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    O Maior Amor do Mundo
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    3,4
    15 notas
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    GuiSentinela
    GuiSentinela

    6 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 23 de novembro de 2014
    Fotografia incrível, linguajar perfeitamente adaptado, trilha sonora bastante diversificada desde o rock até o samba passando pelo MPB. Trama envolvente e desfecho surpreendente. Filme para se refletir.
    Willian L.
    Willian L.

    9 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2013
    O Cacá Diegues é de uma sutileza sem igual!
    A maneira como ele conta a história e vai incluindo detalhes que tornam-se quase outros personagens, como a transformação do principal local do filme, do passado para o presente em praticamente um lixão...
    As caminhadas pela periferia do Rio, magnífico!
    A sua delicadeza com os personagens não dá para definir é algo divino...
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

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    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O nascimento de Antonio (José Wilker) ocorreu no dia fatídico em que o Brasil foi derrotado pelo Uruguai, no final da Copa do Mundo de 1950. A importância da data deve-se ao fato de que o pai de Antonio (Marco Ricca quando jovem e Sergio Brito quando idoso) contava o fato a cada aniversário do filho. Na verdade, o pai de Antonio o culpava pela morte de sua mãe, seu único e grande amor na vida, quando do seu nascimento. Antonio que foi concebido numa relação extra-conjugal, com a morte de sua mãe foi trazido para ser criado pela esposa de fato e de direito de seu pai. O interesse de Antonio era o de descobrir a lógica dos fenômenos da astrofísica. Conseguiu uma bolsa e foi estudar nos EUA. Sua volta ao Brasil deve-se a uma homenagem aos seus trabalhos científicos por parte do governo brasileiro. Esta é a explicação oficial. A real razão do retorno do astrofísico a seu país natal é que ele tem um tumor cerebral inoperável. Seu tempo de vida está se esgotando e seu objetivo torna-se o conhecimento do seu passado. Dirige-se ao lar de idosos no qual o seu pai se encontra e pergunta sobre a sua mãe verdadeira. Ao descobrir que ela vivera na periferia da cidade do Rio de Janeiro, o nosso herói dirige-se à região onde dona Zezé (Léa Garcia), amiga da sua falecida mãe, possa contar sobre a vida de sua mãe. O astrofísico descobre que nasceu à beira de um córrego próximo a casa de dona Zezé, que atualmente é uma espécie de lixão. E é justamente nesse local que Antonio irá viver uma paixão tórrida com Carolina (Deborah Evelyn), vai fumar o seu primeiro baseado com um menor traficante, enfim, vai aprender o modus vivendi da periferia, local de suas origens. A vida vale por alguns momentos de felicidade, mesmo que depois a gente fique apenas na possibilidade de recordá-los, assim argumenta o pai de Antonio. O mesmo pode ser dito em relação à jornada de Antonio. Como é de conhecimento geral, Cacá Diegues é um indivíduo que preza o humanismo como a única saída para os problemas do ser humano na sua conturbada existência. E é justamente esse foco que ele lança sobre o seu personagem que para tentar escapar do conhecimento de aspectos de sua vida vai procurar achar uma ordenação nas leis do universo. Atuação impecável de José Wilker. Música belíssima de Chico Buarque. Filme para se ver e rever.
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