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    Pi
    Média
    3,4
    283 notas
    Você assistiu Pi ?

    13 Críticas do usuário

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    Bruno M.
    Bruno M.

    19 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de outubro de 2013
    Darren Aronofsky vez um filme extremamente intelectual, é preciso prestar extrema atenção no filme por ser uma ficção científica muito bem calculada. Para os desinformados que não gostam de exercitar a mente, que gostam de tudo mastigado e explicadinho, fiquem sabendo que o filme não tem muita inclinação para esse estilo. “Pi” a todo momento é um exercício para a mente. Desafiador, complexo, alucinante e frenético. Assisti-í-lo, já é um grande desafio. É um filme anormal e nada convencional que pode fazer bastante gente desistir de assistí-lo logo nos primeiros minutos, pela tamanha complexidade e informações que invadem os cérebros desprevinidos. Mas não há o que temer. O filme pode sim ser assitido sem o menor problema e o que menos importa é entendê-lo ou decifrá-lo. Darren Aronofsky deixa a maior parte das perguntas no ar, mesmo após o término do filme. E mantér o público no escuro é apenas mais umas de suas táticas infalíveis para tornar mais doloroso o ritmo nervoso e rápido do filme. O que mais me chama mais atenção e a forma q ele é filmado sua fotografia, e a trilha sonora com o som frenético. Pi é um daqueles filmes que não conseguimos entender como alguém pode criar ou escrever algo com tamanha genialidade.
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    13.104 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 21 de março de 2020
    Em seu primeiro longa metragem,Darren Aronofsky faz um filme com certas características confusas do diretor e uma reflexão matemática apurada que pode não agradar o público em geral.Um matemático busca criar uma calculadora que consiga calcular todos os números de pi,sua obsessão se dá por um possível número que que está presente na natureza,mas ele acaba se envolvendo com pessoas de Wall Street que acreditam que os números revelariam um padrão na bolsa de valores e um grupo religioso.De fato não é um filme para todos,Pi usa matemática como uma porte de entrada para negócios e até religião e existencialismo,assim o diretor coloca sua marca mais pensativa que está presente em outros longas.O roteiro aborda esse matemático extremamente anti social que nutre sua obsessão se isolando dos outros e tendo conversas com seu ex professor,sua enxaqueca piora as coisas já que ela o atormenta quando aparece.O filme com pouco mais de 1h20m trabalha as questões matemáticas como números de Fibonacci,número de Euler e etc... e usa eles como porte de entrada para um padrão da existência das coisas,essa proposta pode agradar os mais interessados em pensar.Mesmo assim dá pra para notar uma lentidão e um conteúdo não tão vasto para trabalhar as questões.A fotografia é preto e branco com um forte brilho que ajuda nas cenas onde o diretor imprime desorientação.Pi ao meu ver é o trabalho menos interessante do diretor,aqui ele expressa questões matemáticas e existencialista que muitas vezes parecem Non Sense mas que fazem sentido matemático,é um filme interessante porém abaixo dos projetos que Aronofski ofereceria.
    Birovisky
    Birovisky

    217 seguidores 196 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de dezembro de 2017
    Perplecto e sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/12/04/rezenha-critica-pi-1998/

    Ainda meio “perplecto” com o filme Mãe (confiram crítica aqui) e que de certa forma me incentivou a assistir a única obra da filmografia do Aronofsky que não tinha visto (coincidentemente seu primeiro filme) assisti no fim de semana passado o indigesto PI, filme rodado em 1998 e que ali já era bem claro a intenção do diretor com o cinema em geral, chocar sem apelação, sendo ousado e dando um curto circuito na cabeça alheia. Confiram a “rezenha” crítica de PI ou ╥!

    PI conta a história de um cara muito estranho chamado Max, que em paralelo a sua estranheza tem uma genialidade incrível para a computação e matemática. Vive escondido da luz do sol, que lhe dá constantes dores de cabeça, e evita o contato com outras pessoas com exceção de seu “mestre” Sol (Eterno Hector Salamanca).

    Max consegue construir um supercomputador que o fez com que compreendesse toda a existência da vida na Terra, já que percebeu que todos os eventos se repetiam após um determinado espaço de tempo. Com isso Max pôde adivinhar o que viria a acontecer no mercado da bolsa de valores e passa a ser cobiçado por representantes de Wall Street e também por uma seita que busca decifrar os mistérios da Torá.

    Só que se engana quem pensa que o filme foca apenas na bolsa como tantos outros, antes fosse, facilitaria a compreensão de muita gente que assistiu, com o desenvolvimento começamos a notar a incomoda ousadia de Aronosfsky em nos cutucar a todo momento tanto pelas motivações de Max ou pela fotografia do filme, que é todo preto e branco bem saturado que até arde a vista e não aquele bonito de por exemplo A Lista de Schindler.

