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    Grandes Olhos
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    4,1
    506 notas
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    37 Críticas do usuário

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    Lucas Augusto Campos
    Lucas Augusto Campos

    4 seguidores 38 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de abril de 2015
    O mais agradável e surpreendente de Grandes Olhos é que esta se trata de uma (inimaginável) história exclusivamente real, por mais bizarra que seja. É fato de que a nova obra de Burton não é totalmente fiel à história de Walter e Margareth, já que o roteiro assinado por Scott Alexander e Larry Karaszewski também mantém alguns elementos fictícios, mas isso não é problema num filme que por si só já é bom demais. Grandes Olhos também trata-se de um marco na carreira de Burton, que pela segunda vez na história de sua carreira, filma uma cinebiografia, que por sinal, é excelente como a primeira: Ed Wood. Esta é mais uma valiosa e contundente prova da imensa versatilidade de Tim Burton como diretor. É claro, o que eu quero concluir aqui é que mesmo longe de casa, Tim Burton ainda é capaz de montar filmes gloriosos mantendo as clássicas características de seus longas anteriores que o consagraram tanto neste universo cinematográfico, que ainda na mais poderosa transformação, guarda um lugar bem especial para Burton.

    Mas, como já foi dito, se você espera uma biografia autêntica de Margareth Keane e que envolva todo o seu processo de arte e tudo mais o que for imaginado acerca disto, é melhor perder as esperanças. O único objetivo aqui é contar o conflituoso caso de Margareth e Walter Keane diante da falsificação das obras dela, cuja autoria original ficou desconhecida ao público por mais de dez anos. Pois é. A história contada aqui é bem conflituosa e peculiar. A mulher faz grandes obras de pintura, o marido as vende, e o público o aclama. É nesse ciclo onde se situa a base do filme. Há cenas em que o público poderá ser automaticamente levado para Edward Mãos-de-Tesoura, por conta do cenário bem colorido e charmoso. Em outras, muita gente vai voltar atrás em Peixe Grande, mas o inevitável deste filme é a presença detalhista de Tim, pois todas as características aqui apresentadas não são nada desconhecida á seus espectadores. Ele é a estrela deste filme. Não consigo ver Grandes Olhos na visão de outro cineasta. Grandes Olhos é puro Burton! Meus olhos instantaneamente se apaixonaram por Amy Adams nesta película. Numa versátil atuação, é totalmente incompreensível a Academia ter deixado Amy Adams de fora da corrida do Oscar. Confesso que ao alarde criado pela confusão pré-Oscar, até desacreditei no talento de Amy neste filme, mas como já era previsto, eu estava erradíssimo ao usar tal afirmação sobre ela, que neste filme, ganhou mais um fã. Pelo menos, eu acredito sim que Amy se saiu melhor em Grandes Olhos do que em Trapaça. Mas enfim, mesmo por não ter recebido todo o reconhecimento que lhe cabia, ou até mesmo uma indicação ao Oscar, isso não significa que Adams não deu um show ao interpretar Margareth Keane. Aliás, todo mundo. Os dois grandes roteiristas, Larry e Scott. A trilha sonora de Danny Elfman (em mais uma parceria fantástica com Tim). O figurino de Coleen Atwood. Enfim, vocês sabem, seus ajudantes. Até mesmo Christoph Waltz foi ignorado, e olha que por não ter criado expectativas anteriores quanto à sua performance, a atração principal foi ele. Mas, independente de todo o ocorrido, eu gostei muito de Grandes Olhos, assim como (eu acredito) que muita gente poderá apreciar um pouco do novo trabalho do diretor americano. Esta é a minha opinião final: por mais rara que sejam suas falhas, não é em Grandes Olhos que ela será encontrada. Burton conclui mais um trabalho digno e majestoso, e por mais que não seja seu melhor filme, é sofisticado e brilhante.
    Marcio A.
    Marcio A.

    10 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de março de 2015
    Tim Burton, além de ter dirigido a biografia com maestria, demonstrou um respeito muito grande pela Margaret e suas crenças, algo não muito comum.
    Willian M.
    Willian M.

    15 seguidores 46 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 10 de abril de 2015
    Alguém já deve ter ouvido outra pessoa dizer que estava no lugar errado na hora errada? Pois é, começo esse texto dizendo que foi a história certa para diretor errado. De uma história biográfica, com vários nuances de fantasia, psicologia, trama, drama e segredos, Tim Burton faz da história de Margaret Keane, uma mistura de algo com aquilo, que acaba resultando em nada.

