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    Tudo Pode Dar Certo
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    3,9
    239 notas
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    27 Críticas do usuário

    5
    3 críticas
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    auler_juliana
    auler_juliana

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    ótimo
    Marcos Wainstein
    Marcos Wainstein

    4 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Em Whatever Works, Woody Allen retorna as comédias Nova-Iorquinas, e faz uma análise bem humorada e extremamente ácida do ser humano, usando Boris Yellnikoff como seu porta voz.Boris Yellnikoff é rabugento, mau humorado, grosseiro, frustrado, e muito muito engraçado. Larry David interpreta Boris, numa atuação digamos...desconcertante. Cheio de piadas rapidas que ficam entre o humor refinado (e nisso lembra muito os personagens que o próprio Allen intrepretava) e a mais pura grosseria. Larry David encarna um homem cheio de neuras, hipocondríaco, e que se acha gênio, aliás não só se acha mas faz questão de dizer isso a toda hora. Dotado de uma visão realista do mundo, Boris é daqueles que parecem não ter mais jeito..até que entra na sua vida a completa imbecil mas extremamente encantadora MelodieMelodie (Evan Rachel Wood que na mão do Allen ficou quase ótima) representa aquilo que Boris mais detesta no ser humano, idiota, cheia de frases prontas, sonhadora e burra ao extremo. Logo que os dois se conhecem já temos momentos engraçadissimos, Boris solta as maiores e mais divertidas frases que se possa imaginar, todas em referência a burrice da menina. Mas melodie parece não estar muito incomodada com isso e ao contrário do que se possa imaginar ela acaba se encantando com a pretensa genialidade de Boris Yellnikoff..e nasce nela uma admiração pelo velho rabugento. O que vale ressaltar é que Allen foge da mesmice ao contar a história dos dois, porque simplesmente Boris continua chato e pessimista, pois mesmo estando vivendo com a encantadora Melodie, ele não demonstra aquela redenção clichê de tantos outros filmes Com um ano de casados, Melodie e Boris são surpreendidos pela chegada da mãe de Melodie, e nós espectadores somos agraciados com uma divertida e excelente atuação de Patricia Clarkson. Marietta é aquela que chega para mostrar como as pessoas podem mudar, ela é aquela que conduz a ideia de evolução que Allen tanta mostrar no filme. Não uma evolução politicamente correta, mas sim uma evolução mental. Marietta chega como a cristã interiorana e se transforma numa artista (fotografa) que vive com dois homens. O filme não prega que isso seja o certo ou o errado, mas mostra uma ampliação de horizontes e conta isso tudo de forma bastante divertidaO que é bacanão no filme, é que mesmo estando exposto a isso tudo, Boris continua sendo o mesmo, pra ele as pessoas não tem concerto, tudo é o que é...até que Melodie conhece um outro homem e pela segunda vez na sua vida ele tanta o suicido e novamente sem sucesso. E de um jeito bem inusitado ele acaba conhecendo a sua pequena redenção e usa a maxima do filme para jsutificar isso....pois no final Tudo Pode Dar CertoTudo Pode Dar Certo é uma retomada do estilo que consagrou o genial Woody Allen, a comédia inteligente, cheia de diálogos ácidos, personagens que expressam um lado mais cru e divertido do ser humano. A narrativa é outra grande sacada do filme, Larry David conversa com o espectador ao contar a sua história, brinca com o público que vai ao cinema, e nos faz lembrar dos grandes filmes do Allen e sua amada Manhattan...depois de se aventurar pela Europa e mostrar toda a sua versatilidade com os anteriores; Match Point, Cassandras Dream e o Almodovariano Vicky Cristina Barcelona, Allen volta em grande estilo e nos traz uma comédia deliciosa e apaixonante...Whatever Works é mais um filme imperdivel do neurótico mais genial que se tem noticia.
    Roqueirodabaixada
    Roqueirodabaixada

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de abril de 2023
    Assisti 2/3 do filme e parei porque imaginei um final deprimente. 2 dias depois tomei coragem e continuei assistindo. Simplesmente adorei o final!
    Husky
    Husky

    3 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Acido, sarcastico e muito bom!
    agathe
    agathe