    Se formos analisar friamente conseguimos entender do porquê ciência e religião nunca andam juntas e são constantemente desafiadas uma sobrepondo a outra, este filme é o maior exemplo, se mergulharmos de cabeça em ambas ou individualmente, ficamos loucos.

    Lembra muito número 23 com Jim Carrey (que viria depois deste, ou seja, bebeu da fonte) quando tratam do número da vida explicação do universo com 216 dígitos e sua mitologia.

    A balanceada mescla de assuntos tão distintos se interligando como matemática, misticismo religioso e o mercado financeiro deixaria o filme interessante se não abusasse de alguns efeitos que em um futuro próximo ficaria genial, diga-se Réquiem para um Sonho, em PI ficou um negócio bem esquizofrênico, é perceptível a intenção do diretor em dirigir desta forma para ambientar o telespectador na confusa cabeça de Max, mas em minha humilde opinião exagerou, ficou desbalanceado fazendo nosso cérebro cansar.

    E que fique claro, a obra não tenta discutir o que é melhor, ciência ou religião, e sim a auto destruição de Max diante de uma ideia que se torna obsessão.

    Iria assistir de novo? Não.

    Minha nota é 3/5.
    c4rlc4st
    c4rlc4st

    943 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de setembro de 2018
    Fotografia, trilha sonora, movimento de câmera, planos detalhe, voiceover... tudo perfeitamente orquestrado para simular um verdadeiro espiral de loucura.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.282 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Pi é uma viagem quase psicodélica ao âmago da questão: a linguagem do Universo é a Matemática. Extrapolando isso, mas ao mesmo tempo mantendo o suspense de que isso poderia ser real, enxergamos a insanidade através das lentes P&B saturadas de uma luta interminável entre fé, conhecimento e a pura ganância.
    Celomar D.
    Celomar D.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de abril de 2015
    Filme intenso, do início ao fim, terminei de assistir com calafrios, te deixa pensativo do início ao fim, te faz assistir fixamente sem querer perder nenhum detalhe, várias vezes eu dei pause para conseguir prestar mais atenção nos detalhes tentando encontrar uma ordem em tudo que estava acontecendo, sem mais, filme excelente, sem falar que retratou fielmente a angustia e loucura do protagonista, o filme te faz sentir tudo o que está acontecendo, foi o que mais me impressionou, infelizmente é filme para poucos.
    SenhorOculto
    SenhorOculto

    13 seguidores 74 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um dos filmes mais insólitos que já assisti. É envolvente, transcendental, veemente. Trata-se de uma obra prima de dá inveja a muitos realizadores. O 1° longa de Darren Aronofsky. “Pi” é uma obra única.
    Sócrates greko
    Sócrates greko

    5 seguidores 150 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de novembro de 2022
    Filme complexo, mas muito instigante... Essa filmagem em preto e branco com essas "falhas" ficou perfeito.
    O único problema é que não entendi nada no final.
    Augusto G.
    Augusto G.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 31 de outubro de 2015
    É incrível o nível de burrice das pessoas. Se nego não consegue nem entender um filme simples como esse, não tem capacidade para entender mais nada... Segue a explicação, mas, antes, gostaria de dizer que o filme é muito bom. É daquele tipo de filme difícil de encontrar e, quando se encontra, difícil de ser bom, geralmente caindo em especulações sem fundamento, teorias malucas e baboseiras sem fim. Aliás, no decorrer do filme se tem a impressão de que ele seguirá esse caminho, isto é, o de ser uma baboseira sem fim, cheio de coisas, conceitos e histórias idiotas, mas não. O fato de pouca gente conseguir entendê-lo verdadeiramente - considerando que a maioria cai no erro de analisá-lo sob a ideia de se tratar de um filme superficial, com teorias malucas e bobagens sem fim - mostra o quão profundo ele é:

    spoiler: Ele não descobriu a fórmula/padrão de nada, ele só é um louco, no sentido clínico da coisa. Quase todos os personagens com os quais ele interage são meras alucinações dele. Nesse ponto, esse filme lembra muito o do Nash. A grande diferença é que J. Nash era realmente um gênio e desenvolveu a Teoria dos Jogos ao mesmo tempo que tinha de lidar com as alucinações dele etc. Já no caso desse filme, trata-se de um matemático "medíocre" e doente. Ele não chega a encontrar os padrões que ele busca, tudo é alucinação. A prova disso é que no final do filme ele aparece enfiando uma furadeira na cabeça, quando já não suportava mais as perseguições e dores etc., mas isso foi apenas um surto, não foi real, pois, logo depois, ele reaparece conversando normalmente com a meninha, sua vizinha, no banco da praça, aparentemente "curado" ou, pelo menos, com a saúde um pouco melhor, já que se recusa a "jogar" aquele velho joguinho de fazer contas de cabeça com ela, demonstrando assim a sua vontade de fugir (ou de não voltar para) daquela loucura toda. Além da esquizofrênia, o personagem provavelmente possui outros transtornos mentais.
    teapacks18
    teapacks18

    5 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Uma obra crua, kafkaniana...
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