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Yuri Martins
4 críticas
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4,5
Enviada em 24 de fevereiro de 2022
Uma das mais contundentes representações da literatura cyberpunk no cinema se resume ao que Johnny Mnemonic se propõe a trazer. A obra pode ser traduzida como uma carta de amor aos aficionados pelo referido subgênero da ficção científica onde em um universo distópico de alta tecnologia, grandes corporações ditam as regras do planeta sob as batutas do capital e interesses escusos, pessoas buscam frequentemente por modificações corporais invasivas e outras marginalizadas pelo caos urbano, fazem uso frequente de drogas modernas.
O conceito cotidiano de hi-tech, low life não é a única relação observada em Johnny Mnemonic com a magnum opus de William Gibson - Neuromancer - que cunhou o termo cyberespaço em 1984 e inspirou, também, a saga Matrix. Muitos personagens são nitidamente homenageados em características físicas, personalidades e funções.
Este é um filme onde Keanu Reeves e Dolph Lundgren não tendem a vislumbrar ser o suprassumo da interpretação, mas corroboram para que haja a atmosfera ideal de filmes do tipo, assim como Robocop, Blade Runner e Akira.
Assintindo hoje o filme após Matrix esteticamente ele chega a ser risível. Mas há algo de mais profundo que eu só soube agora que assisti o filme dia 29/12/2006, embora Matrix tenha inaugurado uma nova escola estética no cinema ele deve tributo a esse filme, podendo-se reduzi-lo (Matrix) a uma cópia estilizada do mesmo.
Este filme só merece nota 10 porque tem o maravilhoso Keanu Reeves, que é um colirío toda vez que apareçe. Já a história do filme infelizmente é fraca, mas como eu adoro o Keanu para mim todos seus filmes são nota 10!
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