Assisti sexta-feira, 10/03/2023, na Claro Vídeo, classificado como "suspense".
Não consegui desgrudar da tela. Prendeu completamente minha atenção e, inclusive, sonhei com flashes do filme na noite de sexta para sábado.
O impactante em relação a este filme é que, apesar de ser uma ficção científica, dado os relatos iniciais (super população, fome, mudanças ambientais, crise energética, etc) e o avanço que ele faz no tempo, nos aparece não apenas como um futuro "possível", mas, como um futuro bastante provável. É isto exatamente o que assusta e impressiona tanto: o quanto ele é factível, por um lado, e altamente desejável, por outro.
Eu explico: o filme nos acena com a possibilidade de que, de fato, haja um planeta tão semelhante à Terra e que a humanidade tenha progredido o suficiente para poder chegar a ele, quando a última extinção em massa chegar.
Num contexto em que os protagonistas, como efeito do longo sono (congelamento), perdem parcialmente a memória e os referenciais, não apenas assusta, gera pânico! Também os percalços e imprevistos durante a travessia, numa epopeia de mais de 900 anos - que acaba inclusive criando mutações genéticas em alguns, gerando uma sub-raça - é que dão movimento e garantem os sustos e a tensão durante o filme.