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    A Garota Dinamarquesa
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    4,3
    1540 notas
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    97 Críticas do usuário

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    Alvaro S.
    Alvaro S.

    2.195 seguidores 349 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2016
    A atuação do ator Eddie Redmayne é tão fascinante que conseguimos sentir a dor dos conflitos internos que seu personagem sente ao aceitar sua verdadeira natureza. Uma dor palpável.
    É uma história corajosa, de um homem casado, o pintor Einar Wegener (Redmayne), que tem despertado nele uma mulher adormecida pela sua esposa a também pintora Gerda Wegener (Alicia Vikander).
    O que começou apenas como uma brincadeira, ao posar para sua esposa semi vestido com roupas femininas, mostrou ser sua essência. Uma mulher presa num corpo masculino. A liberdade vem quando ele se submete a cirurgia de mudança de sexo, uma das primeiras da história.
    Lindamente filmado, com um esmero em todos os detalhes, da fotografia a direção de arte e figuro.
    A luta e coragem dele, somadas ao amor e apoio dela, me emociou.
    Curiosidade. Recebeu 4 indicações para o Oscar 2016. Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.
    Nota do público: 7.0 (IMDB)
    Nota dos críticos: 71%(Rotten Tomatoes)
    Bilheterias
    EUA - $8 milhões*
    Mundo - $15 milhões*
    * e contando
    Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
    Luiz C.
    Luiz C.

    48 seguidores 36 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de fevereiro de 2016
    Estas garotas dinamarquesas
    ------
    Quem é a autêntica garota dinamarquesa? Foi essa pergunta que martelou minha cabeça ao sair do cinema depois de assistir ao belo filme do diretor Tom Hooper, indicado em quatro categorias do Oscar 2016 e baseado numa história verídica. Em "A Garota Dinamarquesa", o pintor Einar Wegener (Eddie Redmayne) vive uma forte mudança de comportamento ao se assumir mulher por completo e tomar a difícil decisão de se submeter à primeira cirurgia de redesignação sexual registrada na história, isso na década de 20. Casado com a também pintora Gerda (Alicia Vikander), Einar vai se soltando aos poucos, dando vida à sua caracterização feminina, Lili Elbe, e mostrando um verdadeiro mundo novo para sua mulher. 

    É nesse ponto que a figura de Gerda brilha ao lado do seu marido. Durante todo o filme, ela é a verdadeira figura da força, da compreensão, do entendimento, da gratidão. Tudo bem que a ardorosa mudança de vida - e a busca infinita pelo impetuoso consentimento da sociedade - é inteiramente do protagonista, que, mesmo naquele tempo em que pessoas "assim" eram taxadas como doentes, larga tudo o que construiu na sua vida pessoal e profissional para buscar a felicidade. Mas o que vi à sombra desta mulher já formada foi uma outra mulher determinada, ajustada, decidida a apoiar aquela figura que tanto ama até o fim. E, realmente, se não fosse por ela, Lili Elbe não teria nem uma imagem, enfim.

    Por mais duras que as críticas surjam - o filme vem sendo polemizado por romancear e adocicar demais a história, que teria sido mais dura para seus protagonistas -, o fato é que a linha seguida pelo diretor (e pelo escritor David Ebershoff, que escreveu o livro homônimo no qual o filme foi baseado) é mesmo a de romancear a história. Tanto que notamos isso logo de cara pelo tom melodramático das cenas de abertura, em que paisagens dinamarquesas são ilustradas ao som de acordes de piano melódicos e sutis; e ainda na "descoberta" do protagonista ao se vestir com roupas femininas, a pedido de Gerda, e assim posar para ela no lugar de uma modelo ausente: o toque no tecido, o olhar de fascínio por se ver mulher, a vontade exacerbada de, enfim, assumir a tão sonhada mudança de gênero e chegar à sua plena harmonia íntima.

    Nessa luta interior por equilíbrio, Einar, já transformado por dentro (principalmente) e por fora em Lili, volto a dizer: some ao lado de sua parceira. Apesar de Eddie Redmayne fazer mais um papel excepcional - assim como no ano passado, quando ganhou o Oscar pelo seu trabalho poderoso e detalhista ao interpretar Stephen Hawking, em "A Teoria de Tudo" - e seu personagem viver as amarguras e transformações de um transgênero, quem merece o título de "A Garota Dinamarquesa, pra mim, é Gerda. Ela enxergou o marido, o ajudou na sua transposição e conversão, conduziu a sua mutação e, ainda assim, mesmo com aquela gigante perda, lidou com a irremediável solidão. Sem contar que ainda era a chefe da casa, guiava magistralmente a sua própria carreira e aceitação, numa fase em que os sonhos dela se dissipavam e o de seu marido estavam em plena ebulição. Se o título original não for colocado no plural e dividido com ela, acho que não entendi o filme, não.
    Cristiano C.
    Cristiano C.

    5 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 31 de agosto de 2016
    Filme excelente. Ótima narradora e diálogos. Brilhante atuação dos atores principais e coadjuvantes...história mto bem retratada e introduzida. Ótimo filme.
    Jackson A L
    Jackson A L

    12.325 seguidores 1.109 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de dezembro de 2018
    Ótimas atuações, tanto de Eddie Redmayne, quanto de Alicia Vikander. Um filme convincente e comovente ao mesmo tempo e também baseado em fatos reais. Realmente digno de Oscar. Vale a pena!
    Jake D.
    Jake D.

    95 seguidores 109 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 15 de fevereiro de 2016
    A Garota Dinamarquesa... mais um filme, que está entre os indicados em diversas categorias, conta a história de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que foi a primeira pessoa a passar por uma cirurgia de mudança de gênero, focando em seu relacionamento com Gerda (Alicia Vikander), e a sua descoberta como mulher. O filme tem um conceito bem interessante, e a direção de Tom Hooper, funciona em algumas vezes, mas acaba sendo falha por sua insegurança em diversos momentos. As interpretações são excelentes, Eddie Redmayne está ótimo, mas Alicia Vikander está impecável, talvez até ganhe o óscar de melhor atriz coadjuvante. O roteiro não funciona na maioria das vezes, faltou muita estrutura em certos diálogos. A fotografia é lindíssima, outro ponto alto do filme, mas a trilha sonora é só boa não é nada marcante. A Garota Dinamarquesa é um filme mediano que apresenta uma ideia original e excelentes interpretações, mas a direção é insegura, e o roteiro é em diversas vezes, mal escrito, não acho que o Eddie Redmayne ganhará o óscar, mas Alicia Vikander tem grandes chances para atriz coadjuvante, então, o filme tem alguns problemas, mas não chega a ser uma catástrofe total.
    Diego D.
    Diego D.

    32 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de janeiro de 2016
    BOM, SE EDDIE REDMAYNE ESTÁ BUSCANDO UM NOVO OSCAR ACHO QUE ELE PODE ESTAR BEM PERTO COM A GAROTA DINAMARQUESA!

    A Garota DinamarquesaA Garota Dinamarquesa (The Danish Girl) irá contar a história do pintor Einar Wegener por nascença, mas que ao conhecer sua verdadeira natureza se torna lili Elbe, a primeira pessoa na história a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Além dos conflitos pessoais o longa de Tom Hooper (O Discurso do Rei) trata com delicadeza o relacionamento entre Einar/Lili e Gerda (Alicia Vikander).

    Tom Hooper volta ao seu gênero favorito, filme de época! Em A Garota Dinamarquesa vimos como o diretor conduz essa linha de forma segura e quase perfeita. O modo como foi trabalhado a sensibilidade, como se o filme inteiro fosse uma tela em branco e aos poucos fosse sendo pintada deixa a sensação de perfeição, mas algumas telas contém suas imperfeições.

    O roteiro de Lucinda Coxon é bem conduzido e tem momentos esplendidos, mas também existe momentos de monotonia e muitas repetições, como se precisássemos a todo instante saber o que se passa na cabeça da protagonista.

    A trilha sonora fina e elegante de Alexandre Desplat é perfeita para dar emoção e vida as cenas mais paradas do filme.

