Diretor de Chicago, Rob Marshall retorna cheio de fôlego após sua transbordante e emocionante viagem pela história de Memórias de uma Gueixa. Nine é uma formidável e aparentemente rica homenagem ao universo de Federico Fellini e ao cinema italiano. Com performances quase imperdoáveis, Nine é um excelente espetáculo cheio de som, fúria, romance, cinema, cor e luz!
Em 2002, Chicago lançou o diretor de TV Rob Marshall no mundo de Hollywood de uma maneira tão intensa e iluminada, que o filme transformou-se repentinamente no fenômeno do ano. Subitamente, Renée Zellweger e Catherine Zeta-Jones brilhavam e cintilavam harmoniosamente em meio ao eufórico clima do set de Chicago, se embebedando com as cenas marcantes. Em pouco tempo, não foi nenhuma surpresa ver o filme arrecadar seis prêmios no Oscar (incluindo Melhor Filme) e treze indicações.
Em 2005, era o ano de Marshall. Memórias de uma Gueixa surgiu num drama impecável, um trabalho detalhado e figurativamente piedoso de Rob, que deu luz a este aclamado drama vencedor de três prêmios na premiação intensa de 2006 do Oscar.
As expectativas foram grandes, o apoio foi enorme (não foi à toa que Anthony Minghella foi creditado no roteiro deste espetáculo) e então, chegou a grande hora: a estréia de Nine, mais um filme de Rob Marshall que prometeu e cumpriu!
Quem não se apaixonou pelo elenco divino que formalmente nos enche de glória e amor em Nine? Quem não chorou na cena em que Kate Hudson dança e canta e aplaude ao cinema italiano numa verdadeira homenagem? Quem não viveu Nine? É possível não gostar, mas é impossível não deixar por se levar na grande bateria rítmica de Nine.
Um elenco grande: Penélope Cruz (indicada ao Oscar), Kate Hudson, Sophia Loren, Daniel Day-Lewis (em outra glamourosa performance), Marion Cottilard (Meu Deus!), Judi Dench, Nicole Kidman e Fergie (não conhecia essa mulher, mas depois dessa experiência relutante, quero ser italiano) são as estrelas que merecem ser aplaudidas em - sem sombra de dúvida - um dos mais excitantes e valiáveis musicais de todos os tempos