O filme de 2017, que conta com uma sequência lançada dois anos depois, traz como enredo um dos clichês mais mastigados e derivativos do cinema, a viagem no tempo: uma aluna patricinha - loira, magra, atraente, "nojentinha"... clichês não faltam - é assassinada em seu campus da faculdade e, após morrer, acorda novamente no mesmo dia em que morreu. Não é particularmente um enredo interessante, e não há nada de novo no filme que já não tenha sido feito anteriormente. O filme flerta, ou tenta flertar, com certos elementos de "suspense", e em alguns momentos parece pegar inspiração de um Todo Mundo Odeia O Pânico sem as piadas "canceláveis" que deram graça ao titulo mencionado. Eu assisti acompanhado, e nem eu nem a linda mulher que assistiu comigo tomamos um mísero susto se quer. Nada. Mas a tentativa de criar algum tipo de medo estava lá, presente.
Mas isso não importa: A Morte Te Dá Parabéns é um filme que tenta (e consegue), através de um enredo descompassado e meio sem nexo, passar uma boa mensagem, que seria, para mim, algo no sentido de: "estamos felizes com quem nós somos? Estamos apenas vivendo? O que poderíamos fazer diferente?". O inquestionável carisma da atriz principal e a química presente entre ela e seu par romântico também fazem dessa produção um ótimo filme para se assistir despreocupadamente com alguém legal. É um divertido filme besta e fofinho, e sinceramente, ninguém procura em um filme chamado "A Morte Te Dá Parabéns" uma grande obra de arte que muda sua vida, um épico que revira o cinema, ou até mesmo algum tipo de lógica na narrativa, certo?