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Delano Oliv
5 críticas
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1,0
Enviada em 2 de dezembro de 2023
Tinha até uma proposta boa e poderia explorar melhor a narrativa, mas fica se subjugando ao par romântico e gira em torno disso poderiam muda nome de primeiro mentiroso, pra primeiro gado.
Bem, assisti ao filme "O Primeiro Mentiroso" e tenho que admitir que ele me deixou um tanto confuso. A história se passa em um mundo onde as pessoas são incapazes de mentir, o que, à primeira vista, parece ser uma ideia interessante. No entanto, ao longo do filme, comecei a questionar a lógica dessa premissa.
A principal questão que me veio à mente é: por que alguém precisa dizer tudo o que está pensando o tempo todo, mesmo quando ninguém pergunta? A sinceridade é uma virtude, com certeza, mas existe algo como ser excessivamente sincero. Acredito que a discrição e a privacidade também têm seu lugar na vida cotidiana. Não é necessário compartilhar todos os nossos pensamentos e ações com o mundo o tempo todo. É como se o filme estivesse nos dizendo que a falta de mentira equivale à total transparência, o que não faz muito sentido.
Outra coisa que me deixou intrigado é a ideia de que tudo o que pensamos é a "verdade". Por exemplo, se eu disser a alguém que sua roupa está ridícula, isso é verdade para mim, mas não necessariamente para os outros. A verdade é subjetiva e pode variar de acordo com a perspectiva de cada pessoa. O filme não explora adequadamente essa complexidade, simplificando a verdade como algo absoluto.
No entanto, o filme levanta algumas questões interessantes sobre como a sociedade lida com a sinceridade extrema e como as pessoas podem usar a verdade de maneira criativa, às vezes até enganosa, para alcançar seus objetivos. Isso nos faz refletir sobre a natureza da honestidade e da moralidade em um contexto diferente.
No geral, dou uma nota 2 de 5 para o filme. Embora a premissa seja intrigante e haja momentos divertidos, a execução deixou a desejar. O filme poderia ter explorado de forma mais profunda as complexidades da verdade e da mentira, ao invés de simplificá-las em uma comédia social. Acredito que a trama poderia ter sido mais refinada para realmente transmitir sua mensagem de forma mais impactante."
Gostei do filme, mas por um lado me decepcionei pois tinha espectativa de dar alguma risada por se tratar de uma comédia, mas somente consegui um ou dois sorrisos durante o filme, o filme peca no quesito de não saber a diferença de ser verdadeiro e falar o que pensa sem contexto ou mesmo sem ninguém perguntar e isso deu uma broxada no filme em sí!
Um filme Legal, mas não passa disso, faz criticas as religiões, não que isso seja um problema, afinal o mundo é feito de opiniões e ninguém é obrigado a acreditar no que o outro acredita, porém, o filme deixa a desejar no roteiro forçado, muitos pontos em abertos e sem explicações, apesar de ser um filme que faz duras criticas a religião não chegou a me ofender em nenhum momento, achei bem cômico em certas partes, da pra dar umas risadas em uma hora ou outra, voltaria a assistir tranquilamente, mas não passa de um filme legalzinho !!!
a ideia é boa, mas não passa disso, o desenvolvimento é terrível, o filme começa de um jeito e termina de outro, parece trabalho em grupo que cada um faz uma parte e depois ajunta tudo; até que tem um ou outro momento divertido, mas não deixa de ser um filme ruim de sessão da tarde
O argumento desse roteiro é interessantíssimo e a construção do universo muito boa. Por se enquadrar no gênero comédia, os defeitos do personagem principal são muito mais salientados, o que eu, particularmente, não gostei. O interesse romantico do protagonista bate em muitos clichês das comédias românticas, outro ponto negativo. Mas a parte de excelência do filme reside na constante crítica à nossa sociedade e aos valores das releligiões, com muito mais destaque, a cristã.
Filme genial, com Rick Gervais botando o dedo na ferida da sociedade mais uma vez.
O ponto principal desta comédia é a crítica muito bem feita e inteligente a invenção das crenças religiosas, mostrando a necessidade que o ser humano tem em acreditar em qualquer bobagem que traga alguma sensação reconfortante, mesmo que isso desafie qualquer lógica e a razão.
Qualquer um que se permita refletir e questionar os dogmas espalhados pela sociedade tem boas chances de tirar bom proveito do filme. Além disso imagino que seja meio difícil um religioso não se sentir meio estúpido ao final da história...
O filme tem toda uma camada cômica, disfarçando seu real propósito até com romance, mas é na verdade uma crítica inteligente à religião, uma analogia de quando as pessoas eram inocentes na antiguidade e acreditavam em qualquer bobagem que um cara mais espertinho dizia para manipulá-las, ou simplesmente para agradar as pessoas perante doenças, à morte, ao sofrimento e etc. Te faz pensar que mesmo depois que o personagem do filme morrer, vão continuar espalhando suas mentiras como se fossem verdades, e talvez até façam guerras por causa disso. É exatamente o que aconteceu na idade antiga graças ao primeiro mentiroso que criou as religiões e o que vemos atualmente com pessoas acreditando que ganharão virgens no paraíso ou reencontraram seus parentes mortos. No final das contas, não é bem uma realidade alternativa, só colocaram algo que realmente aconteceu na antiguidade e passaram para uma roupagem contemporânea. Além de debater outros assuntos menores tal como se baseia a preferência dos casais, como as pessoas do trabalho te odeiam, querem te passar a perna, a competitividade desnecessária entre as pessoas, o tédio, depressão, sentido da vida e etc.
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