O escritor sueco Stieg Larssons Autor da trilogia “Millennium” composta pelos livros Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, A menina Que Brincava Com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar não viveu para usufruir da fama e do dinheiro que sua obra se tornou. Em 2004, aos cinquenta anos, pouco após entregar aos seus editores os manuscritos da Trilogia Millennium, morreu vítima de um ataque cardíaco. Para quem gosta de um bom suspense de investigação policial repleto de sexo, violência, intrigas de toda ordem e personagens bizarros vai encontrar nesta trilogia muitas tramas paralelas de ação e espionagem que será impossível ao leitor, amante deste tipo de literatura, ficar indiferente. A trilogia lembra muito o estilo Agatha Christie com suas reviravoltas e tramas bem reconstituídas e com uma narrativa empolgante fazendo o leitor devorar suas páginas num fôlego só para descobrir o final da história. Evidentemente que toda esta trama policial e psicológica iria tornar-se uma produção cinematográfica e coube ao diretor Niels Arden Oplev dar vida a estes personagens na primeira parte da trilogia com o filme Os Homens Que Não Amavam as Mulheres. Já estou ansioso para ver a continuação... Fez tanto sucesso a obra literária e esta produção cinematográfica que Hollywood também irá fazer sua versão (como sempre fazem e estragam). Segundo a imprensa especializada tem noticiado a direção caberá a David Fincher que dirigiu sucessos como Alien III, Seven, O Curioso Caso de Benjamin Button, Zodíaco entre outros. Fazer uma adaptação para o cinema de uma obra literária sempre é muito arriscado porque são linguagens diferentes e para públicos igualmente diversos. Todavia Niels Arden Oplev seguiu o texto quase que ao pé da letra. Claro que todo o universo literário não cabe em um filme, mesmo que este tenha uma metragem bastante longa (que é o caso desta produção sueca). Mas enfim... O filme é muito bom e conseguiu transpor o suspense policial na medida certa com cenas bem elaboradas, uma fotografia caprichada e uma trilha sonora sem comprometimento. Infelizmente Lisbeth Salander (Noomi Rapace) a personagem principal da história e a que tinha um perfil psicológico dos mais interessantes perdeu um pouco na transposição para a sétima arte. Foi difícil retratá-la de forma convincente e pareceu um estereótipo de hacker inconseqüente. Sua psicologia, caráter e estilo de vida ficaram relegados a segundo plano. Talvez na continuação o público possa conhecê-la melhor e tomar ciência de seu passado e os motivos que a levaram a ser esta garota rebelde e sem vínculos afetivos. . Mikael Blomkvist (Michael Nyqvist) é editor e repórter investigativo da revista Millennium que é contratado por Henrik Vanger (Sven-Bertil Taube) um poderoso empresário para investigar o desaparecimento de sua sobrinha Harriet Vanger ocorrido há mais de 36 anos. Enquanto aguarda para cumprir pena de seis meses de reclusão por difamação de outro empresário em uma reportagem polêmica em sua revista, Mikael dedica-se a descobrir o que poderia ter acontecido a Harriet que tinha de 16 anos quando sumiu do mapa. Lisbeth Salander (Noomi Rapace) é uma hacker que foi contratada para seguir Mikael e descobrir mais sobre ele. Ao término desta investigação e, por ter acesso ao seu computador, descobre que ele está trabalhando neste caso e resolve ajudá-lo. Salander faz o tipo anti-heroína que se esconde por trás de muitos piercings, tatuagens e visual dark no intuito de afastar as pessoas e proteger sua identidade e seu passado tumultuado. Desde a infância vive sob a tutela do estado em orfanatos e clínicas psiquiátricas e pouco se sabe sobre sua família e as razões por ser uma jovem tão reclusa. Defende-se sozinha do mundo e não costuma levar desaforos para casa. Tem um relacionamento homossexual e amigos um tanto quanto suspeitos, uma banda pra lá de esquisita e ganha a vida como investigadora particular para a organização Milton Segurit usando de meios lícitos e ilícitos para resolver seus casos. Durante esta investigação outras tramas paralelas vão surgindo e a verdade sobre a família Vanger que possuem entre seus membros nazistas e anti-semitas vêem à tona. A violência a que é submetida Lisbeth Salander por seu tutor e o seu passado misterioso são fatos que correm paralelo à investigação propriamente e, entre uma cena e outra, são inseridas no decorrer da trama para que o público possa entender um pouco sua infância tumultuada e perigosa. Para quem não leu a trilogia recomendo que façam o mais rápido possível porque vale à pena. Para quem não viu o filme dirigido por Niels Arden Oplev também recomendo pela eficiente direção e, acima de tudo, por ter mantido na tela todo o suspense que a obra possui. A atuação de Noomi Rapace como a anti-heroína Lisbeth Salander foi perfeita e Michael Nyqvist na pele do repórter Mikael Blomkvist não compromete muito. Vejam este filme antes que Hollywood invista seus dólares na versão americana (como se qualidade se resumisse única e exclusivamente a quantidade de dinheiro investido) e coloquem tudo à perder. Meu blog: http://maisde140caracteres.wordpress.com
-Um começo bastante desmotivador. -E isso resultou em um filme morno. -As atuações bastantes empolgantes,mais não se resultou em bom filme. -ASSISTA.......
filme bom e envolvente. alem de ter cenas bem fortes e perturbadoras, envolvendo violencia sexual explicita, o filme eh mto bom. prende a atenção e eh melhor dexar de lado o preconceito qndo c sabe qe o filme n eh americano, pq eh mto melhor q os filmes americanos investigativos q tem por ai. vale a pena assistir
Assisti 2ª feira passada, no UCI-Anália. É um filme denso, com muitas idas-e-vindas no [bem amarrado] enredo, que pede, digamos, uma segunda [ou terceira] re-assistida. De imediato podemos dele extrair a vida-de-submundo que pessoas enfronhadas na internet levam, em particular o(a)s hackers que vivem gde parte do tempo conectado(a)s. Vale a pena. Nota 7,5
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