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Birovisky
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196 críticas
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4,0
Enviada em 26 de agosto de 2016
Até a semana passada estava meio traumatizado com filmes de vampiro, tudo culpa da saga Crepúsculo e aquele último Drácula a história nunca contada (Que não deveria ter sido contada de nenhuma maneira), entretanto como toda matéria aqui e acolá indicava o Deixa Ela Entrar de 2008 versão sueca, resolvi pegar para assistir, já que há muto tempo tempo havia assistido a versão remake sem saber e havia achado um lixo.
O cinema sueco é impressionante pela capacidade de tratar temas profundos com simbolismo poderoso. Há muitos clichês em torno dos filmes de vampiro, mas eu me arrisco dizer que "Deixe ela entrar" está entre os cinco (ou até três) melhores filmes de vampiro já feitos. O filme abraça as tradições vampirescas, mas rejeita todos os estereótipos. Em torno de um pequeno universo, um bairro suburbano, a história de terror e vampiros é apenas o pano de fundo para uma relação de amizade, e talvez amor, entre um menino de 10 anos e uma vampira, provavelmente dezenas de anos mais velha do que ele, mas ainda assim, com a mesma aparência, conservada pela própria maldição. Há muitas sutilezas presentes no filme, e a história é construida com esmero, todas arestas estão amarradas. A decupagem das cenas, e o terror presente em todo o filme é impecável. O progresso da história é envolvente como poucas histórias conseguem ser. No meio do filme você se pega gostando tanto dos personagens ao ponto de ignorar toda a tragédia que há no simples fato deles permanecerem juntos. Posso considerar este como um dos grandes filmes de terror moderno.
Que filme. Um garoto muito solitário percebe a chegada de uma vizinha muito estranha, que só sai a noite e cujo apartamento tem as janelas cobertas para não entrar luz. Farão grande amizade, mas como ela é vampira acabará por atacar pessoas da região e até o seu próprio cuidador, obrigando que ambos fujam. Impressionante e muito melhor do que uma versão americana.
filme ótimo, bons atores boa história, muito tenso atmosfera espetacular recomendo tanto esse original como o remake deixe me entrar com Chloe Grace Moretz
A Escandinávia nos oferece ótimos filmes, filmes que não vem com formulas prontas já batidas em Hollywood e que são capazes de mudar a maneira de faze filmes nos EUA. O que é ótimo para todos os amantes da sétima arte.
A minha crítica em si não será apenas uma opinião sobre o filme, mas também um começo de discussão, portanto estarei marcando-a como spoiler. Assim, só a leia depois de assistir. spoiler:
O fantástico desse filme, ao meu ver, não é o fim da inocência do protagonista, ou o amor entre os dois. Aliás, engana-se redondamente que acha que o filme conta uma história de amor. Sim, o jovem Oskar descobre em Eli alguém que porá fim à sua solidão, mas o sentimento não é recíproco.
Eli, na verdade, não o ama. Ela o usa. Assim como usou por tantos anos Hakan, que para mim o filme deixa bem claro que nada mais é do que um Oskar de outros tempos. É isso que Eli procura: um servo que a mantenha viva por mais 20, 30 ou 40 anos. Eis então o que considero fantástico: como o mal destrói a inocência, sob a máscara do amor! Assistam e tirem suas próprias conclusões.
Assisti a esse filme a algum tempo e gostei muito, pois mesmo sendo crianças o diretor não popou cenas fortes em uma história nada romântica. O que não vejo ninguém comentando é que Eli é na verdade um menino castrado, o que torna a história muito mais instigante e me deu vontade de ver o filme novamente. Pra mim é 5 estrelas.
Filme muito bom. Principalmente porque a temática vampiresca serve apenas de pano de fundo para abordar questões mais intimistas como o Bullying, a sexualidade e as relações em geral. É bastante notável a forma como é delineada a relação em Oskar e Eli, dois personagens que aos poucos vão se conhecendo e se tornando cúmplices um do outro.
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