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Henrique S.
7 seguidores
10 críticas
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3,0
Enviada em 11 de junho de 2013
Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2011, a obra de Alejandro González Iñarritú traz Javier Bardem interpretando um pai lutando para cuidar de seus 2 filhos enquanto espera a morte. Uxbau é um pai separado que usa seu dom de conversar com os mortos e participa de atividas ilíticas para ganhar a vida e cuidar de seu casal de filhos pequenos num subúrbio na Espanha. Após sentir dores e ir ao médico, descobre que tem poucos meses de vida graças a um câncer, começando sua luta para tentar deixar as coisas em ordem antes de partir. Biutiful é o mais fraco dos três filmes que já vi desse diretor mexicano. Contudo, não chega a ruim. Só não é tão memorável quanto 21 gramas e Babel. O longa chega a ser monótono em várias partes, exigindo muita sensibilidade para que o espectador chegue a ficar perturbado e comovido com a situação de Urbau. Imagino que isso tenha ocorrido devido à extrema introspecção do personagem, graças à atuação muito convincente de Bardem (o que deu um grande brilho ao longa), durante toda a história, vivendo a tristeza de esperar seu fim em meio a todos os problemas em silêncio. Esse é um aspecto do filme que o torna original, mas também falho em criar algum vínculo emocional do espectador com o personagem principal. Obviamente há cenas chocantes e densas, como a chacina não-proposital dos chineses, mas são partes isoladas nessas mais de duas horas de filme, que trazem reflexões sutis demais sobre espiritualidade e morte. Como pode ser percebido na dedicatória antes dos créditos finais (de Iñárritu para seu pai), Biutiful é mais uma homenagem às amadas figuras paternas e seu amor por seus filhos do que um drama mais complexo como os outros do diretor.
Brilhantemente interpretado pelo Javier e com momentos muito marcantes. Excelente! Marca registrada do Inárritu.
spoiler: Considerei dispensável (não consegui entender) a capacidade de Uxbal de falar com os mortos, se é isso que ele fazia, ou tentava. Fiquei confuso em relação a isso. Também não ficou claro se a mulher que foi ajudada por ele foi realmente embora.
...Não é um erro encaixar o filme no geênero dramalhão, mas nada impede que algo assim nao tenha sua beleza e seu valor. Achei um filme muito bonito, emocionante e que afinal, mostra a vida suburbana como ela é: sofrida. Pra mim é uma injustiça Javier Berdem não ter sido indicado ao Oscar de mehlor ator. Recomendo aqueles que gostem de filosofar sobre temas reais da vida!
Bom filme pelas atuações, principalmente a de Bardem, porém muito sofrido e trágico, o filme é triste até o final, mas joga na cara da gente quanto a vida é dura e o mundo não está nem aí pra isso!
...Gostei muito do filme, personagens e dramas próximos da realidade, talvez aborde muitos assuntos como amor, morte, exploração do trabalho, espiritualidade...mas fica a mensagem de como é bom estar vivo, ter saúde e viver perto da família e das pessoas que amamos, e que muitas vezes, mesmo tentando, não somos capazes de entender e ajudar essas pessoas. Ainda, o filme aborda muito bem a exploração do homem pelo homem, o quanto o ser humano é cruel, ambíguo e contraditório quando o assunto é grana.
Se vc espera tiros, explosões, brigas exageradas e cenas aceleradas nem assista a esse filme. É uma obra bem cuidada nos mínimos detalhes, de cenas bonitas e carregadas de sentimentos humanos, coisas naturais da vida de um ser. Tenho que concordar com a crítica que, sem a atuação de Javir Bardem, o filme não seria mesmo "Biutiful"(me permita o trocadilho), mas sua atuação faz parte desse show de profissionalismo e carinho com a filmagem desse longa. Eu gostei!
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