Por mais abusiva que possa ser essa adaptação da última ópera escrita por Wagner (tendo como matriz o mito do Cálice Sagrado na corte do Rei Arthur), em termos de metragem, principalmente para o espectador não familiarizado com o gênero – e talvez até mesmo para os conhecedores – o filme de Syberberg ganha uma dimensão quase hipnótica por seus suntuosos cenários e por sua impecável mise-en-scene.
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