. O roteiro é excelente, as falas das personagens são contundentes e a crítica à indústria cinematográfica é contundente e extremamente pertinente. Uma obra excelente.
Gostei do filme, especialmente pelo paralelo que faz com a vida após a morte, achei bem espiritualista, mostra a fragilidade da vida, deve ser visto mais de uma vez.
Um dos melhores filmes de ficção científica que tive o prazer de assistir nos ultimos tempos. Trata de forma magnífica um futuro tão sombrio quanto a própria matrix. Um conselho: assista mais de uma vez (fica cada vez melhor).
PERFEITO, SEM DÚVIDA PROVOCA O MÍNIMO DE REFLEXÃO. A DECADENCIA, A FRAGIIDADE, A ESCOLHA, O TEMPO, AS SENSAÇÕES, TUDO REMETE AO COTIDIANO DE NOSSAS ILUSÕES.
Sem dúvidas a melhor animação dos últimos tempos. O filme nos faz entrar em um universo paralelo que relembra Matrix. Aconselho a ver mais de uma vez pois alguns batuques, caricaturas e personagens ficam por dias na cabeça.
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