    2 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Tudo pode dar certo

    Wood Allen figura tarimbada em trágico-comêdias nova-iorquinas e temas existenciais psicanalíticos e em criações que encantam e surpreendem os mais desavisados. Agora Allen ataca novamente com mais uma obra prima o filme Tudo Pode Dar Certo, contem excelente tema, muito atual, Wood trabalha com uma perspectiva contemporânea. O filme começa com uma grande discussão filosófica entre amigos, onde Lerry David o Boris Yellnikoff o protagonista da historia relata suas crenças e descrenças. Boris foi professor universitário, lesionava mecânica quântica. Aposentado passa seus dias a pensar sobre o ser humano e suas relações sociais. Boris é extremamente pessimista, descrente na sua visão decadente para com o ser humano, e faz um tratado cientifico e filosófico em torno da vida, observando o que é mais importante para as pessoas normais. Temas engraçados e sérios causando reviravoltas inesperadas.
    Wood baseia-se nas teorias modernas sobre ciência, faz um comparativo com as relações humanas. Qual o sentido da vida? Formula uma teoria do acaso ou do caos, onde tudo tem sua própria ordem. Que ordem é essa, que é problema? Baseado na física quântica, para ser mais exato mecânico quântica, que acredita em uma teoria do fim ultimo e verdadeiro, exedendo-se também, para as obscuras relações humanas. Referente à nossa procura pela felicidade, como procurar, onde achá-la? Porque sempre, alguma coisa sai dos padrões, e nada é como a gente imagina.
    O acaso caso inesperado entre Boris e Melodie, serve de tema ilustrativo, “quando nossa própria teoria nos trai”, e somos pegos pelos pés. Embora Boris saiba que essa relação não vai lhe dar total segurança, e que a disparidade de idade e idéias não se ajusta. Ele embarca na relação, como diz um grande escritor: “embora estejamos adestrados para a vida, existe sempre algo que nos arrebata e nos põem a prova”.
    A partir dessa relação entre Boris e Melodie vai-se bordando as histórias dos personagens, narradas por Boris e seu pessimismo ferrenho e revoltado, devido ao que ele acredita; a enormidade de burrice contida em certos seres humanos. Como sempre Wood surpreende; o texto maravilhoso recheado de teorias científicas filosóficas moldando, o que eu diria; um clássico do cinema nova-iorquino.
    Física quântica, teorias da filosofia moderna, descontinuidades, psicanálise. filósofos como Deleuze, Nietzsche; o psicanalista Guattari, o cientista Wittgenstein. Baseado na Teoria das Cordas e os novos princípios matemáticos utilizados nesta teoria, permitem aos físicos afirmar que o universo possui 11 demissões; 3 especiais – altura, largura e comprimento. 1 o tempo e 7 demissões curvadas como massa e carga elétrica, o que explica as características das forças fundamentais da natureza. De acordo com a teoria das cordas, os elementares do universo não são partículas puntiformes – forma de ponto. Mínimos filamentos unidimensionais como elásticos infinitamente finos que vibram sem cessar. Está teoria propõe que roda a matéria e todas as forças provém de um único componente básico – cordas oscilantes. “Teoria que explica tudo”.
    Com muita filosofia e critica social Wood formata seu filme, criando uma comédia trágico-romântica, de diferentes temáticas, reciclando temas e feituras anteriores, dando uma visão espantosamente nova as questões dos desejos e as decepções humanas abordadas no filme. Tudo isso de maneira inteligente, artística e de bom gosto. Wood mantém seu nível intelectual como bom judeu nova-iorquino, prendendo o espectador até o fim em sua telinha mágica.

    Ass, Golon Byron
    Julianaalves
    Julianaalves

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 22 de maio de 2013
    SE VOCÊ FO CRISTÃO, NÃO ASSISTA ESTE FILME

    A história sobre o senhor que conhece a garota é só o pano de fundo pra na vardade contar uma outra história: Uma família que se diz cristã, que deixa de acreditar em Deus, e a mãe vai morar com dois homens, o pai com um homem, e no final...eles ficam muito mais felizes do que estavam antes...Resumindo, a moral do filme é: deixe de acreditar em Deus, siga a sua vida, você será muito mais feliz.
    Manoela Montero
    Manoela Montero

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Cinema: fonte, expressão e troca de sensibilidade.
    “TUDO PODE DAR CERTO” – Woody Allen – “Whatever Works”, EUA/França, 2009