    A direção de fotografia da ao filme um clima de pintura, como dito anteriormente, e condiz com a temática do filme. As cores utilizadas e pensadas conforme a trama vai se formando.

    As atuações são simplesmente sensacionais, Eddie com certeza se entregou e seus traços finos e rosto modelado A Garota Dinamarquesaderam ao papel maior vericidade. Alicia Vikander rouba a cena por diversas vezes, desde o momento em que entre em um conflito pessoal, no momento que está disposta a ajudar ela se sai perfeita em todos os momentos. Fica o ponto positivo para Matthias Schoenaerts que também é um ótimo suporte para os protagonistas.

    O filme é ótimo, mas me vi em alguns momentos bufando por algumas cenas, o modo como foi trabalhado os planos de fotografia são geniais, a arte é genial, o roteiro ótimo e os personagens perfeitos. A Garota Dinamarquesa entra com certeza no pário na busca de um oscar.

    Diria que A Garota Dinamarquesa é uma tela em branco ganhando cores ao longo dos minutos.
    Iracema J
    Iracema J

    8 seguidores 48 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de fevereiro de 2016
    Não é a toa que esse filme dividiu a crítica especializada. Ele é baseado em uma historia real, do livro homônimo de David Ebershoff sobre a história do transexual Lili Helbe. O problema é que o que é mostrado para o telespectador não corresponde inteiramente a realidade. O roteiro sofreu brusca alteração e o que sobra é apenas cinema; e é exatamente aí o ponto alto do filme garota dinamarquesa. A produção é de primeira qualidade- fotografia, direção de arte, figurinos, trilha sonora. O ritmo é cadenciado e os atores interpretam tão bem seus papéis que é impossível não nos aprumarmos nas poltronas para prestarmos atenção nos seus personagens. Eddie Redmayne e Alicia Vikander são marido e mulher tão cúmplices nas suas loucuras e anseios que a garota dinamarquesa se torna uma grande diversão, suas cenas tem um erotismo bastante delicado e Vikander parece se excitar com as brincadeiras de travestismo do seu marido. Redmayne no início, não está bem adaptável ao seu personagem, não sentimos realmente uma alma feminina naquele corpo e quando o filme pede para que ele inicie realmente seus gostos pelo universo feminino, a sua interpretação do começo morre, para aí sim dar início ao processo de criação do personagem Lili. Embora o final seja bastante pegajoso e insatisfatório o resultado no todo agrada pelo exotismo e linda atmosfera nórdico-francêsa.
    Jamylle Catharine R.
    Jamylle Catharine R.

    13 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 29 de fevereiro de 2016
    É um drama triste e meio louco. De repente o que era uma ideia engraçada se transforma num pesadelo sem igual. Pobre coitada dessa mulher. Quase fica louca com a doença do marido.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.526 seguidores 464 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 30 de março de 2018
    “Man into Woman”
    A GAROTA DINAMARQUESA (The Danish Girl

    O longa é dirigido por Tom Hooper (vencedor do Oscar por "O Discurso do Rei"), roteirizado por Lucinda Coxon e baseado no romance homônimo de David Ebershoff.

    A Garota Dinamarquesa é uma cinebiografia de Lili Elbe (aqui interpretado magistralmente por Eddie Redmayne), que nasceu homem (Einar Wegener) e foi a primeira pessoa na história a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo.

    O longa de Tom Hooper nos leva para dentro de uma Dinamarca na década de 1920 (com belos cenários e belos figurinos) e nos mostra a vida do casal de pintores Einar Wegener e Gerda Wegener (Alicia Vikander) em seu dia a dia. É muito interessante acompanhar a vida de Einar e a forma como ele encara as coisas, com seus diferentes tipos de visões sobre tudo. Nessa parte o roteiro acerta e muito bem, ao nos mergulhar em seus nuances, como sua descoberta como mulher. Uma coisa que me chamou muita a atenção no filme, foi o fato do roteiro se desenvolver de uma forma leve e serena, sem apelações emocionais, sem forçar demais em cima do drama.

