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    Alexandria
    Média
    4,1
    73 notas
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    7 Críticas do usuário

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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.595 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 22 de abril de 2018
    Alexandria, filme dirigido e co-escrito por Alejandro Amenábar, como a própria tradução do título indica, se passa na cidade egípcia que abrigou uma das maiores bibliotecas e um dos maiores centros do saber da humanidade. É neste ambiente em que encontramos a figura de Hipátia (Rachel Weisz), uma filósofa, matemática e astrônoma que foi muito à frente do seu tempo e que, em tempos em que outras mulheres não tinham acesso ao conhecimento, ajudou na formação de muitos homens que se tornariam líderes daquela localidade.

    A história do filme acontece num período em que existia um embate entre a religião típica do Egito, marcada pelo politeísmo, e o cristianismo, que ascendia naquele momento e que pregava justamente a fé em um único Deus. Como representante da ciência, como uma representante fiel do desejo de questionar a todos os dogmas, Hipátia se torna um desafio a ser batido por aqueles que desejam o poder.

    Sem dúvida alguma, trata-se de uma história com muitas nuances, principalmente aquelas que dizem respeito à difusão dos conhecimentos científicos e à natural discussão entre ciência x religião. Apesar de ter como diretor alguém com o talento de Amenábar, fica a sensação de que Alexandria promete muito e não cumpre aquilo que era esperado, ao seu final. Fica, no entanto, o tributo ao grande exemplo de Hipátia, que, no meio de tanta barbárie, não comprometeu suas crenças e foi fiel àquilo em que acreditava e, principalmente, representava.
    Benedicto Ismael C. Dutra
    Benedicto Ismael C. Dutra

    84 seguidores 145 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 3 de outubro de 2016
    O filme Alexandria faz excelente reconstituição da história daqueles anos tumultuados em que os discípulos de Jesus fugiram de Jerusalém e cuidavam de divulgar os ensinamentos do Mestre sobre o significado da Criação e suas leis naturais, como o de que, o que se semeia se colhe, seja trigo, bondades ou maldades. Muitos deles foram para Roma, mas com o passar dos séculos as explicações iam sendo alteradas pela memória sendo escritas da forma como eram lembradas, restando com mais forças os aspectos pessoais sobre a pessoa de Jesus, que dizia aos seus discípulos que retornaria a sua pátria de onde não voltaria mais, e em sue lugar viria o Filho do Homem, para completar os ensinamentos.

    A população sentia forte atração pelos ensinamentos de Jesus, e uma organização religiosa foi ganhando corpo e influência. Constantino o imperador romano, viu no cristianismo nascente a oportunidade para reunificar o Império fragmentado, os bispos assumiram o poder. Uma nova religião passou a se confrontar com a religião do povo judeu, e com o saber sobre os entes da natureza, transformado em mitologia. Abria-se um abismo entre a religião dos bispos romanos e o saber da Criação e suas leis. O saber espiritual que deveria ter sido enriquecido com os ensinamentos de Jesus entrou em processo de estagnação e indolência espiritual da espécie humana.

    Isso é o que se vê em Alexandria quando os bispos passam a combater e impedir o progresso no saber com o intuito de ampliar seu domínio. Hipátia, (Rachel Weisz) filósofa e professora que, em Alexandria, buscava entender a Criação, foi acusada de bruxa, e forçada a crer nos ensinamentos da Igreja, mas ela não podia acreditar cegamente sem questionar, e por isso foi condenada, para não prejudicar a ampliação da indolência.
    jaime filho
    jaime filho

    8 seguidores 86 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 22 de fevereiro de 2021
    Um retrato da capacidade destrutiva do fanatismo. As cenas em que aparece o planeta Terra e os conflitos em sua superfície provoca a ideia do quão mesquinhos são nossos confrontos. Somos seres que habitam uma ínfima partícula do universo. Nossa existência é pouco significativa para a vastidão do cosmos (ao menos pelo que sabemos, não exatamente pelo que acreditamos). Contudo, muitos de nós desperdiçam sua curta experiência por questões dogmáticas.
    Lívia Ramos
    Lívia Ramos

    6 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de outubro de 2020
    Um filme espanhol de 127min, de 2009 e dirigido por Alejandro Amenábar tem como mote principal a figura de uma mulher polímata: Hipátia (Rachel Weisz) filósofa, matemática, astrônoma e referência para os alunos do Egito, lecionou diversos temas e era muito respeitada por eles, despertando inclusive paixões. A forte influência de seu pai a diferenciou do paradigma feminino, forte e constante até hoje, sobre a presença da mulher no poder, o que nos faz refletir sobre a nossa própria cultura e a forma de criação. Curiosa, passa o filme refletindo sobre a forma de rotação da Terra, a distanciando de assuntos amorosos, para desprazer de seu escravo, Davus -Max Minghella -e o futuro prefeito do Egito, Orestes -Oscar Isaac. Tudo isso em um ambiente de forte discussão religiosa, misturando assuntos de governo com a religião, com as consequentes guerras internas resultantes desses embates. Acredito que tanto a figura de Hipátia, como seu contexto da época foi bem representado no filme, com as discussões religiosas a todo vapor (cristianismo, judaísmo e cultura grego-romana) e os fatos acontecendo sem controle social. Vale a pena!
    Karen J.
    Karen J.

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de março de 2016
    Fantástico. Em uma época a qual somente homens governam e mulheres não passam de meras progenitoras, a filosofa Hepátia detém conhecimentos q são,nao só compartilhados, como também respeitados por toda Alexandria.
    Henrique B
    Henrique B

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de dezembro de 2018
    Filmaço, show, muito bom. Não tem nem o que opinar, é a história nua e crua, Que não se repita cenas como essa na nossa era.
    Evando S.
    Evando S.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de fevereiro de 2017
    O filme eu recomendo principalmente para alunos do Ensino Médio, eles não tem cenas de batalhas épicas, pois o seu foco está na Hipátia, uma mulher que era professora mas com muito sufoco, pois ela era oprimida por homens, cientistas, governo e pela igreja, Hipátia tinha de tudo para desistir, tudo para ficar oprimida, mas ela não abaixou a cabeça, correndo atrás de seus sonhos e se tornando influência para toda a ciência e também alguns físicos, como Isaac Newton
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