Jovens Malditos: Crítica AdoroCinema

Jovens Malditos fez relativo sucesso nos cinemas americanos quando foi lançado. Por aqui seu destino foi diferente, mas ele tem potencial para agradar uma boa parcela daqueles que buscam distração nas locadoras e curtem um suspense adolescente. A introdução é clássica do gênero e deixa plantada a semente da história que virá a seguir. Na trama, Molly (Haley Bennett de Letra e Música) é uma jovem traumatizada pelo fato de sua mãe (Marin Hinkle do seriado "Two and Half Men") ter tentado matá-la.

Apesar da insistência de seu pai (Jake Weber do seriado "Medium") para que ela esqueça o passado e tente levar uma vida normal, os pesadelos, vozes e visões, cada vez mais assustadoras, não param na medida que seu aniversário de 18 anos de aproxima. Certa de que algo de muito ruim está para acontecer ("Eu não sou louca"), Molly busca ajuda com uma amiga religiosa, já que os estranhos acontecimentos transformaram sua vida num terrível pesadelo acordada. O filme tem alguns sustos razoáveis e ritmo, apesar da cara de sono constante da protagonista.

Com um elenco recheado de nomes desconhecidos, porém rostos familiares para quem acompanha seriados na tv por assinatura, o longa conta com AnnaLynne McCord (de "90210", nova versão de Barrados no Baile), Shannon Woodward ("The Riches"), Shana Collins ("Swingtown") e Chace Crawford (espécie de genérico de Zac Efron e James Marsden) do badalado "Gossip Girl".

Embora o tema alma vendida para o diabo não seja nenhuma novidade, com bons efeitos especiais e direção regular, Jovens Malditos do estreante Mickey Liddell tem começo, meio e fim bem bolado. Pode não ser um primor de suspense misturado com terror, mas não deixa de ser uma boa sessão da tarde ou, melhor ainda, da noite, de preferência em boa companhia. Bendita distração.