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Ricardo L.
59.939 seguidores
2.818 críticas
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4,0
Enviada em 13 de maio de 2020
Muito bom filme nacional! Direção do bom diretor Claudio Assis que consegue dar atenção a assuntos importantes que convêm a todos,claro que o filme poderia ter tido maior abrangência e ter uma pegada mais concreta dos fatos, apesar disso,temos aqui um filme de muita qualidade.
Fraco! O filme fala sobre um assunto pesado porém de forma muito subjetiva e as vezes desconexa, quer ver um filme impactante mas com sentido, assista Anjos do Sol! Nota 3/10
O filme é um soco no estômago pois ele retrata uma sociedade doente e corrompida,uma das historias centrais é a de Auxiliadora uma menina de 16 anos que sofre múltiplos abusos por conta do avô, e em contaste podemos presenciar um falso moralismo por parte do mesmo. O filme conta com cenas de sexo explicito, e a ambientação e fotografia é algo que traz o expectador a sentir a atmosfera de sujeira (uma sujeira não literal somente ) e pobreza, ele e literal é lirico ao mesmo tempo. E não se pode deixar de mencionar os quatro amigos que protagonizam as cenas mais marcantes do filme, os quatro representam a burguesia da cidade e estão acima dos outros fazendo com que protagonizem três estupros ao decorrer do filme.
spoiler: "Tá sentindo um cheiro estranho? É a podridão do mundo". Esse filme não é recomendado para quem tem estomago fraco. Sexo explicito, Masturbação, depilação íntima feminina, estupro, pedofilia, espancamento de mulheres, exploração de menores. Os atores que dão um show, bem filmado, mesmo tendo alguns excessos, como já se é esperado nas obras do Cláudio De Assis. Este longa irá mexer com muita gente, irá encher as pessoas de nojo e até desagradar alguns. Há coisas no filme que são um soco na cara da classe média brasileira. Resumindo, esse é um filme tenso, muito violento e como esperávamos, polêmico. A intenção do Cláudio De Assis é visível, chocar, não tampando o sol com a peneira, ele dá ênfase na parte podre do mundo.
Em primeiro lugar tenho o dever de frisar que eu gostei muito do filme anterior do diretor pernambucano Claudio Assis, "AMARELO MANGA"). A diferença entre o comportamento abjeto de alguns personagens de "AMARELO MANGA" e de "BAIXIO DAS BESTAS" é que no primeiro a crueldade ocorria como uma possibilidade, no último ela vem na forma de inevitabilidade. E nenhum homem escapa na região da Zona da Mata de Pernambuco retratada no filme. O avô (Fernando Teixeira) explora a sua neta, Auxiliadora (Mariah Teixeira). Para faturar alguns trocados leva a menina para um local próximo ao posto de gasolina onde os caminhoneiros que passam pela região transportando cana-de-açúcar, desnuda a menina, para que os "espectadores" se masturbem. Esta, por sinal, é a cena de abertura. O pior ainda está por vir. Um grupo de jovens de classe média liderados por Everardo (Matheus Nachtergaele) promovem bacanais num cinema em ruínas (é claro que o diretor tem ambições metalingüísticas) com prostitutas locais. Na verdade não vemos orgias, mas sim agressões gratuitas perpetradas por seres que são doentes. Na cabeça do diretor Claudio Assis, mostrar pênis, masturbação, proferir palavrões a cada frase é algo transgressor. Ninguém pertencente às classes médias do sudeste e sul do Brasil imagina que a vida das mulheres no Nordeste seja fácil. Igualmente ninguém tolera uma visão tão tosca do homem nordestino, que o diretor faz questão de demonstrar como na cena em que um cortador de cana ingere a seiva de forma animalesca. Filmes podem ter o papel de denunciar a realidade, mas não que para isso tenha de distorcê-la e querer alcançar a premiação em Festivais de Cinema explorando uma agressividade sórdida que existe mais na cabeça de quem dirigiu do que em quem é retratado.
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