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Leonardo d.
16 seguidores
73 críticas
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4,0
Enviada em 2 de janeiro de 2015
Homenagem aos primórdios do cinema mediante o uso genial da nova sensação tecnológica da linguagem, o 3D. Scorsese não envelheceu, ou envelheceu com a sabedoria e a nostalgia saudável de quem consegue se adaptar aos novos tempos.
Confesso que não esperava tanto deste filme, apesar de saber que o filme de Martin Scorsese venceu 5 Oscars, algo não me chamava tanta atenção assim. Eu estava enganado, pois fui surpreendido com uma bela história, com cenários incríveis, com uma imagem linda, onde nem todos os filmes tem e uma das maiores fotografias do cinema, onde lhe rendeu um Oscar. Quando terminei de assistir, fiquei surpreso comigo mesmo, pois não esperava tanto!
Hugo Cabret é um menino pobre e Órfão que vive entre as paredes numa estação de trem em paris. Quando seu pai morreu ele ficou sobre os cuidados de seu tio alcoólatra que acabou lhe dando um trabalho, manutenir o relógio da estação. O pai de Hugo antes de morrer lhe deixou um Autômato, uma maquina de escrever em forma humana. Hugo acredita que esta maquina tem uma mensagem de seu pai, só que pra ver, ele tem que consertar esse Autômato. Então Hugo começa a roubar peças em uma loja de brinquedo que pertence ao Papa Georges, um senhor que fica surpreendido ao saber o que o Hugo pretende. Então começa a rolar um mistério, por que Papa Georges se interessa tanto no Autômato? O que ele esconde no passado? É ai que a história começa.
Quando terminei de assistir ao filme, fiquei surpreso, pois ele se trata de outra história, onde o Autômato não é o foco principal, mas é muito importante sua participação, inclusive o titulo nacional engana muito bem! Confesso que não li o livro, então não sei se o filme é totalmente fiel á obra original. O que mais me deixou encantado no filme, foi sua fotografia incrível, uma das melhores que eu já vi. A fotografia deste filme é tão incrível que acaba virando um personagem do filme, sem ela acho que não seria a mesma coisa, não teria toda a magia da obra de Scorsese! Quanto ao roteiro e outras partes técnicas, são muito boas, os efeitos especiais não é grande coisa mais é o suficiente pro filme.
Hugo Cabret é um filme pra ver e rever, apreciar, aprender e se emocionar, com personagens cativantes como Hugo e se irritar (No bom sentido) com personagens como Station Inspector.
Um ótimo filme de infanto-juvenil de drama e aventura. A história é muito boa e conta com ótimos atores. Além disso, uma característica interessante do filme é que ele conta um pouco da história do início do cinema, coisa que a maioria das pessoas não sabem.
Homenagear a história do cinema e das lendas que o tornaram o que é hoje; este é o objetivo dessa obra prima de Martin Scorcese. Não é uma tarefa simples, mas, nas mãos desse grande diretor, o filme obtém êxito e o resultado é encantador.
Divertido e emocionante, trás ao espectador uma aventura incrível. O roteiro bem desenvolvido, parece lento no início, mas acaba por se tornar grandioso. Contrasta bem todos os seus objetivos,agradando assim a variados públicos.
As atuações brilhantes de Ben Kingsley, Sacha Baron Cohen, Helen McCrory e outros não ofuscam os jovens protagonistas Asa Butterfield e Chloë Grace Moretz, que provam que tem um grande futuro no cinema. Ainda vemos imagens originais de clássicos filmes de Georges Méliès e dos irmãos Lumiérè. Um filme excelente, feito para amantes de cinema.
Sinceramente, pelos comentários esperava um filme maravilhoso. Que me remetesse a pensamentos e reflexões. Muito cansativo, sem muito fundamento e dinamismo. Achei o efeito 3D muito bom, e o propósito da vida uma ótima lição! Fora isso, nada demais! Para os historiadores recomendo com paciência. Para os mais jovens... Existem muitos melhores.
Após a morte de seu pai num incêndio, Hugo Cabret (Asa Butterfield) vai morar na estação de trem com seu tio, que após algum tempo, falece também. O menino Cabret passa a morar sozinho na estação e herda a função de seu tio de acertar os relógios.
O pai (Jude Law) de Hugo deixa um autômato, uma peça enigmática. A engenhoca pode ter uma mensagem de seu pai que o menino se empenha em consertá-la a fim de descobrir. O menino conhece Isabelle (Chloe Moretz) com quem tece uma grande e sensível amizade onde fica explícito o companheirismo e a solidariedade. O sentimento da verdadeira amizade entre ambos. A garota passa a ajudá-lo na reconstrução do robô.
O filme, uma adaptação do livro homônimo de Brian Selznick, funde-se com a realidade, conta um pouco sobre a história do cinema e mostra que os irmãos Lumière são os verdadeiros precursores da sétima arte, em 1895, e não Thomas Edison como muitos pensam. Com uma certa licença poética apresenta-nos a vida de Georges Méliès, grande nome do cinema.
Após um relação conturbada com Georges Méliès (Ben Kinsley), Hugo é responsável pela reconstrução da vida do diretor iludido e infeliz. “Todos nós temos um propósito na vida, se este propósito se acaba é por que tem de ser consertado”, chega a dizer o jovem Cabret.
A Invenção de Hugo Cabret (2012), de Martin Scorsese e produção de Johnny Depp – o que pouca gente sabe –, pode ser visto como uma homenagem aos precursores do cinema. Por se passar numa estação de trem, também faz alusão ao primeiro filme produzido A Chegada do Trem na Estação, dos irmãos Lumière.
Pela forma como é apresentada a história, cheia de conhecimentos e informações valiosos e por contar um pouco sobre o nascimento do cinema, vale a pena assistir ao filme mais algumas vezes.
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