Média
3,8
349 notas
Você assistiu Um Método Perigoso ?
4,0
Enviada em 4 de maio de 2016
As interações entre o Mortensen e Fassbender valem o filme, mesmo pra quem não gosta muito do assunto.
3,0
Enviada em 13 de fevereiro de 2015
O filme é muto denso e exige muita atenção, tem que gostar do tema
4,0
Enviada em 24 de janeiro de 2015
Imperdível para os curiosos e amantes dos estudos da mente!
Impossível não compará-lo à "Jornada da Alma". Apesar de ambas as obras focarem no envolvimento amoroso entre Jung e sua paciente, esse filme traz uma visão mais "humana" dos personagens, além de dar ênfase aos conflitos entre Jung e Freud e a contribuição de Sabina na gênese da Psicanálise.
Os diálogos são fascinantes, principalmente as discussões sobre as teorias individuais e interpretações de sonhos.
4,0
Enviada em 16 de dezembro de 2012
Um ótimo filme, que retrata a intimidade de pessoas que viviam em um ambiente crítico. Confuso às vezes, mas totalmente recomendado.
4,5
Enviada em 3 de fevereiro de 2013
Uma experiência realmente gratificante assistir a "Um Método Perigoso", que excedeu com louvor as expectativas que tinha pelo filme. O ponto alto da produção, além de seu talentosíssimo elenco, é sem dúvidas, o roteiro muito bem concebido, principalmente por obter máximo êxito ao brindar o espectador com uma história inteligente que se mantém muito fiel aos fatos e com diálogos ricos que em momento algum soam pretensiosos.

A química entre os atores é muito boa, o que só fortifica o desenvolvimento da relação entre Jung e Freud, marcada pelo anseio e orgulho de ambos ao defenderem métodos distintos para a execução de seu ofício, que ganham força e convicção após Jung, tomado pelo desejo do qual antes "curava" seus pacientes, desrespeitar um de seus próprios princípios e passar a questionar Freud, fazendo a rivalidade suprir a amizade entre os dois.

"Um Método Perigoso" é uma bela e relevante obra que merece ser assistida, pois além de cinema de qualidade, trata-se de uma boa aula para os menos familiarizados com as origens da psicanálise.
3,0
Enviada em 10 de junho de 2013
Filme retrata a relação entre Sigmund Freud e Carl Jung, durante o nascimento da psicanálise. O nome do longa vem da relação dos dois, mas principalmente de Jung, com a paciente Sabina Spielrein, que acaba sendo mais do que uma paciente cobaia do novo método para o psiquiatra.
"Um Método Perigoso" oferece a leigos como eu, um resumo do nascimento da psicanálise, uma área que me interessa bastante. Além do mais, um dos focos do filme é a separação de Freud e Jung, graças às divergências de ideias, de perspectiva para o futuro e do modo de encarar a psicanálise. Viggo Mortensen interpreta magnificamente o Freud orgulhoso e resistente quanto à expansão da análise do ser humano além da sexualidade. Já Jung é retratado como o sonhador e idealista, que não recusa nenhuma área de estudo, motivo pelo qual acabam sendo rivais. O longa possui bastantes informações e referências biográficas dos 3 personagens, o que o faz talvez merecer o título de pseudodocumentário. Essa é a grande qualidade da obra. A riqueza com que foram mostrados os encontros entre os dois psiquiatras e suas discussões, as sessões com Sabina e sua posterior carreira de psiquiatra e até as cartas trocadas entre os personagens, fazem do filme uma fonte excelente de conhecimento da área. Logo em uma das primeiras cenas vemos Keira Knightley interpretar a perturbada Sabina na sua primeira sessão com Jung, que iniciava o novo método de "cura pela conversa". Essa cena, na qual a câmera fica fechada em seu rosto durante a sessão, enquanto o doutor ficava sentado ao plano de fundo fazendo anotações, é memorável. Infelizmente, há um ponto negativo em colocar atrizes famosas e bonitas nesses papéis: sempre fica algo de irreal. O oposto ocorreu com Viggo Mortensen (ator não tão conhecido), e que por isso fez com que eu quase acreditasse que aquele era Freud em pessoa.
Vale a pena ser visto por aqueles que possuem algum interesse pela área.
