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Nelson J
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1.696 críticas
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4,0
Enviada em 22 de dezembro de 2019
Norton como o detetive com síndrome de Tourette, que o leva a TOC e dizer coisas sem sentido, que com a morte do chefe e amigo, resolve investigar uma perigosa gang. Boas cenas e cenários. Vale a pena.
Nova York, anos 1950. Lionel Essrog (Edward Norton) é um solitário detetive particular com síndrome de Tourette, o que faz com que volta e meia não tenha controle sobre o que diz. No momento ele está investigando o assassinato de seu amigo e mentor, Frank Minna (Bruce Willis), mas tem poucas pistas sobre o que aconteceu. Obsessivo, Lionel passa a percorrer vários trechos da cidade em busca de respostas, até encontrar um caminho através da especulação imobiliária em vizinhanças resididas em sua maioria por pobres e negros.
Imaginei que o filme Seria muito bom principalmente pelo elenco de peso mas realmente o filme é muito entediante sem graça nenhuma com uma história monótona que mesmo tentando assistir mais que uma hora não consegui terminar de tão chato que era⭐
"Um filme de investigação, porém arrastado". Lionel Essrog (Edward Norton) é um detetive particular que após a morte do seu chefe e amigo, vai em buscar da verdade, sobre o real motivo do assassinato. Após ir a fundo, descobre uma organização política em Brooklyn que está removendo moradores carentes de suas casas para construir empreendimentos milionários.
19 anos após a sua estreia como diretor, o ator Edward Norton volta pra detrás das câmeras, num projeto que não é qualquer um. A adaptação de “Brooklyn - Sem Pai Nem Mãe”, livro escrito por Jonathan Lethem, era um sonho antigo de Norton e, neste filme, além de dirigir, ele produz, roteiriza e estrela.
A adaptação mantém a essência principal do livro: a busca de Lionel Essrog (Norton), que é portador da Síndrome de Tourette (o que faz com que a atuação de Norton seja bem peculiar, em alguns pontos), pelos motivos por trás do assassinato do seu mentor, o detetive particular Frank Minna (Bruce Willis). Entretanto, nas mãos do diretor Norton, a trama é transportada para os anos 50 (no livro, ela ocorre nos anos 80), ganha as características de um bom filme noir e absorve temas que são um interesse direto do ator, como a arquitetura - principalmente a questão da gentrificação urbana (no filme, Alec Baldwin interpreta uma autoridade da Prefeitura de Nova York responsável pela transformação do que ele chama de "favelas urbanas" - e que, na verdade, são propriedades desapropriadas em bairros da população negra - em construções mais modernas).
Por ser um filme que é um projeto de amor por parte de Edward Norton, você consegue sentir todo o esmero que tem na parte técnica da produção. A trilha sonora, a direção de arte, os figurinos e a fotografia saltam aos olhos. Porém, ao mesmo tempo, todo esse cuidado também atua contra o filme, em alguns momentos: o apego de Edward Norton à história faz com que ele tenha dificuldades em agilizar mais a trama. “Brooklyn - Sem Pai Nem Mãe” se arrasta demasiadamente. Porém, nos revela um Edward Norton que não conhecíamos ainda. Já sabíamos que ele é um excelente ator e um diretor esforçado. Agora, temos a revelação de que ele também é um roteirista habilidoso.
O filme conta a história de um menino órfão (Lionel, Edward Norton) que cresceu em um orfanato, e que aprendeu muitas coisas com Frank (Bruece Willis) que foi assassinado por estar tentando extorquir dinheiro de um magnata (Moses, Alec Baldwin) da construção, em Nova York, nos anos 1950. O cenário é bem convincente mostrando as ruas e os automóveis de forma bem adequada. A trama segura a atenção, mas há momentos que fica um pouco confusa. Tentando descobrir quem foi o responsável pela morte de Frank, Lionel conhece Laura Rose, (Gugu Mbattha Raw) advogada ativista que saiu em defesa dos moradores de um bairro visado pela especulação imobiliária. No desvendamento da causa do assassinato de Frank a trama fica confusa e roda com algumas incoerências, mas mostra claramente como os homens podem se tornar implacáveis para conservar o poder em suas mãos. Mose diz que ao ter o poder nas a pessoa tem nas mãos a condição de decidir sobre os demais a sua volta, incluindo ou excluído as pessoas conforme lhe aprouver, mas se alguém quiser se interpor não terá como ir adiante, será neutralizado, marginalizado e excluído e se insistir arcará com punições mais pesadas. Os acontecimentos vão mostrando a frieza do raciocínio quando se trata de obter ganhos e poder em contraposição ao idealismo de evolução da espécie humana com nobreza. Lionel não se deixa fisgar pela promessa de receber um montão de dólares para sair do caminho de Mose, ele mostra que tem vontade própria e determinação, coisas estranha para os homens do poder habituados a serem bajulados e obedecidos cegamente.
O Noir de Edward Norton,Motherless Brooklyn possui uma deficiência no seu foco mas consegue se sustentar na excelente performance de Norton.
Adaptação da obra de Jonathan Lethem,Norton escreve e dirige o filme que tem uma gordura muito grande.Um dos maiores problemas do filme é essa excessiva duração de pouco mais de 2h20m.Essa investigação para descobrir o porque da morte do seu amigo Frank é mau dosada no que diz continuidade.Parece que não segue muito bem uma linha de investigação,tem muito retrocessos e sub tramas que não importam tanto assim.
Mas Norton demonstra querer fazer um filme que homenageie de certa forma esse clima Noir e apresentar os problemas de uma pessoa com síndrome de Tourette.A interpretação do ator é de fato fantástica,os trejeitos e até algumas piadas funcionam bem também.Mas fica a impressão que esse mistério que mesmo que seja grande é um tanto quanto inconsistente,de fato o arco da Gugu Mbatha-Raw é bacana e funcionou pelo menos para mim,mas no geral deixa bastante a desejar esse mistério e a rede de corrupção que tinha mais potencial.
Com um clima que promete muito nos seus primeiros 30 minutos,Motherless Brooklyn até tem uma premissa interessante e uma ótima interpretação de Edward Norton,mas ainda fica um pouco à desejar um pouco nessa investigação que o Lionel Traça.
Bom filme, mas um pouco longo, gostei da referência do chapéu, Ele usando e abandonando após o encerramento de um ciclo de acontecimentos. O filme poderia explicar melhor o destino de alguns personagens.
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