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Neto S.
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773 críticas
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4,0
Enviada em 31 de janeiro de 2014
Francisco Camargo (Ângelo Antônio) é um lavrador do interior de Goiás que tem um sonho aparentemente impossível: transformar dois de seus nove filhos em uma dupla sertaneja. Ele inicialmente deposita sua esperança no mais velho, Mirosmar (Dablio Moreira), e resolve lhe dar um acordeão quando completa 11 anos. Mirosmar e seu irmão Emival (Marco Henrique), que toca violão, se apresentam com sucesso nas festas da vila onde moram, mas devido a perda da propriedade onde moravam nos anos 70 toda a família é obrigada a se mudar para Goiânia. Mirosmar e Emival começam então a tocar na rodoviária local, na intenção de conseguir algum dinheiro para ajudar em casa. Lá eles conhecem Miranda (José Dumont), empresário de duplas caipiras, que viaja com eles por mais de 4 meses. Os irmãos novamente fazem sucesso e chegam até mesmo a cantar para 6 mil pessoas em um show no interior do país, mas um acidente encerra prematuramente a carreira da dupla. Após quase desistir da carreira artística Mirosmar decide voltar a cantar, agora usando o nome artístico de Zezé di Camargo (Márcio Kieling). Ele grava um disco solo, mas não obtém sucesso. Já casado e com duas filhas pequenas, Zezé tem dificuldades em sustentar a família e o máximo que consegue é que outras duplas cantem composições suas. É quando ele encontra em seu irmão Welson (Thiago Mendonça), que passa a usar o nome artístico de Luciano, o parceiro ideal para levar adiante sua carreira musical. Bem Um Filme Muito Bom Com Boas Atuaçoes , Recomendo Nota 9.0
Um drama comovente, que mostra a trajetória de uma dupla de sucesso, roteiro, fotografia a parte técnica em geral muito boa, os histórias que aconteciam envolta a dupla até se atingir o sucesso nacional e bem mostrado no filme que vale a pena ver.
Um filme capaz de agradar aos fãs da dupla Zezé di Camargo e Luciano, e também aos demais. Bem dirigido, chega a emocionar e divertir em vários momentos, como nas cenas do pai fazendo os filhos tomarem ovos crus para melhorar a voz, no sofrimento com a morte do primeiro parceiro do Zezé, na intervenção da mãe dona Helena para que os filhos não fossem explorados pelo empresário, na dificuldade da dupla em "emplacar" seu sucesso "É o Amor", contando com a ajuda do seo Francisco. Dira Paes e Ângelo Antônio têm bons desempenhos.
Poucos filmes brasileiros será tão fiel como esse.Uma história bem narrada e profundamente emocionante.Bons atores e músicas inesquecíveis.Ótimo do começo ao fim.
Eu conheço Zezé di Camargo & Luciano desde a minha infância, aliás a primeira música que aprendi a cantar inteira foi "É o Amor" da mesma dupla sertaneja. E esse filme é muito fiel a realidade dos dois meninos. A história de vida deles já uma coisa inspiradora e emocionante, e o diretor (Bruno Silveira) conseguiu passar essa história para o cinema da forma mais linda possível. A atuação dos meninos do filme me surpreendeu e muito, pois além de atuarem, eles cantaram muito bem. Gostei principalmente da atuação de Dáblio Moreiro, que interpretou Zezé quando jovem, até me espantei com o fato de ele não aparecer mais, em nenhum projeto, nem no cinema quanto na TV. Mas, enfim, voltando ao filme. Ele realmente te prende ali, na frente da tela até o fim, com muitas emoções e revira-voltas, o objetivo dos personagens é alcançado. Com diálogos bons, roteiro ótimo, direção grandiosa, uma fotografia muito boa e nem se fala da trilha sonora, que tem os maiores sucessos da dupla, que tanto batalhou e conseguiu a chegar onde queria. Vale destacar a atuação de Ângelo Antônio e de Dira Paes.
O cinema nacional,e suas homenagens!Dessa vez,a história parcial de Zezé e nada tão plausível a com um ritmo lento e que as vezes não consegue mas emplacar aquele ânimo que o começo reservava.O filme além disso,traz apenas as atuações infantis e pela estréia de Breno Silveira.E também não deixando esquecer Ângelo Antônio,que dispensa comentários,acompanhado por Dira Paes,onde fazem uma bela dinâmica.
