Alguns o acharam excêntrico demais, outros o definiram como uma sequência de cenas desnecessárias e sem graça. Mas qualquer bom admirador de musicais vai se divertir à beça com esse filme altamente divertido.
Mas mesmo assim qualquer um pode perceber o quão exagerado esse filme é. Muitas cenas são esplendidamente grandiosas e visualmente magníficas, mas nessas cenas parece que tudo ocorre de uma forma surreal, não deixando lugar para a realidade. A direção do Adam se resume a isso, cenas magníficas visualmente (e sonoramente) falando, mas que, em muitas vezes, se tornam irreais demais. O roteiro é bem no estilão hollywoodiano, cheio de reviravoltas mas que no fim acaba tudo bem; mas a diferença é que essa história os fatos ocorrem de uma forma que nos deixa presos a ela, fazendo assim com que nos emocionemos em diversas cenas.
As atuações são boas, na medida do possível. Mas quem mais se destaca, é claro, é o Tom Cruise, com o seu Stace Jaxx desiludido, polêmico e muito, digamos, sensual. Seus números vocais mostram uma voz perfeita para todos os clássicos do rock que ele cantou, principalmente “I Want To Know What Love Is”. Outra que mais se destaca nas performances musicais é a Mary J. Bridge. Sua personagem é, de certa forma, desnecessária, mas não desprezível. Sua atuação é razoável, mas em todas as cenas que ela canta ela fica em foco.
Rock of Ages – O Filme não se esforça para ser um filme artístico, por isso pode não agradar muitos admiradores da sétima arte. Mas aqueles que adoram se divertir, rir e se emocionar com cenas musicais perfeitas vai adorar esse filme.