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    Meu Ódio Será Sua Herança
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    4,1
    52 notas
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    8 Críticas do usuário

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    ProfJB J.
    ProfJB J.

    5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de março de 2024
    Excelente! Uma lição de direção, produção, roteiro, argumento fundidos em uma história baseada no que sobrou de uma era difícil, para a instalação dos EUA modernos.
    Recomendo fortemente!
    Alan
    Alan

    5 seguidores 220 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de novembro de 2023
    Quem está a procura de um bom faroeste para assistir pode ver este sem medo. Trata-se de um filme mordaz, mas que também diverte. A duração do filme é a necessária para para narrar a trajetória dos bandos com detalhes que enriquecem a película.
    Frank Fonda
    Frank Fonda

    4 seguidores 133 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de dezembro de 2022
    Não gostava de faroestes Ate Conhecer esse Aqui,Pekinpah Fez uma Verdadeira Obra Prima Do Gênero Faroeste, Com um elenco de mal encarados de fazer inveja a Quentin Tarantino.
    Israel Barbosa
    Israel Barbosa

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de junho de 2022
    Filme sensacional! Uma obra que vai além do seu tempo para dizer aquilo que só o futuro pode revelar!
    Henrique Santos
    Henrique Santos

    3 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 23 de agosto de 2020
    Tinha tudo para ser um clássico, mas a história por vezes se torna cansativa com cenas um tantos tolas.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.939 seguidores 2.818 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de dezembro de 2016
    Obra prima do cinema mundial! nota máxima para esse filme incrível de Western, atuações espetaculares de Willian Holden e Ernest Borgnine e uma história espetacular!!!
    Marcão
    Marcão

    18 seguidores 81 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2016
    A abertura do faroeste “Meu Ódio Será Sua Herança” (The Wild Bunch, EUA, 1969) possui uma intrigante simetria com a longa e antológica seqüência final do longa-metragem. O filme começa com um grupo de policiais uniformizados, montados a cavalo, entrando numa pequena cidade norte-americana. O bando cruza com crianças que brincam no meio da rua, perto dos trilhos de um trem. Algumas tomadas esparsas mostram que a brincadeira infantil é um bocado cruel: os meninos jogaram escorpiões no meio de um formigueiro, e os bichos venenosos estão sendo devorados pelas formigas.

    “Meu Ódio Será Sua Herança” encerra enfocando os remanescentes do mesmo grupo de homens que aparece no princípio. Eles não são policiais, e sim uma quadrilha de assaltantes de banco; aquele era apenas um disfarce, como o espectador logo vai descobrir, na movimentada e sangrenta seqüência que abre o filme com gosto de pólvora. Não há heróis aqui, nem vilões. Todo o longo espectro de personagens é moralmente questionável.

    Na ocasião do fim do longa, os bandoleiros estão no México, e se dirigem para resgatar um dos membros do grupo, preso por um rebelde paramilitar chamado General Mapache (Emilio Fernandez). O violentíssimo tiroteio que se segue não apenas encerra o filme de maneira brilhante, mas fecha um círculo e explica a cena dos escorpiões da abertura; os escorpiões são uma metáfora para os bandidos.

    Os escorpiões são intrigantes porque jamais estiveram no roteiro do longa-metragem. Na verdade, eles foram uma sugestão de Emilio Fernandez, que contou ao cineasta Sam Peckinpah como se divertia no deserto mexicano, quando era menino. Peckinpah percebeu a fascinante simetria e filmou o ataque das formigas aos escorpiões abusando de planos-detalhe. Ao fazê-lo, acabou concebendo uma das aberturas mais estranhas, criativas e interessantes do cinema contemporâneo.

    Enquanto filmava nos sets poeirentos do México, é possível que o diretor não soubesse que estava colocando uma pá de cal no já combalido gênero western. Adepto dos chamados westerns crepusculares, que lamentavam a proximidade do fim do gênero por causa do crescente desinteresse das novas gerações de espectadores, “Meu Ódio Será Sua Herança” transportava para a história este lamento. Foi uma despedida honrosa e adequada, já que o filme não é ambientado nos anos de ouro do Velho Oeste, mas em 1913.

    Às vésperas da Revolução Mexicana, o antigo código de honra dos homens violentos e beberrões já não valia mais nada. O mundo agora era urbano. Botas viravam sapatos engraxados, revólveres transformavam-se em metralhadoras. A violência migrava dos descampados empoeirados para as cidades grandes. O Velho Oeste dava os últimos suspiros. Esse é o grande tema da obra de Sam Peckinpah, e também o pano de fundo do mais controverso e impactante dos filme que dirigiu.

    O crítico Roger Ebert lembra que, em 1969, “Meu Ódio Será Sua Herança” foi recebido da mesma forma que “Clube da Luta” o foi em 1999: sob acusações pesadas de ser hiperviolento e gratuito, até mesmo fascista. Para alguns, Peckinpah glorificava a violência. Reza a lenda que o astro William Holden teve uma violenta briga com o cineasta, após ver o filme pronto e odiar o resultado final. A verdade é o filme é tremendamente violento mesmo: somente no verdadeiro balé de sangue que é o duelo final, Peckinpah gastou doze dias e mais de 10 mil cartuchos de bala de festim.

    Sim, é verdade que o filme apresentou uma nova maneira de representar a violência no cinema, utilizando pela primeira vez a câmera lenta para mostrar mortes. Caprichando no sangue e no estilo, Peckinpah enfatizava o sangue e fazia as mortes ganharem um significado simbólico e poético que ultrapassa a morte em si. No cinema dele, morrer dói para caramba. Mas muita gente não entendeu.

    A péssima recepção do filme pelas platéias foi ajudada pela estrutura narrativa incomum. Um filme tradicional enfatiza o enredo ou os personagens; “Meu Ódio Será Sua Herança” não faz nenhum dos dois. Pike (William Holden) lidera o bando de assaltantes que se encaminha para uma última missão, que é roubar um trem carregado de armas para um rebelde mexicano. Eles são perseguidos por um grupo, liderado por Deke Thornton (Robert Ryan), cujo objetivo é capturar ou matar Pike.

    Os dois já foram parceiros, anos antes, mas algo separou seus caminhos. Nenhum deles é retratado com profundidade; Peckinpah só oferece fragmentos do passado. Pike e Deke são homens duros, que mostram nos rostos cansados e nos ombros caídos o peso dos anos. Ambos são melancólicos. Sabem que estão ultrapassados pelo tempo. Sabem que o fim está próximo.

    O grupo de Pike bebe o tempo todo e freqüentemente cai na gargalhada com piadas bobas, como se estivesse à beira da histeria. O personagem de William Holden, ruminando as palavras e com o olhar perdido no horizonte, resume perfeitamente o clima do filme: eles pertencem ao passado. Não há futuro possível para gente assim.

    “Meu Ódio Será Sua Herança” documenta a melancolia do fim de uma era, a troca de guarda entre duas gerações muito diferentes. E, na medida que encerrou o tempo dos faroestes e inaugurou a fase da hiperviolência, representou a mesma coisa para Hollywood. Pouquíssimos filmes têm essa honra de serem marcos divisórios. Por isso, este aqui é um clássico inesquecível.
    é o melhor western que já vi, eu tinha uns 30 anos qdo assisti pela primeira vez, é sensacional.
    Wayme G
    Wayme G

    8 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 25 de setembro de 2018
    Para mim este é o melhor western americano que já assisti, tem uma ótima trama e interpretação de William Holden.
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