O filme mescla suspense e comédia, mas o tom de humor não é exagerado, tendo umas pitadas aqui e ali, o que dá uma dinâmica bem legal, quebrando a tensão gerada pelo suspense.
O terror do longa-metragem segue o padrão slasher (presentes em filmes das franquias Halloween, Sexta Feira 13, Massacre da Serra Elétrica), aquele em que há um grande perseguidor atrás do personagem principal. Porém, em nenhum momento eu senti medo do vilão.
A curiosidade de saber se a protagonista vai ou não escapar do loop de mortes, foi o que mais me prendeu. Além disso, a atriz principal (Jessica Rothe), atua bem e nos ajuda a torcer pela sua personagem, Tree, que é muito simpática.
O longa não tenta fugir do clichê, como em algumas partes em que a protagonista dá uns berros bastante exagerados, mas creio que ele se propôs a fazer isso como crítica a outros filmes do gênero.
Por fim, não leve a trama tanto a sério como esses críticos de cinema, se gostou do enredo e quer um filme divertido, vai fundo. Até se você for medroso, dê uma chance, porque não dá tanto medo assim.
Eu gostei tanto da temática que pesquisei sobre outros filmes parecidos, e descobri que existem diversos, como o "Feitiço do Tempo (1993)", que tornando a ideia de viver o mesmo dia diversas vezes popular, inclusive ele é citado em uma cena do A Morte te dá Parabéns.
Por fim, meus parabéns — com o perdão do trocadilho — vai para a Blumhouse Productions, produtora que implaca mais um sucesso, depois de Atividade Paranormal, Sobrenatural, Corra!, Fragmentado e Verdade ou Desafio.
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Obs: quem assistiu ao filme, pode me ajudar a esclarecer como que a Tree mata a sua colega de quarto, dando o bolinho envenenado, joga ela pela janela e se safa tranquilamente? Como que a polícia acreditou na história que a colega de quarto tentou matar ela com um bolinho? Achei, no mínimo, estranho.