    Tinha muito interesse nesse filme, assim como tinha interesse no filme de Frida Kahlo, uma história voltada para a arte, que mostra a arte e que debate a arte. Dentre tantos assuntos possíveis ou linha que possa ser seguida para mostrar no filme, o diretor inova não inovando.

    Se você pegar a filmografia de Tim Burton, vai perceber que existe certa criatividade explicita, ou até, uma fantasia latente e efervescente. Assim como no filme de Frida onde as pinturas se mesclam com o filme sem perder a credibilidade da obra, imaginava que Tim Burton poderia seguir essa linha, não copiar a obra de outro diretor, mas tê-la como exemplo, e se mostrar criativo da mesma maneira como tem mostrado e mesmo assim, deixar a cinebiografia da artista verídica e com teor de credibilidade fantástico.

    Mas dentro de sua loucura cerebral, Tim, tenta inovar fazendo algo linear, reto e estereotipado, e acaba por sair da linha da trama se aproximar de uma comédia. É difícil falar sobre esse filme, pois, ele possui algumas pontas sem desfecho, como por exemplo, o feminismo que pode ser reparado logo no começo do filme, e não se desenrola no passar do filme, ou quem sabe a questão da obra de arte virar algo corriqueiro, que se possa vender em qualquer loja de conveniência. E até agora não entendi esses personagens comuns, um vilão, uma mocinha indefesa, o critico mal humorado e destruidor de sonhos e até o dono da galeria rival é um esboço comum no cinema.

    Essa linearidade gigantesca elimina qualquer boa atuação de seu casal de atores principais. Amy Adams, ainda consegui desenvolver uma simplicidade e tristeza através de seu olhar, o que representa bem o seu papel na interpretação da esposa inocente. Christoph Waltz chega ser um pouco repugnante, às vezes, com aquela encenação toda de seu Walter, o que já era de se esperar. Mas, talvez, a falta de informações e um trabalho mais acentuado no entendimento dos dois personagens, possa ter atrapalhado os dois, que, acabaram por fazer o que sabem de melhor.

    Portanto, ainda insisto que é a história certa para o diretor errado, pois, dentre todas as possibilidades de criação, estratégia e produção, Tim Burton tenta inovar com algo que foge de sua genialidade criativa. Consequentemente, o filme se mostra não somente incapaz de definir algo como entender os personagens complexos como são os dois, Walter e Margaret, e sim, não entrar nem no mérito de tentar compreender nem que seja superficialmente.
    Izabel R.
    Izabel R.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de fevereiro de 2015
    muito bom bem próximo da realidade, pretendo ver novamente e levar outras pessoas comigo, alem de já te recomendado p/varias outras.
    Tatamorosa B.
    Tatamorosa B.

    6 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de fevereiro de 2015
    Adorei o filme....mistura de drama e comédia. ... Os protagonistas estão maravilhosos. ....
    Marco G.
    Marco G.

    512 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2015
    A direção de Tim Burton, dá aquele toque especial de fotografia e emoção. Os protagonistas tem também ótima atuação.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.826 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2015
    Um bom filme, bem dirigido e com um elenco de primeira qualidade. Sou fã de carteirinha de Amy Adams e Cristoph Waltz. A primeira, também por ser muito linda, os dois por serem muito talentosos. Amy Adams está muito bem e justifica sua indicação para o Oscar 2015, embora eu ainda seja mais Julianne Moore, em Para sempre Alice. Um enredo legal, com algumas surpresas e um final esperado, quando a razão vence o medo. Imperdível.
    Carlos Eduardo P.
    Carlos Eduardo P.

    36 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 16 de fevereiro de 2015
    O filme é bom. Retrata um marido que explora a sua esposa até o momento em que ela decide que não se sujeitará mais a isso.
    Maria Claudia D.
    Maria Claudia D.

    4 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de maio de 2015
    Amei ....belíssimo Tim Burton mais uma vez arrasou fiquei apaixonada e com uma grande vontade de ter um quadro de um grande olhos parabéns super recomendo
    Carolina S.
    Carolina S.

    21 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2015
    Filme bem legal, conta a história da artista de mas beira bem interessante. Os atores estão ótimos
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