    Tudo funciona de uma forma muito peculiar e com detalhes minuciosos, como as descobertas de Einar em querer tirar e expor o que estar preso dentro de si, os pequenos detalhes de um simples toque sobre uma peça de roupa feminina, os olhares espantosos e assustados. Do meio para o final, o filme ganha cada vez mais um ar mais dramático e mais verdadeiro, o que de certa forma nos prende e nos chama cada vez mais para dentro do drama de Einar Wegener, juntamente com o drama pessoal de Gerda Wegener.

    Eddie Redmayne está completamente irreconhecível, a forma como ele adentrou no personagem é simplesmente magnífica (eu fiquei embasbacado). Como não se surpreender com a entrega e a magnitude de Redmayne, com seus olhares, suas facetas, seus gestos, sua expressões. Uma atuação forte e muito segura, que se passava pelo indeciso e confuso Einar Wegener, para a singela e frágil Lili Elbe. Eddie Redmayne havia ganhado o Oscar de Melhor Ator em 2015 por "A Teoria de Tudo" e já no ano seguinte ganhou a indicação por "A Garota Dinamarquesa."

    Alicia Vikander faz o papel da sua vida! Gerda Wegener completa Einar Wegener em todos os quesitos (é impressionante a química alcançada entre Vikander e Redmayne), desde a esposa dedicada e apaixonada até a amiga compreensível e absoluta. Gerda vive ao lado de Einar em seu dia a dia, desde o trabalho até a sua vida domiciliar, porém, ela carrega o peso do seu drama pessoal após cada descoberta de seu marido. O que de certa forma a deixa ferida e cada vez mais desconfortada, uma vez que a própria influenciava o marido a se vestir de mulher (como uma espécie de jogo como ela mesmo dizia no começo). Mas ela ficou ao seu lado em todas as fases, passando por todas as dificuldades, até o fim. Vikander também se entregou de corpo e alma pra personagem, com uma atuação muito verdadeira que lhe exigia momentos com mais dramaticidade e momentos mais alegres e carismáticos. O que lhe rendeu o seu primeiro Oscar em 2016 (merecidíssimo por sinal).

    Portanto: A Garota Dinamarquesa é uma belíssima adaptação, que nos dar prazer em acompanhar cada cena com os mínimos detalhes possíveis. Com uma belíssima trilha sonora de Alexandre Desplat (que nos emocionava), e um final surpreendente e avassalador. [30/03/2018]
    Cássia Adriane L
    Cássia Adriane L

    12 seguidores 31 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de abril de 2018
    A Garota Dinamarquesa nos conta a trajetória do artista Einar na sua descoberta como Lili, ela foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo. Lili pode sempre contar com o apoio de Gerda, sua esposa, que esteve ao seu lado até sua morte.

    O longa foca principalmente no relacionamento cúmplice dos dois, em como Gerda apoiou Lili, mesmo sendo difícil em muitos momentos para ela. A descoberta começou em tom de brincadeira, quando Einar decide ir "fantasiado" de Lili em um baile, mas então Lili vai ficando cada vez mais tempo e aparece cada vez mais, até Einer perceber que seu verdadeiro eu pertence a Lili.

    O início é complicado para Lili por conta de dores que ela sente, ao procurar diversos médicos, todos alegam que ela possui distúrbios psicológicos, até ela encontrar um médico que entende o processo pelo qual ela está passando e decide ajudá-la.

    Um aspecto muito interessante do filme é que a maioria de seus enquadramentos tinham um aspecto de uma obra de arte, remetendo à atividade do casal, que eram artistas. Os cenários são encantadores, parte do filme se passa na Dinamarca e parte na França.

    O destaque desse filme fica por conta da atuação de Eddie Redmayne, que está simplesmente fantástico na pele de Einer e Lili, a forma como ele da vida, principalmente à Lili é incrível de ver, ele consegue transmitir toda a delicadeza dela e a dor que ela sente também.

    A Garota Dinamarquesa nos conta uma história muito importante para a história de uma forma sensível e delicada, nos ajuda a desenvolver uma empatia por Lili, nós entendemos o que ela sente, o que ela realmente é, sem dúvidas nenhuma é um filme que nos ajuda muito a entender melhor essa questão, que mesmo sendo mais debatida, ainda é tratada como um grande tabu.
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