3,5
Enviada em 21 de outubro de 2015
O destaque do filme fica por conta do enredo, geralmente bom quando trata-se de baseado em fatos reais. Méritos também para o diretor David Cronenberg por não deixar uma história profunda se tornar maçante e/ou confuso. O destaque da atuação vai para Viggo Mortensen interpretando Freud, os trejeitos do personagem como quando masca o charuto quando está pensando, a forma como se senta atirado para trás na cadeira como se fosse muito importante e estivesse fazendo a análise de todos, a forma como pausa um diálogo para deixá-lo um pouco tenso, tudo me impressionou. Outro destaque para Keira Knightley, ela faz um personagem com distúrbios psicológicos, um paraíso para os atores que podem deixar todo o seu poder de atuação fluir.
4,0
Enviada em 29 de julho de 2015
A história é fascinante, o nascimento da psicanálise e da psicologia analítica. As ideias de Freud e Jung em conflito e em discussão permeando a vida real com suas paixões, angústias e decepções. A importância de Sabina Spielrein, descobri agora, é inegável.
Recomendado para todos que desejam entender o processo psíquico, que, como disse Jung, não se pode dominar, a não ser parcialmente...
5,0
Enviada em 8 de janeiro de 2013
Ótimo filme. David Croneberg não me decepcionou dessa vez. Simplesmente adorei o filme, já que minha mãe é psicóloga então consegui ver no filme algumas coisas das quais ela já comentou comigo, como por exemplo, Freud. A história é ótima e David Croneberg soube aproveitá-la muito bem. Recomendo a todos.
1,0
Enviada em 30 de novembro de 2021
As ceroulas do Dr. Freud
Sabrina Klein
Freud está de ceroulas, de quatro, na cama. A psicanalista Sabine Spielreim tem uma cinta dobrada na mão e bate sem piedade na bunda dele. Dr. Freud geme de prazer.
Corta!
O psicanalista Jung está de quatro na cama, bunda pelada, e sua colega Sabine Spielreim está com a cinta na mão, desferindo golpes violentos nas nádegas do homem, que alcança o orgasmo pelas vias da humilhação.
Corta!
Nada de novo no front: o filme “Um método perigoso” (2011), do diretor canadense David Cronemberg, não traz os famosos médicos citados de quatro em cima da cama, gostando de apanhar. Quem pede porrada no filme é, claro, uma mulher. E que mulher! A médica judia Sabine Spielreim, uma das primeiras psicanalistas mulheres do mundo, frequentou a Universidade de Medicina, defendeu uma tese pioneira, influenciou o pensamento teórico de Freud, Jung, Piaget entre outros, foi precursora em análise de crianças, atuou em áreas como linguística, psicanálise e educação, escreveu cerca de 30 artigos científicos, casou-se, teve duas filhas, foi professora da universidade de Moscou, conferencista, médica, compositora e música.
Depois de assistir um filme que soterra a obra de uma mulher destas, vem a pergunta: como pode, em pleno século XXI, um diretor que tem em seu currículo filmes de ficção escatológicos como “A mosca” (1987), enveredar para um filme que reduz uma mulher gigante a duas camas: a cama de uma clínica psiquiátrica, onde a jovem Sabine se tratou por um breve período com o Dr. Jung, e a outra cama, onde esta mesma mulher, com nome, sobrenome, e toda vida dedicada e produção científica reconhecidamente pioneira, é mostrada de quatro, levando porradas. Aliás, pedindo porradas de seu psicanalista.
E porque o título do filme é “um método perigoso”? Seria porque no filme, um Dr. Jung magnanimamente dá a sua paciente o que ela quer, ou seja, enche a moça de pancada e ela ameaça o milionário casamento dele? Ou arriscado por que a moça superou o espancador e se tornou a segunda mulher psicoterapeuta do mundo, influenciando o próprio Dr. Freud?
Ou quem sabe o perigo deve-se ao fato de que espancadores geralmente gostam do que estão fazendo e podem virar feminicidas?
Após fazer uma rápida pesquisa sobre Sabine Spielreim, dá para concluir que o filme é mentiroso, pequeno, e finalmente, sim, um filme perigoso.
Fonte de pesquisa:
Sabine Spielreim, seu lugar na história da psicanálise e sua representação no cinema
Marcus Vinícius Neto Silva
Marina Maciel de Almeida
https://periodicos.ufmg.br/index.php/mosaico/article/view/15881/19641
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