    “Vamos lá! Escreve!” Sou eu, conversando comigo mesma, mas dirigindo-me a vocês. “Manoelita, não deixe de escrever. Você pensou em coisas interessantes. Vá em frente!”. Sem dar-me conta, faço o mesmo que Woody Allen, conversando conosco, no início e no final do filme. Embora o ator não fosse ele, a gente sabe que era ele, não é mesmo?
    Retomo minha conversa com vocês só agora, no dia seguinte à noite em que não produzi. Não lhes digo isso à toa. Digo-lhes porque, com certeza, isso não acontece só comigo: O que escrever? Por que? Para quem? Para que? O que fazer? Como ser? O que mostrar? O que viver?
    Digamos, então, que é com esse olhar que podemos viver o filme. Cada um de nós, em algum momento, fêz-se perguntas para as quais não havia resposta de imediato. Como já me disseram: “O mal da pergunta é a resposta”. Pergunta é para ficar ecoando em nós, para que em nós faça caminho e nos leve para outras plagas, outros lugares em nós mesmos, e nos ajude a compreender melhor o que vivemos. Reproduzo o que li, agora cedinho: “É próprio de o mistério ser inesgotável; não é enigma que, decifrado, perde a graça. O Mistério envolve-nos, carrega-nos, dá-nos o sabor de aprofundarmos nele; e nele sempre mais nos adentramos, sem jamais esgotá-lo. Experimentamo-lo, carregando-o; mas, na verdade, é ele que nos conduz” (frei Walter).
    Viver é um grande mistério! Vivamos, e na atenção, saboreemos tudo! E, vamos ao filme:
    Não vou me lembrar dos diálogos, até porque sabemos como eles são rápidos e densos. Nada, em Woody Allen (WA), é supérfluo e superficial. Ele está o tempo todo nos confrontando com questões existenciais, filosóficas, religiosas, que estão entranhadas em nossas muitas relações e em nosso cotidiano. Por isso, não se trata de concordar ou não com ele, mas de sabermos que são questões do homem contemporâneo (ou de todos os tempos), imerso em dúvidas, incertezas e no desejo sempre presente de manter a esperança e de acreditar que “Tudo pode dar certo”. Creio que WA, no seu jeitão irônico preferiria: “Qualquer coisa sempre funciona” – “Whatever works”.
    Não à toa, o nome da jovem é Melodie St. Ann Celestine. Ela vai dar a “melodia” do filme; todos os outros personagens surgirão a partir dela, que está como que em estado puro, virgem; está sem teto, tem fome, pede comida e abrigo; é ingênua, nada sabe, e não se ofende quando isso lhe é mostrado; seu olhar para cada um é de compreensão (inda que “naïf”); ela é leal, fiel, verdadeira, e expõe com franqueza e autenticidade seu sentir e pensar. Portanto, é no confronto com este lugar melodioso, santo (puro) e celestial (talvez nossa condição nascente, mas da qual nos distanciamos por condição do próprio viver relacional e humano) que a trama se fará. Boris Yetzinsky (uma gozação com Boris Sparsky, o invencível campeão de xadrez russo, e o presidente e palhaço Boris Yeltzin – observação de Izaak), vai dialogar é com essa parte do existir, representada em Melodie, e vai ser afetado na mesmice e rabugice em que se encontra. A mãe e o pai de Melodie, assim como os intelectuais, também serão afetados e incorporarão mudanças. Mas, não se fixem na opção de vida que se segue a esse sair da mesmice: a mãe com dois companheiros, o pai vivendo sua homossexualidade, e nem nos diálogos que questionam crença, religião, Deus. Lembrem-se de que uma mente genial e privilegiada, como a de WA, não iria criar uma obra como esta, abrangente e profunda, apenas para nos fazer conformes a estas ou aquelas idéias. O filme trata, sim, é da incerteza, do improvável, do inesperado; mostra a sincronicidade, o possível e o amor; tudo como condição necessária para a aceitação do outro, do repensar, do ser e fazer o quer que seja, para que “qualquer coisa possa sempre funcionar”. O fundamental é ter claro que repensar, fazer um outro caminho, é possível e necessário, mas que isso se dá dentro do território do improvável e do mistério do viver. Como disse Izaak: “O ‘todo’ (eu agrego: o viver) não é a junção das partes; o todo é o encontro entre elementos como um mosaico em que cada parte é importante, por mais ingênua, idiota, inculta, preconceituosa, erudita que seja (representado pela garota, pela mãe, pelo pai e pelos intelectuais).”.
    Aproveitem o filme! Aproveitem os diálogos! Aproveitem o viver! Aproveitem o incerto!

    manoelita1408@yahoo.com.br – 03 de junho de 2010
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