Nos anos 60 uma prisão foi construída em Abu Ghraib, uma cidade que fica a oeste de Bagdá. Durante o regime de Saddam Hussein o local tornou-se o centro de tortura e abuso, onde os dissidentes políticos eram submetidos a agonizantes castigos ou até mesmo à morte. Quando, em 2003, os americanos invadiram o Iraque, a prisão foi assumida pelas autoridades militares americanas e usada para manter prisioneiros de guerra e suspeitos de terrorismo, presos pelo exército americano. A reputação da prisão como um local de abuso ao extremo cresceu novamente quando jornalistas descobriram fotografias de prisioneiros iraquianos, que foram torturados e humilhados de vários modos por soldados americanos. O escândalo teve um grande impacto na opinião internacional sobre a guerra, pois os "defensores da liberdade" demonstraram não ter respeito pelo ser humano por considerar os prisioneiros culpados até prova em contrário.