Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Um visitante
3,5
Enviada em 3 de fevereiro de 2016
-Filme assistido em 01 de Fevereiro de 2016 -Nota 7/10
David Cronenberg muda aqui seu método,e nos leva a uma viagem entre Zurique e Viena.Nos leva ao íntimo de Jung e Freud.Que ainda hoje dá muito o que falar.Só que entre eles existe a tentadora Sabina Spielrein (Keyra Knightley).
"Um Método Perigoso",é um filme para todos os públicos.Mesmo aqueles que são exímios admiradores dos personagens,ou até mesmo,aqueles que não conhecem nada sequer da história.O roteiro é bem criado sobre os três principais personagens,consegue prender muito quem assiste.Sempre na companhia de um bom figurino e uma ótima fotografia. Michael Fassbender agrada em mais um super personagem.Viggo Mortensen como sempre frio em suas atuações,consegue destaque positivo,mesmo demorando a entrar na história.Só que dessa vez,eu fico com a atuação de Keyra.A atriz está mais que perfeita.Se entrega de uma forma linda a sua personagem.Um de seus melhores trabalhos,sem dúvida.
Um dos acertos do filme e maneira que e introduzida a Psicanalise de modo simples nao confundindo tanto quem assiste , a atuaçao de Viggo Mortensen(Sigmund Freud) e muito boa encarna bem Freud com seus trejeitos ,o modo de falar com o charuto na boca e tambem uma serenidade que o personagem passa ,a atuaçao de Michael Fassbender(Carl Jung) tambem e boa consegue mostrar as suas fraquezas mostrandos que Psicanalistas tambem sofrem, Vicent Cassel(Otto Gross) mesmo com pouco tempo de atuaçao esta bem consegue passar a imagem de um Psicanalista compulsivo em sexo de maneira muito eficiente ,ja nao posso dizer de Keira Knigtley(Sabina Spielrein) que no começo estava bem realmente convenve como uma pessoa que sofre de problemas psicolgicos ,mais nos restante do filme ela cai de rendimento,o filme no final cai de rendimento fica um pouco morno mesmo assim nao tira a qualidade do filme.
O destaque do filme fica por conta do enredo, geralmente bom quando trata-se de baseado em fatos reais. Méritos também para o diretor David Cronenberg por não deixar uma história profunda se tornar maçante e/ou confuso. O destaque da atuação vai para Viggo Mortensen interpretando Freud, os trejeitos do personagem como quando masca o charuto quando está pensando, a forma como se senta atirado para trás na cadeira como se fosse muito importante e estivesse fazendo a análise de todos, a forma como pausa um diálogo para deixá-lo um pouco tenso, tudo me impressionou. Outro destaque para Keira Knightley, ela faz um personagem com distúrbios psicológicos, um paraíso para os atores que podem deixar todo o seu poder de atuação fluir.
A grande questão da divergência entre Freud e Jung ou vira um caso de novela ou é abordado de maneira tão superficial, e as trocas de cartas é tão infrutífera, que fica difícil de fato se importar se um prefere usar sexo para tudo e outro prefere búzios jogados ao vento.
A história é fascinante, o nascimento da psicanálise e da psicologia analítica. As ideias de Freud e Jung em conflito e em discussão permeando a vida real com suas paixões, angústias e decepções. A importância de Sabina Spielrein, descobri agora, é inegável. Recomendado para todos que desejam entender o processo psíquico, que, como disse Jung, não se pode dominar, a não ser parcialmente...
Antes de tudo o filme é uma aula de história, serviu para consolidar várias informações desencontradas que eu como leigo tinha. A trama se desenvolve numa ambientação perfeita, figurinos e interpretações memoráveis. Para fechar com chave de ouro, antes de terminar o filme sabemos o final de cada personagem.
Imperdível para os curiosos e amantes dos estudos da mente! Impossível não compará-lo à "Jornada da Alma". Apesar de ambas as obras focarem no envolvimento amoroso entre Jung e sua paciente, esse filme traz uma visão mais "humana" dos personagens, além de dar ênfase aos conflitos entre Jung e Freud e a contribuição de Sabina na gênese da Psicanálise. Os diálogos são fascinantes, principalmente as discussões sobre as teorias individuais e interpretações de sonhos.
Filme retrata a relação entre Sigmund Freud e Carl Jung, durante o nascimento da psicanálise. O nome do longa vem da relação dos dois, mas principalmente de Jung, com a paciente Sabina Spielrein, que acaba sendo mais do que uma paciente cobaia do novo método para o psiquiatra. "Um Método Perigoso" oferece a leigos como eu, um resumo do nascimento da psicanálise, uma área que me interessa bastante. Além do mais, um dos focos do filme é a separação de Freud e Jung, graças às divergências de ideias, de perspectiva para o futuro e do modo de encarar a psicanálise. Viggo Mortensen interpreta magnificamente o Freud orgulhoso e resistente quanto à expansão da análise do ser humano além da sexualidade. Já Jung é retratado como o sonhador e idealista, que não recusa nenhuma área de estudo, motivo pelo qual acabam sendo rivais. O longa possui bastantes informações e referências biográficas dos 3 personagens, o que o faz talvez merecer o título de pseudodocumentário. Essa é a grande qualidade da obra. A riqueza com que foram mostrados os encontros entre os dois psiquiatras e suas discussões, as sessões com Sabina e sua posterior carreira de psiquiatra e até as cartas trocadas entre os personagens, fazem do filme uma fonte excelente de conhecimento da área. Logo em uma das primeiras cenas vemos Keira Knightley interpretar a perturbada Sabina na sua primeira sessão com Jung, que iniciava o novo método de "cura pela conversa". Essa cena, na qual a câmera fica fechada em seu rosto durante a sessão, enquanto o doutor ficava sentado ao plano de fundo fazendo anotações, é memorável. Infelizmente, há um ponto negativo em colocar atrizes famosas e bonitas nesses papéis: sempre fica algo de irreal. O oposto ocorreu com Viggo Mortensen (ator não tão conhecido), e que por isso fez com que eu quase acreditasse que aquele era Freud em pessoa. Vale a pena ser visto por aqueles que possuem algum interesse pela área.
Achei o filme muito bom, com interpretações memoráveis dos papéis masculinos. O papel feminino interpretado pela Keyra (na verdade um personagem desafiador, cheio de nuances) ficou caricato. A direção foi a contento e contida. A reconstituição de época foi bem trabalhada pela direção de arte e figurinos.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade