É incrível o nível de burrice das pessoas. Se nego não consegue nem entender um filme simples como esse, não tem capacidade para entender mais nada... Segue a explicação, mas, antes, gostaria de dizer que o filme é muito bom. É daquele tipo de filme difícil de encontrar e, quando se encontra, difícil de ser bom, geralmente caindo em especulações sem fundamento, teorias malucas e baboseiras sem fim. Aliás, no decorrer do filme se tem a impressão de que ele seguirá esse caminho, isto é, o de ser uma baboseira sem fim, cheio de coisas, conceitos e histórias idiotas, mas não. O fato de pouca gente conseguir entendê-lo verdadeiramente - considerando que a maioria cai no erro de analisá-lo sob a ideia de se tratar de um filme superficial, com teorias malucas e bobagens sem fim - mostra o quão profundo ele é:
Ele não descobriu a fórmula/padrão de nada, ele só é um louco, no sentido clínico da coisa. Quase todos os personagens com os quais ele interage são meras alucinações dele. Nesse ponto, esse filme lembra muito o do Nash. A grande diferença é que J. Nash era realmente um gênio e desenvolveu a Teoria dos Jogos ao mesmo tempo que tinha de lidar com as alucinações dele etc. Já no caso desse filme, trata-se de um matemático "medíocre" e doente. Ele não chega a encontrar os padrões que ele busca, tudo é alucinação. A prova disso é que no final do filme ele aparece enfiando uma furadeira na cabeça, quando já não suportava mais as perseguições e dores etc., mas isso foi apenas um surto, não foi real, pois, logo depois, ele reaparece conversando normalmente com a meninha, sua vizinha, no banco da praça, aparentemente "curado" ou, pelo menos, com a saúde um pouco melhor, já que se recusa a "jogar" aquele velho joguinho de fazer contas de cabeça com ela, demonstrando assim a sua vontade de fugir (ou de não voltar para) daquela loucura toda.
Além da esquizofrênia, o personagem provavelmente possui outros transtornos mentais.