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Mauricio Silva
2 críticas
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5,0
Enviada em 14 de agosto de 2024
Filme muito bem dirigido e interpretado . Destaque pra Hermínia Com suas expressões , sensibilidade e beleza estonteante. Ela faz o papel de uma mulher decidida , forte , que toma o destino de sua vida . E transparece sempre estar no controle das situações. O filme denúncia a situação em que pessoas demonstram o total desrespeito e indiferença com os sentimentos alheios . E a Situação corriqueira de homens que engravidam mulheres e somem . Descumprindo suas responsabilidades paternas . Um belo filme.
Um roadie movie do sertão!!! Excelente filme, com um roteiro bem traçado e um fotografia realista do sertão nordestino. Hermila Guedes dispensa comentários sempre com sua atuação perfeita e acertada. A cena final da motocicleta indo e voltando é uma grande sacada e é daquelas cenas que nos leva para uma profunda reflexão sobre os caminhos da vida que devemos tomar e seguir. Ah e a grande sacada os nomes dos personagens do filme são os dos próprios atores.
Um dos melhores filmes nacionais de 2006! Uma história difícil com boas atuações de um elenco totalmente envolvida na história e comove a todos que o assistem.
Um conto de fadas ao inverso que começa com a princesa feliz mas que no decorrer da história sua felicidade vai se esvaindo e agora princesa precisa ser uma mulher forte pra enfrentar o abandono. O filme é lindo, os atores em sua maioria não parecem ser profissionais mas isso não apaga o brilho da obra pois eles interpretam bem o mundo onde a protagonista vive mas que depois de ter conhecido outro mundo ela percebe que ali se tornou pequeno.
Um filme encantador que trata de algo tão banal Brasil a fora, uma garota sonhadora que sofridamente toma decisões fortes pra tentar ser feliz, em meio a decepções, desesperança e viagens em busca de se encontrar. Vale falar também da forma como o filme foi feito, que nos dar a impressão de uma veracidade despretensiosa do bucolismo interiorano.O filme é certeiro desde a fotografia quanto o elenco. Um filme pra ver, rever e admirá-lo toda vez.
Um filme interessante que retrata a realidade de muitas mulheres de nosso país. O êxodo para o sudeste, o descontentamento, o retorno, as dificuldades sofridas.
Um bom filme pela realidade que passa em sua transparência, e no bom trabalho dos Atores, principalmente em sua Protagonista que na minha opinião foi nota 10. Deixou somente a desejar o final, pois foi um pouco sem graça!
O filme é realista e sempre o espectador é exposto ao ponto de vista da personagem principal, Hermila (Hermila Guedes). Abrindo um parenteses, a quase totalidade do elenco é formada por atores amadores, exceção feita a Marcélia Cartaxo, e os nomes dos seus personagens são iguais aos da vida real. Hermila volta para a sua cidade natal, Iguatu, no interior do estado do Ceará, com um filho a tira-colo e a esperança de que seu companheiro também regresse da cidade de São Paulo. Ela que havia ido embora para o sudeste sem mesmo ter comunicado a sua avó (com quem morava) teve de retornar só que agora com filho. Com o passar das semanas e após um número interminável de ligações interurbanas, Hermila percebe que foi abandonada por Mateus. A barraquinha de cds, dvds e jogos piratas que ambos planejavam abrir no centro de Iguatu e o sonho de terem um futuro juntos foi literalmente por água a baixo. Desesperançosa em relação ao seu futuro, diria até à sua própria vida, Hermila decide fazer uma rifa denominada de "uma noite no paraíso". O vencedor teria uma noite com ela no motel. Dessa forma, Hermila consegueria arrecadar o dinheiro suficiente para sair daquele fim de mundo. Apesar dos esforços do seu ex-namorado, João Miguel, além de sua tia, Hermila decide levar adiante seu projeto. A cena de sexo entre ela e o homem que foi o "ganhador" da rifa incomoda. Apesar de qualquer um imaginar a dificuldade e o estômago que uma prostituta tem para manter uma relação sexual com um estranho, Hermila mostrou de forma categórica o asco que nutria por seu companheiro de transa. Não estamos diante de uma miséria extrema, tampouco diante de personagens que nos levem às lágrimas tamanha a nossa piedade. São pessoas comuns que simplesmente não aguentam mais a realidade que as cercam. Hermila teve de criar um pseudônimo, Suely, para que as fantasias sexuais dos homens pudessem aflorar. Só através da fantasia é que alguém pode ser feliz na cidade de Iguatu. A placa na saída da cidade "Aqui você começa a ter saudade de Iguatu" deveria ter outros dizeres. Filme duro; filme belo.
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