O Brasil é um país único, pois reúne uma diversidade de recursos naturais e um povo cuja característica marcante é o otimismo. Otimismo com o futuro, com a vida e, principalmente, com os momentos difíceis. O otimismo, muitas vezes, pode ser confundido com uma ilusão ou com um sonho, ao mesmo tempo em que pode ser motivo de chacota. Todos nós somos assim: sonhadores e otimistas. As nossas histórias poderiam estar nas telas de cinema. Mas, em “2 Filhos de Francisco”, filme de estréia do diretor Breno Silveira, veremos a história de um brasileiro lutador e que nunca desistiu de um sonho.
Francisco é o pai de Mirosmar e Welson, mais conhecidos como Zezé Di Camargo e Luciano, que já foi considerada a dupla sertaneja mais bem-sucedida do Brasil. Entretanto, como se pode perceber por “Dois Filhos de Francisco”, o caminho deles para o sucesso foi muito difícil e, se Zezé Di Camargo e Luciano são o que são hoje, muito eles devem ao pai. Francisco, antes mesmo de se tornar pai, visualizou que seus filhos iriam trabalhar com música. Foi nesse ambiente que Mirosmar (e os outros filhos) nasceram, em uma casa aonde a família se reunia para escutar o rádio, e não para assistir TV – um meio de comunicação que não era muito acessível para a população na década de 60.
Francisco (interpretado com competência por Ângelo Antonio) sacrificou-se muito para fazer acontecer o futuro que vislumbrou para seus filhos. Para a sorte dele, este sonho não foi imposto aos meninos, uma vez que Mirosmar (a revelação Dablio Moreira, quando garoto; e Márcio Kieling, quando ele já se apresenta como Zezé) e Emival (Marco Henrique) – seus filhos mais velhos – levavam jeito para a música. Os dois irmãos aprenderam a tocar sozinhos instrumentos como a gaita e o acordeom (no caso de Mirosmar) e o violão (no caso de Emival) e logo estavam cantando em comícios políticos e concursos de duplas infantis.
Na medida em que a carreira dos meninos evoluía, o roteiro escrito por Patrícia Andrade e Carolina Kotscho vai se dividindo entre o retrato da busca da ascensão profissional por Mirosmar e Emival (que lidam com empresários malandros e a rotina na estrada em tão tenra idade) e a crônica sobre a vida de sacrifícios financeiros e familiares que Francisco e sua esposa Helena (a ótima Dira Paes, no ar atualmente na novela “Salve Jorge”) levavam. A trama de “2 Filhos de Francisco” dá uma guinada quando Mirosmar vira Zezé e ganhou uma nova segunda voz na dupla musical familiar: Welson/Luciano (Thiago Mendonça) – o terceiro filho de Francisco a ter vocação para a música – com quem ele grava um disco, que fica engavetado na gravadora, pois eles não tinham um hit. A vida de dificuldades dessa família não iria continuar pra sempre e, mais uma vez, Francisco dá voz à sua visão e, com uma estratégia de divulgação inédita, transforma “É o Amor” em um sucesso estrondoso. O final desta história todos nós conhecemos.
Apesar de “2 Filhos de Francisco” relatar a história de Zezé Di Camargo e Luciano, o filme não feito para os fãs de carteirinha da dupla. O relato possui um apelo universal, pois, como mencionei no início, a história de Francisco é igual à de muitos outros pais que fazem de tudo para que seus filhos tenham um futuro melhor do que os deles. Você pode não gostar da música que Zezé Di Camargo e Luciano fazem, mas garanto que irá admirar a persistência e a perseverança deles (e da família como um todo) como pessoas depois de assistir ao filme. E isto é um resultado direto da direção de Breno Silveira, que une a técnica cinematográfica à emoção – uma receita que é sempre infalível.
A historia é de como surgiu a dupla,a historia,mas quem se sobressai é seu Francisco.Q fé q ele depositou nos filhos!!E a perseverança depois de tantas pedras no caminho!!!Seu Francisco é o CARA!!
Muito legal ver a empolgação do Mirosmar (Zezé) desde cedo com a música e do pai seu Francisco comprometido com o filho e torcendo pelo seu sucesso. As trocas para comprar os instrumentos,a sanfona que eu nem suspeitava que ele sabia tocar. Mas quem em sã consciência tem coragem de deixar os filhos com um estranho? O Emival caindo de paraquedas na dupla,pois só queria jogar bola. As crianças deram um show de interpretação e carisma. Deu para perceber que o Luciano queria muito cantar com o irmão e foi essencial para que a carreira da dupla continuasse. Sacanagem o que ele fez com a Zilu depois da mulher aguentar o temperamento forte dele,mas também parece que não teve outras namoradas e saiu casando com a primeira,se foi isso,até explica um pouco. Não tem como não se emocionar com esse filme,válido até para quem não curte o gênero sertanejo.
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